Comunicação, Desenvolvimento E Sustentabilidade Vol. II

Apesar da diversidade de interesses e aproximações que norteiam a coleção Relações Públicas e comunicação organizacional – Dos fundamentos às práticas, os textos que compõem este volume têm algo em comum: a reflexão sobre a temática do desenvolvimento e da sustentabilidade.

Tratam-se de temas incontornáveis no estudo das relações que hoje se estabelecem, continuamente, entre organizações e públicos, numa sociedade em rede e fortemente mediatizada.
Inclusão social e digital, cidadania e participação, responsabilidade social e ambiental, são alguns dos conceitos relacionados com o tema do desenvolvimento e sustentabilidade que se cruzam e interpelam ao longo dos nove capítulos aqui reunidos. A importância de envolver todos os parceiros sociais (empresas, governos, sociedade civil) na discussão sobre as políticas sociais e ambientais há muito que se encontra na agenda internacional. No caso europeu, em especial, são vários os marcos na defesa do Desenvolvimento Sustentável e da Responsabilidade Social Empresarial que continuam até hoje a ecoar no espaço público. Destaque-se, por exemplo, o Relatório Brundtland, “Our common future”, ou o Livro Verde da Comissão Europeia. O primeiro deu voz à visão crítica do modelo de desenvolvimento adoptado pelos países industrializados e reproduzido pelas nações em desenvolvimento, apontando os riscos de esgotar os recursos naturais ao se continuar com os elevados padrões de produção e de consumo. O Livro Verde da Comissão Europeia também veio propulsionar o debate sobre responsabilidade social empresarial: “um conceito segundo o qual as empresas decidem, numa base voluntária, contribuir para uma sociedade mais justa e para um ambiente mais limpo”.
A temática do desenvolvimento e da sustentabilidade não pode ser abordada sem uma visão alicerçada no social, nas redes de relações e assimetrias que se encontram no seio da sociedade e no papel da comunicação para as mitigar. Portanto, a comunicação, incluindo as Relações Públicas, têm que superar o seu papel instrumental para se elevar a um lugar de viabilizadora de processos comunicacionais que deem voz aos distintos segmentos e grupos sociais, numa perspectiva participativa, horizontal e plural. Ao longo de décadas, especialmente nos Países periféricos, a comunicação para o desenvolvimento amparou processos que intensificaram as assimetrias sociais, mas nos últimos anos, têm surgido experiências e reflexões no sentido contrário, inclusive a partir da emergência da preocupação com a sustentabilidade, seja ambiental, social ou mesmo econômica.

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Inclusão social e digital, cidadania e participação, responsabilidade social e ambiental, são alguns dos conceitos relacionados com o tema do desenvolvimento e sustentabilidade que se cruzam e interpelam ao longo dos nove capítulos aqui reunidos. A importância de envolver todos os parceiros sociais (empresas, governos, sociedade civil) na discussão sobre as políticas sociais e ambientais há muito que se encontra na agenda internacional. No caso europeu, em especial, são vários os marcos na defesa do Desenvolvimento Sustentável e da Responsabilidade Social Empresarial que continuam até hoje a ecoar no espaço público. Destaque-se, por exemplo, o Relatório Brundtland, “Our common future”, ou o Livro Verde da Comissão Europeia. O primeiro deu voz à visão crítica do modelo de desenvolvimento adoptado pelos países industrializados e reproduzido pelas nações em desenvolvimento, apontando os riscos de esgotar os recursos naturais ao se continuar com os elevados padrões de produção e de consumo. O Livro Verde da Comissão Europeia também veio propulsionar o debate sobre responsabilidade social empresarial: “um conceito segundo o qual as empresas decidem, numa base voluntária, contribuir para uma sociedade mais justa e para um ambiente mais limpo”.
A temática do desenvolvimento e da sustentabilidade não pode ser abordada sem uma visão alicerçada no social, nas redes de relações e assimetrias que se encontram no seio da sociedade e no papel da comunicação para as mitigar. Portanto, a comunicação, incluindo as Relações Públicas, têm que superar o seu papel instrumental para se elevar a um lugar de viabilizadora de processos comunicacionais que deem voz aos distintos segmentos e grupos sociais, numa perspectiva participativa, horizontal e plural. Ao longo de décadas, especialmente nos Países periféricos, a comunicação para o desenvolvimento amparou processos que intensificaram as assimetrias sociais, mas nos últimos anos, têm surgido experiências e reflexões no sentido contrário, inclusive a partir da emergência da preocupação com a sustentabilidade, seja ambiental, social ou mesmo econômica.

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