Quando A Purpurina Não Reluz

Quando A Purpurina Não Reluz contói uma abordagem pelo viés da gestão pública, envolvendo recursos financeiros, ideologias políticas, culturais e religiosas

Purpurina é o nome que identifica a substância corante de raízes de ervas da família das melastomatáceas, natural do Brasil, de flores purpúreas, em cachos, e identifica também pós metálicos, prateados, dourados ou acobreados muito utilizados artisticamente em diversas expressões, para acabamentos que requerem efeitos reluzentes.

Utilizado metaforicamente por Euclides Moreira neste estudo de caso, como ele mesmo classifica esta obra, serve de pretexto para discorrer sobre uma das expressões mais fortes da cultura popular que é o Carnaval, especificamente, mais sobre uma das vertentes desta manifestação em São Luís, a partir de um episódio acontecido em Fevereiro de 2013, ocasionado com a falta da montagem de uma passarela para desfiles de escolas de samba, blocos e outras manifestações do gênero.

A abordagem feita por ele foi construída pelo viés da gestão pública, envolvendo recursos financeiros, ideologias políticas, culturais e religiosas.

Em primeiro momento, somos surpreendidos com a possibilidade de tratar-se de um desabafo passional feito por um ex-gestor do órgão municipal responsável pela cultura popular da cidade.

Com o discorrer de sua abordagem evidenciando enfaticamente possíveis danos causados pela falta da montagem da passarela, chegamos a pensar sobre a real necessidade de sua existência e qual a sua contribuição para tais manifestações como elemento importante de identidade cultural.

Acreditamos que outras administrações públicas anteriores também não viram tanta relevância na citada estrutura, tanto que nunca construíram uma definitiva (que atenderia a outras manifestações, não só carnavalescas), desejo tão almejado por alguns dirigentes de entidades representativas do carnaval, jamais realizado.

Entendemos que a purpurina que não reluz, é por que ficou embaçada, envelhecida, ou talvez tenha virado cinza.

Esta obra nos traz uma reflexão sobre gestão de políticas culturais, onde interesses individuais ou corporativos sobrepõem-se aos da coletividade na manutenção e conservação das identidades culturais.

O que não reluz é a manifestação cultural quando embargada pela gestão engessada.

https://iieb.org.br/wp-content/uploads/2019/02/Livro_SFX_WEB_reduzido.pdf

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Utilizado metaforicamente por Euclides Moreira neste estudo de caso, como ele mesmo classifica esta obra, serve de pretexto para discorrer sobre uma das expressões mais fortes da cultura popular que é o Carnaval, especificamente, mais sobre uma das vertentes desta manifestação em São Luís, a partir de um episódio acontecido em Fevereiro de 2013, ocasionado com a falta da montagem de uma passarela para desfiles de escolas de samba, blocos e outras manifestações do gênero.

A abordagem feita por ele foi construída pelo viés da gestão pública, envolvendo recursos financeiros, ideologias políticas, culturais e religiosas.

Em primeiro momento, somos surpreendidos com a possibilidade de tratar-se de um desabafo passional feito por um ex-gestor do órgão municipal responsável pela cultura popular da cidade.

Com o discorrer de sua abordagem evidenciando enfaticamente possíveis danos causados pela falta da montagem da passarela, chegamos a pensar sobre a real necessidade de sua existência e qual a sua contribuição para tais manifestações como elemento importante de identidade cultural.

Acreditamos que outras administrações públicas anteriores também não viram tanta relevância na citada estrutura, tanto que nunca construíram uma definitiva (que atenderia a outras manifestações, não só carnavalescas), desejo tão almejado por alguns dirigentes de entidades representativas do carnaval, jamais realizado.

Entendemos que a purpurina que não reluz, é por que ficou embaçada, envelhecida, ou talvez tenha virado cinza.

Esta obra nos traz uma reflexão sobre gestão de políticas culturais, onde interesses individuais ou corporativos sobrepõem-se aos da coletividade na manutenção e conservação das identidades culturais.

O que não reluz é a manifestação cultural quando embargada pela gestão engessada.

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