Por Mares Nunca Dantes Navegados: A Aventura Dos Descobrimentos

As ilhas atlânticas ali ao lado; a África e a Índia bem mais distantes; o Brasil do outro lado do mar Oceano; não importava qual o destino, a jornada por mares nunca dantes navegados (ou relativamente desconhecidos) iniciava-se quando homens e mulheres encontravam razões suficientes para trocar Portugal por terras distantes e exóticas.


O que os motivava? Quais as condições que permitiram tal aventura? Como era o cotidiano a bordo? O que encontraram no trajeto? Chegariam? Realizariam seus sonhos?
Acompanhar os dramas pessoais e coletivos da gente embarcada nos navios lusitanos, ao tempo dos Descobrimentos e das Grandes Navegações, é uma tarefa complexa. Ultrapassa a mera repetição de dados, contidos na bibliografia já escrita sobre o tema, envolve pesquisa em documentação manuscrita do período e conhecimento das mentalidades em voga, da economia, da política e da sociedade no passado, domínios do historiador. Este livro está construído sobre essa base toda, o que não significa que deixa de ser acessível e prazeroso, mas, sim, que procura guiar o leitor em uma aventura pelos mares, do século XV ao XVII, sem cometer anacronismos e erros, tão comuns em obras de autores menos aparelhados.
Aqui, conheceremos as ambições de Portugal e dos portugueses, explicadas dentro do contexto da época. Preparativos para as viagens de naus e caravelas aparecem com toda a movimentação humana e logística que a empreitada envolvia. Abastecido o navio, seguiremos rumo ao mar aberto, ao lado de passageiros e marujos, prostitutas e religiosos, oficiais e degredados, comerciantes e escravos. Veremos o dia a dia a bordo, retratado com todo o realismo: privações, perigos e invariáveis conflitos sociais.
O inferno podia se instalar durante tempestades, calmarias e naufrágios. Sendo assim, não deixaremos de conhecer a luta pela sobrevivência, entre os embarcados. E, se a travessia marítima não era fácil, o desembarque, na África, na Ásia ou na América, também podia reservar surpresas e situações perigosas.
Deparando-se com realidades totalmente diversas da vivida no Velho Mundo, marujos e colonos tornaram-se os principais protagonistas de encontros e desencontros culturais, violências e conflitos com os nativos, em cenários de destruição, exploração e extermínio.
Ao mesmo tempo, relações comerciais foram desenvolvidas. Povoados e cidades sugiram. A paisagem foi modificada. Um novo mundo começava a ser criado.
Paraíso ou inferno? É o que veremos em Por mares nunca dantes navegados.

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As ilhas atlânticas ali ao lado; a África e a Índia bem mais distantes; o Brasil do outro lado do mar Oceano; não importava qual o destino, a jornada por mares nunca dantes navegados (ou relativamente desconhecidos) iniciava-se quando homens e mulheres encontravam razões suficientes para trocar Portugal por terras distantes e exóticas.
O que os motivava? Quais as condições que permitiram tal aventura? Como era o cotidiano a bordo? O que encontraram no trajeto? Chegariam? Realizariam seus sonhos?
Acompanhar os dramas pessoais e coletivos da gente embarcada nos navios lusitanos, ao tempo dos Descobrimentos e das Grandes Navegações, é uma tarefa complexa. Ultrapassa a mera repetição de dados, contidos na bibliografia já escrita sobre o tema, envolve pesquisa em documentação manuscrita do período e conhecimento das mentalidades em voga, da economia, da política e da sociedade no passado, domínios do historiador. Este livro está construído sobre essa base toda, o que não significa que deixa de ser acessível e prazeroso, mas, sim, que procura guiar o leitor em uma aventura pelos mares, do século XV ao XVII, sem cometer anacronismos e erros, tão comuns em obras de autores menos aparelhados.
Aqui, conheceremos as ambições de Portugal e dos portugueses, explicadas dentro do contexto da época. Preparativos para as viagens de naus e caravelas aparecem com toda a movimentação humana e logística que a empreitada envolvia. Abastecido o navio, seguiremos rumo ao mar aberto, ao lado de passageiros e marujos, prostitutas e religiosos, oficiais e degredados, comerciantes e escravos. Veremos o dia a dia a bordo, retratado com todo o realismo: privações, perigos e invariáveis conflitos sociais.
O inferno podia se instalar durante tempestades, calmarias e naufrágios. Sendo assim, não deixaremos de conhecer a luta pela sobrevivência, entre os embarcados. E, se a travessia marítima não era fácil, o desembarque, na África, na Ásia ou na América, também podia reservar surpresas e situações perigosas.
Deparando-se com realidades totalmente diversas da vivida no Velho Mundo, marujos e colonos tornaram-se os principais protagonistas de encontros e desencontros culturais, violências e conflitos com os nativos, em cenários de destruição, exploração e extermínio.
Ao mesmo tempo, relações comerciais foram desenvolvidas. Povoados e cidades sugiram. A paisagem foi modificada. Um novo mundo começava a ser criado.
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