Sólon De Atenas

A obra estimula uma reflexão específica sobre o tema Cidadania e Educação, iluminada com a leitura dos autores antigos, a começar por Sólon, o ateniense.

O assunto tratado nessa obra foi objeto de pesquisas para a tese de doutoramento Sólon, Uma Paideia Para A Cidadania, apresentada à Faculdade de Educação da USP em 1973, mas mereceu, para a atual publicação, um reexame mais abrangente, tanto no que se refere à bibliografia quanto à forma.

Assim, simplificamos o texto original, reelaborando-o, às vezes deixando de lado observações mais adequadas a um trabalho que visava, então, à obtenção de um grau acadêmico.

Na verdade, com essa iniciativa, desejamos estimular uma reflexão específica sobre o tema "Cidadania e Educação", que, em nosso modo de ver, pode ser iluminada com a leitura dos autores antigos, a começar por Sólon, o ateniense.

Sólon viveu num momento conturbado, de crise social e política, agravado pela generalização do uso da moeda, que abalara os antigos padrões de trocas entre os concidadãos.

Os camponeses sucumbiam sob o peso das dívidas, tendo suas terras hipotecadas aos ricos aristocratas e muitos cidadãos eram constrangidos a empenhar a própria pessoa e as de seus familiares, e muitos acabavam sendo vendidos como escravos ou exilados em terras estranhas.

É evidente que tais problemas criavam um fermento de revolta, que, em outras cidades, havia provocado explosões de graves consequências.

De outro lado, os cidadãos das classes intermediárias, reinvindicavam maior participação no poder político, concentrado nas mãos dos ricos oligarcas, e os mais pobres reclamavam o perdão das dívidas e uma nova repartição do poder e das terras.

Nessas circunstâncias é que Sólon foi escolhido como árbitro e executou as reformas que julgava necessárias, pautadas pelo ideário que já vinha expondo, há algum tempo.

Sólon agiu com equidade e equilíbrio, não deixou de condenar os oligarcas, restringindo-lhes o poder e refreando as suas ambições, mas também não aderiu inteiramente aos reclamos do povo, que pretendia derrubar a ordem existente, provavelmente provocando uma catástrofe social e política.

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A obra estimula uma reflexão específica sobre o tema Cidadania e Educação, iluminada com a leitura dos autores antigos, a começar por Sólon, o ateniense.

O assunto tratado nessa obra foi objeto de pesquisas para a tese de doutoramento Sólon, Uma Paideia Para A Cidadania, apresentada à Faculdade de Educação da USP em 1973, mas mereceu, para a atual publicação, um reexame mais abrangente, tanto no que se refere à bibliografia quanto à forma.

Assim, simplificamos o texto original, reelaborando-o, às vezes deixando de lado observações mais adequadas a um trabalho que visava, então, à obtenção de um grau acadêmico.

Na verdade, com essa iniciativa, desejamos estimular uma reflexão específica sobre o tema “Cidadania e Educação”, que, em nosso modo de ver, pode ser iluminada com a leitura dos autores antigos, a começar por Sólon, o ateniense.

Sólon viveu num momento conturbado, de crise social e política, agravado pela generalização do uso da moeda, que abalara os antigos padrões de trocas entre os concidadãos.

Os camponeses sucumbiam sob o peso das dívidas, tendo suas terras hipotecadas aos ricos aristocratas e muitos cidadãos eram constrangidos a empenhar a própria pessoa e as de seus familiares, e muitos acabavam sendo vendidos como escravos ou exilados em terras estranhas.

É evidente que tais problemas criavam um fermento de revolta, que, em outras cidades, havia provocado explosões de graves consequências.

De outro lado, os cidadãos das classes intermediárias, reinvindicavam maior participação no poder político, concentrado nas mãos dos ricos oligarcas, e os mais pobres reclamavam o perdão das dívidas e uma nova repartição do poder e das terras.

Nessas circunstâncias é que Sólon foi escolhido como árbitro e executou as reformas que julgava necessárias, pautadas pelo ideário que já vinha expondo, há algum tempo.

Sólon agiu com equidade e equilíbrio, não deixou de condenar os oligarcas, restringindo-lhes o poder e refreando as suas ambições, mas também não aderiu inteiramente aos reclamos do povo, que pretendia derrubar a ordem existente, provavelmente provocando uma catástrofe social e política.

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