A Tradição Da Civilidade Nos Livros De Leitura No Império E Na Primeira República

A Tradição Da Civilidade Nos Livros De Leitura No Império E Na Primeira República - Pensar a emergência do livro como tecnologia que se expande e se diversifica em virtude das mutações pelas quais passa a sociedade, indagar esta matéria – o livro – como fonte e objeto para a história da educação se constitui em um interesse que, no Brasil, foi intensificado nas duas últimas décadas.
Nesses últimos vinte anos, com a consolidação da pesquisa e da pós-graduação, vimos multiplicar o interesse pelos livros, inscrevendo-se nesse universo, de modo particular, aqueles destinados às escolas.


Interesse patrocinado por orientações diversas. Parte dele se encontra associada à compreensão de como determinados saberes assumiram legitimidade, considerados necessários como parte de um patrimônio a ser tornado comum e, portanto, escolarizados: a língua materna, cálculo, religião, história, geografia e ciências da natureza, dentre outros. Interesse ampliado, por sua vez, com a consolidação, transformação, desdobramentos e falências desses campos disciplinares e, no interior deles, pela legitimidade adquirida por tais saberes no tecido social e na escola.
A multiplicação dos estudos a respeito do livro também pode ser compreendida pelo vetor dos que se dedicam a investigar estratégias editoriais, autorais e também as dos próprios leitores. Trata-se, portanto, de observar que a história dos livros escolares se vê associada a interesses variados, posições e perspectivas distintas, colaborando, por sua vez, para constituir determinados domínios de saber.
É o saber sobre o livro que se redobra em um saber particular, que busca se legitimar por meio de relações que estão sendo forjadas em diferentes áreas do conhecimento, como história, comunicação, literatura, e antropologia.
Hoje em dia, vários autores se voltam para este objeto com o intuito de melhor compreender as relações nas quais eles estão envolvidos, bem como as funções por ele exercidas, mas cabe ressaltar que esse fenômeno é recente.
No Brasil, o crescimento do interesse pela literatura de caráter pedagógico e, pelo livro escolar de modo mais específico, também pode ser identificado. Tal fenômeno certamente se encontra associado à produção internacional existente acerca dos livros destinados à escola e a organização de redes de pesquisa em torno desta problemática.

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A Tradição Da Civilidade Nos Livros De Leitura No Império E Na Primeira República – Pensar a emergência do livro como tecnologia que se expande e se diversifica em virtude das mutações pelas quais passa a sociedade, indagar esta matéria – o livro – como fonte e objeto para a história da educação se constitui em um interesse que, no Brasil, foi intensificado nas duas últimas décadas.
Nesses últimos vinte anos, com a consolidação da pesquisa e da pós-graduação, vimos multiplicar o interesse pelos livros, inscrevendo-se nesse universo, de modo particular, aqueles destinados às escolas.
Interesse patrocinado por orientações diversas. Parte dele se encontra associada à compreensão de como determinados saberes assumiram legitimidade, considerados necessários como parte de um patrimônio a ser tornado comum e, portanto, escolarizados: a língua materna, cálculo, religião, história, geografia e ciências da natureza, dentre outros. Interesse ampliado, por sua vez, com a consolidação, transformação, desdobramentos e falências desses campos disciplinares e, no interior deles, pela legitimidade adquirida por tais saberes no tecido social e na escola.
A multiplicação dos estudos a respeito do livro também pode ser compreendida pelo vetor dos que se dedicam a investigar estratégias editoriais, autorais e também as dos próprios leitores. Trata-se, portanto, de observar que a história dos livros escolares se vê associada a interesses variados, posições e perspectivas distintas, colaborando, por sua vez, para constituir determinados domínios de saber.
É o saber sobre o livro que se redobra em um saber particular, que busca se legitimar por meio de relações que estão sendo forjadas em diferentes áreas do conhecimento, como história, comunicação, literatura, e antropologia.
Hoje em dia, vários autores se voltam para este objeto com o intuito de melhor compreender as relações nas quais eles estão envolvidos, bem como as funções por ele exercidas, mas cabe ressaltar que esse fenômeno é recente.
No Brasil, o crescimento do interesse pela literatura de caráter pedagógico e, pelo livro escolar de modo mais específico, também pode ser identificado. Tal fenômeno certamente se encontra associado à produção internacional existente acerca dos livros destinados à escola e a organização de redes de pesquisa em torno desta problemática.

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