Terapia Comportamental E Cognitivo-Comportamental

Quando Watson, em 1913, lançou seu manifesto behaviorista, provavelmente não tinha ideia que seu movimento e sua proposta para a Psicologia, como ciência natural, fosse florescer tanto quanto aconteceu.


De fato, depois de muitos experimentos realizados por ele e por seus orientandos, o movimento behaviorista se subdividiu muito e hoje temos um grande número de propostas de entendimento e de trabalho percebendo o comportamento como matéria de estudo.
Particularmente, a área de aplicação genericamente denominada de Terapia Comportamental e Cognitiva, desenvolve muito conhecimento, tendo sua história contada por vários autores. A versão mais comum dela é que a Terapia Comportamental e Cognitiva originou-se no movimento filosófico denominado “neobehaviorismo”. Por essa razão, autores como Watson (apontado como o fundador do movimento behaviorista), Tolman e Hull (iniciadores do behaviorismo mediacional) e Skinner (proponente do behaviorismo radical) são considerados os precursores de toda e qualquer terapia que possua o adjetivo “comportamental” em seu nome. Com o tempo, parte da vertente cognitivista da Terapia Comportamental também passou a se interessar pela compreensão da construção de significados pelos indivíduos, debruçando -se sobre o estudo dos esquemas emocionais que orientaram essa construção, formando assim, a vertente cognitivo-construtivista da terapia.
Das estruturalistas às funcionalistas, das mecanicistas às contextualistas, das dualistas às monistas, uma gama de terapias comportamentais pode ser encontrada na literatura.
Obviamente, as várias vertentes foram criando técnicas para lidar com as queixas e problemas humanos. Especialmente em terapias - e/ou de terapias - do comportamento foram encontrados vinte e oito termos de referência à Terapia Comportamental na literatura produzida no Brasil entre 1970 e 2001. Esse dado mostra a multiplicidade e a riqueza da produção da área e, decorrente disso, as diversas formas de abordagem do comportamento.
Este livro é um reflexo desse trabalho múltiplo. Seu propósito é organizar claramente as técnicas disponíveis para a árdua e imensa tarefa de diminuir o sofrimento humano. Os esforços conjuntos de Cristiano Nabuco de Abreu e Hélio José Guilhardi foram coroados de êxito. Este Manual Prático de Técnicas em Terapia comportamental, Cognitivo-comportamental e Cognitivo-construtivista organiza, o elenco atualizado de técnicas de forma simples e objetiva, sem perder de vista a seriedade e a profundidade das origens e dos pressupostos de cada uma delas.

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Quando Watson, em 1913, lançou seu manifesto behaviorista, provavelmente não tinha ideia que seu movimento e sua proposta para a Psicologia, como ciência natural, fosse florescer tanto quanto aconteceu.
De fato, depois de muitos experimentos realizados por ele e por seus orientandos, o movimento behaviorista se subdividiu muito e hoje temos um grande número de propostas de entendimento e de trabalho percebendo o comportamento como matéria de estudo.
Particularmente, a área de aplicação genericamente denominada de Terapia Comportamental e Cognitiva, desenvolve muito conhecimento, tendo sua história contada por vários autores. A versão mais comum dela é que a Terapia Comportamental e Cognitiva originou-se no movimento filosófico denominado “neobehaviorismo”. Por essa razão, autores como Watson (apontado como o fundador do movimento behaviorista), Tolman e Hull (iniciadores do behaviorismo mediacional) e Skinner (proponente do behaviorismo radical) são considerados os precursores de toda e qualquer terapia que possua o adjetivo “comportamental” em seu nome. Com o tempo, parte da vertente cognitivista da Terapia Comportamental também passou a se interessar pela compreensão da construção de significados pelos indivíduos, debruçando -se sobre o estudo dos esquemas emocionais que orientaram essa construção, formando assim, a vertente cognitivo-construtivista da terapia.
Das estruturalistas às funcionalistas, das mecanicistas às contextualistas, das dualistas às monistas, uma gama de terapias comportamentais pode ser encontrada na literatura.
Obviamente, as várias vertentes foram criando técnicas para lidar com as queixas e problemas humanos. Especialmente em terapias – e/ou de terapias – do comportamento foram encontrados vinte e oito termos de referência à Terapia Comportamental na literatura produzida no Brasil entre 1970 e 2001. Esse dado mostra a multiplicidade e a riqueza da produção da área e, decorrente disso, as diversas formas de abordagem do comportamento.
Este livro é um reflexo desse trabalho múltiplo. Seu propósito é organizar claramente as técnicas disponíveis para a árdua e imensa tarefa de diminuir o sofrimento humano. Os esforços conjuntos de Cristiano Nabuco de Abreu e Hélio José Guilhardi foram coroados de êxito. Este Manual Prático de Técnicas em Terapia comportamental, Cognitivo-comportamental e Cognitivo-construtivista organiza, o elenco atualizado de técnicas de forma simples e objetiva, sem perder de vista a seriedade e a profundidade das origens e dos pressupostos de cada uma delas.

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