Educação Permanente Em Saúde Para Os Trabalhadores Do SUS

O interesse pelo tema da pesquisa, o Sistema Único de Saúde (SUS) e a formação de seus trabalhadores, nasceu de inquietações e necessidades vivenciadas durante a vida profissional na prática, na docência e na pesquisa, fruto das relações de trabalho e das experiências construídas na
área da saúde pública.


A atividade profissional da pesquisadora, desenvolvida nas unidades de saúde do município de Franca/SP, leva a testemunhar na prática diária que, o saber fazer não corresponde ao saber saber, ou seja, com o conhecimento acumulado pela área da saúde.
Este estado de coisas torna-se ainda mais lamentável quando "[...] se busca um outro tipo de avanço do saber, o saber ser, que se expressa por atitudes de solidariedade, civilidade, compartilhamento, responsabilidade e ética".
São essas preocupações vivenciadas no cotidiano de trabalho, tanto quanto os conflitos e outros problemas que aí emergem, que exigem análises, debates e propostas, motivam a busca de conhecimentos e de respostas para problemas que impedem a qualidade de vida e da saúde da população.
Essa ideia subsidia o pensar e o agir profissional com rigor científico e também insere a importância da pesquisa nesse universo.
A escolha deste tema, portanto, faz parte da construção pessoal e profissional da pesquisadora, aprofundada quando a Educação Permanente em Saúde (EPS) foi regulamentada como estratégia político-pedagógica para fortalecimento e implementação do SUS.
É a oportunidade de se contar com a contribuição da pesquisa para ampliar o conhecimento a respeito do SUS e desvendar seus avanços, limites e contradições.
Deste modo, realizado a partir de falas, documentos e observação, este estudo tem como objetivo conhecer, analisar e explicar experiências que potencializam a educação permanente em saúde como estratégia para a formação dos trabalhadores da saúde e consolidação do SUS na locorregião de Franca/SP.
Decidiu-se, então, analisar essa realidade enfocando um dos atores do SUS, os trabalhadores da saúde, sem desconsiderar a importância dos usuários, gestores e formadores para a compreensão do processo em pauta.
O interesse imediato nos trabalhadores da saúde deve-se à necessidade sentida, durante vários anos, de buscar respostas para o que se observa no cotidiano dos serviços do SUS: uma formação fragmentada e distante do perfil profissional para o trabalho na saúde pública.

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A atividade profissional da pesquisadora, desenvolvida nas unidades de saúde do município de Franca/SP, leva a testemunhar na prática diária que, o saber fazer não corresponde ao saber saber, ou seja, com o conhecimento acumulado pela área da saúde.
Este estado de coisas torna-se ainda mais lamentável quando “[…] se busca um outro tipo de avanço do saber, o saber ser, que se expressa por atitudes de solidariedade, civilidade, compartilhamento, responsabilidade e ética”.
São essas preocupações vivenciadas no cotidiano de trabalho, tanto quanto os conflitos e outros problemas que aí emergem, que exigem análises, debates e propostas, motivam a busca de conhecimentos e de respostas para problemas que impedem a qualidade de vida e da saúde da população.
Essa ideia subsidia o pensar e o agir profissional com rigor científico e também insere a importância da pesquisa nesse universo.
A escolha deste tema, portanto, faz parte da construção pessoal e profissional da pesquisadora, aprofundada quando a Educação Permanente em Saúde (EPS) foi regulamentada como estratégia político-pedagógica para fortalecimento e implementação do SUS.
É a oportunidade de se contar com a contribuição da pesquisa para ampliar o conhecimento a respeito do SUS e desvendar seus avanços, limites e contradições.
Deste modo, realizado a partir de falas, documentos e observação, este estudo tem como objetivo conhecer, analisar e explicar experiências que potencializam a educação permanente em saúde como estratégia para a formação dos trabalhadores da saúde e consolidação do SUS na locorregião de Franca/SP.
Decidiu-se, então, analisar essa realidade enfocando um dos atores do SUS, os trabalhadores da saúde, sem desconsiderar a importância dos usuários, gestores e formadores para a compreensão do processo em pauta.
O interesse imediato nos trabalhadores da saúde deve-se à necessidade sentida, durante vários anos, de buscar respostas para o que se observa no cotidiano dos serviços do SUS: uma formação fragmentada e distante do perfil profissional para o trabalho na saúde pública.

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