Macacos

A vida na Terra é um rio que começou a correr há 3,5 bilhões de anos e chegou até você e mim. no meio de uma diversidade espetacular: leões, mosquitos, coqueiros, bactérias, algas marinhas e dezenas de milhões de outras espécies. Veja o caso dos dinossauros.

Dominaram o planeta por mais de 200 milhões de anos e sumiram num piscar de olhos, varridos por um meteoro que abriu uma cratera de dez quilômetros, no México. A poeira levantada e os vulcões que entraram em atividade como conseqüência do impacto poluíram tanto a atmosfera que a Terra ficou no escuro e os dinossauros foram extintos, para azar deles. E sorte nossa: um desvio de milésimo de grau na órbita do meteoro e eles estariam aí até hoje, enormes, predadores, sem deixar qualquer espaço para que surgisse algo parecido com o homem na face da Terra. Enquanto os dinossauros existiam, os mamíferos não passavam de uns poucos roedores noturnos apavorados nas tocas.
Indiferente à tragédia dos desaparecidos, o rio da vida seguiu seu destino impiedoso de formar novas espécies e abandoná-las à própria sorte. Estima-se que as 30 milhões de espécies que existem hoje correspondam a apenas 1% das 3 bilhões que já existiram. O
resto foi extinto. Há uma tração de minuto evolucionário, na África,
surgiu um primata diferente dos macacos comuns: era grande e não tinha rabo. Esse ancestral teve cinco descendentes: orangotango, gorila, homem, chimpanzé e bonobo.
O orangotango é o mais velho, apareceu há 12 milhões de anos. Depois nasceu o gorila (8 milhões), seguido pelo homem (5 milhões). Os irmãos mais novos, chimpanzés e bonobos.são gêmeos não-iguais, nascidos há 3 milhões de anos.
Veja agora os besouros. Há mais de 300 mil espécies desses insetos (alguns acham que há mais de 1 milhão), mas, apesar das diferenças de cor. tamanho e formato do corpo, para nós são todos iguais: besouros.
Em termos genéticos, no entanto, a diferença de uma espécie de besouro para outra pode ser muito maior do que a que nos separa dos quatro grandes primatas.
Com os chimpanzés e bonobos, por exemplo, compartilhamos mais de 98% dos genes. A explicação para serem eles quem são e nós o que somos fica por conta de menos de 2% dos 100 mil genes que constituem nosso patrimônio genético.

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Indiferente à tragédia dos desaparecidos, o rio da vida seguiu seu destino impiedoso de formar novas espécies e abandoná-las à própria sorte. Estima-se que as 30 milhões de espécies que existem hoje correspondam a apenas 1% das 3 bilhões que já existiram. O
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O orangotango é o mais velho, apareceu há 12 milhões de anos. Depois nasceu o gorila (8 milhões), seguido pelo homem (5 milhões). Os irmãos mais novos, chimpanzés e bonobos.são gêmeos não-iguais, nascidos há 3 milhões de anos.
Veja agora os besouros. Há mais de 300 mil espécies desses insetos (alguns acham que há mais de 1 milhão), mas, apesar das diferenças de cor. tamanho e formato do corpo, para nós são todos iguais: besouros.
Em termos genéticos, no entanto, a diferença de uma espécie de besouro para outra pode ser muito maior do que a que nos separa dos quatro grandes primatas.
Com os chimpanzés e bonobos, por exemplo, compartilhamos mais de 98% dos genes. A explicação para serem eles quem são e nós o que somos fica por conta de menos de 2% dos 100 mil genes que constituem nosso patrimônio genético.

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