Sentidos Da Geografia Escolar

Este é um livro de aluno na condição de professor para professores que buscam reativar sua condição de aluno. É um trabalho de tecelagem quase pronto, mas intencionalmente incompleto.


Tem início, evolui, mas não tem final; a não ser no texto – múltiplos textos – que gostaria de receber daqueles queridos leitores que pudessem continuá-lo.
Portanto, este é um livro mais que didático. Sua leitura não depende das mediações da sala de aula, nem das intervenções de plano, programas e cursos de capacitação, habitualmente tomados como sinônimo de qualificação da ação docente. É um livro que ultrapassa a didática para acolher um texto em aberto: um texto resultante da interpretação do leitor. Um sexto texto; um sexto sentido.
Explico. Como produto de momentos distintos, na sistematização de minha experiência docente, os cinco artigos compostos aqui não escondem sua aparência fragmentária. Permitem inclusive a leitura “fora de ordem” ou “invertida”, desprezando a sequência dos capítulos propostos. Sabemos que geneticamente não existe uma “ordem” geral para os sentidos humanos. Por que haveria de existir para torná-los metáfora do ensino-aprendizagem da geografia? Pois bem, é diante dessa excitante não-existência que criamos. Por isso resolvi reunir cinco exercícios literário-científicos, atribuindo-lhes um papel fisiológico, em analogia ao aparelho sensorial da anatomia humana. Os cinco sentidos do ser no mundo como cinco sentidos de ensinar-aprender geografia.
Aí parti para o arriscado e desafiante momento de ordená-lo em uma lógica absolutamente duvidosa. Momento político complicado mesmo; mas do qual não abri mão.
Pensei no gênesis existencial de todos nós: o momento do parto, o nascimento do ser. E perguntei: Qual de nossos cinco sentidos poderia representar um primeiro instante de sensibilidade exterior? Considerando o ato de nascer como uma ruptura, ou uma descontinuidade material entre nosso ser e o ser de nossas mães, entendi ser possível pensar uma sequência. Talvez sem muita lógica, mas com a justificativa de fazer ligar os cinco órgãos ou aparelhos que representam nossa captação sensível: pele (tato), boca (paladar), nariz (olfato), ouvidos (audição) e olhos (visão).

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Este é um livro de aluno na condição de professor para professores que buscam reativar sua condição de aluno. É um trabalho de tecelagem quase pronto, mas intencionalmente incompleto.
Tem início, evolui, mas não tem final; a não ser no texto – múltiplos textos – que gostaria de receber daqueles queridos leitores que pudessem continuá-lo.
Portanto, este é um livro mais que didático. Sua leitura não depende das mediações da sala de aula, nem das intervenções de plano, programas e cursos de capacitação, habitualmente tomados como sinônimo de qualificação da ação docente. É um livro que ultrapassa a didática para acolher um texto em aberto: um texto resultante da interpretação do leitor. Um sexto texto; um sexto sentido.
Explico. Como produto de momentos distintos, na sistematização de minha experiência docente, os cinco artigos compostos aqui não escondem sua aparência fragmentária. Permitem inclusive a leitura “fora de ordem” ou “invertida”, desprezando a sequência dos capítulos propostos. Sabemos que geneticamente não existe uma “ordem” geral para os sentidos humanos. Por que haveria de existir para torná-los metáfora do ensino-aprendizagem da geografia? Pois bem, é diante dessa excitante não-existência que criamos. Por isso resolvi reunir cinco exercícios literário-científicos, atribuindo-lhes um papel fisiológico, em analogia ao aparelho sensorial da anatomia humana. Os cinco sentidos do ser no mundo como cinco sentidos de ensinar-aprender geografia.
Aí parti para o arriscado e desafiante momento de ordená-lo em uma lógica absolutamente duvidosa. Momento político complicado mesmo; mas do qual não abri mão.
Pensei no gênesis existencial de todos nós: o momento do parto, o nascimento do ser. E perguntei: Qual de nossos cinco sentidos poderia representar um primeiro instante de sensibilidade exterior? Considerando o ato de nascer como uma ruptura, ou uma descontinuidade material entre nosso ser e o ser de nossas mães, entendi ser possível pensar uma sequência. Talvez sem muita lógica, mas com a justificativa de fazer ligar os cinco órgãos ou aparelhos que representam nossa captação sensível: pele (tato), boca (paladar), nariz (olfato), ouvidos (audição) e olhos (visão).

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