Uso De Animações Em Stop Motion No Ensino De Química

Uso De Animações Em Stop Motion No Ensino De Química apresenta possibilidades para o ensino de eletroquímica para o Ensino Médio e Superior.

Angélica Mattiolli Rodrigues & Gustavo Bizarria Gibin - Uso De Animações Em Stop Motion No Ensino De Química: Uma Proposta Cognitivista

Angélica Mattiolli Rodrigues e Gustavo Bizarria Gibin são autores de Uso De Animações Em Stop Motion No Ensino De Química: Uma Proposta Cognitivista e com ela oferecem ao leitor uma obra que traduz a melhor expectativa de Isaac Asimov e o legado de George Melies. Numa pesquisa envolvendo o ensino de Química, nos apresentam ricas possibilidades para o ensino de eletroquímica para o Ensino Médio ou o Ensino Superior, valendo-se de aplicativos passíveis de serem utilizados pelos alunos, com base no smartphone.

O desenvolvimento de práticas educativas que se baseiam no smartphone e nas técnicas de stop motion fazem parte de um exercício reflexivo que exige sustentação epistemológica, eis um dos aspectos levantados na obra de Angélica e Gustavo. Daí, todo o empenho dos autores em recusar tratamento fetichista da tecnologia e ressaltar que a sua vivência no ensino requer a companhia de obras que se preocupam com temas como: O que é conhecer? Como conhecer? Qual o papel de professor e aluno na construção do conhecimento?

Reside nesse ponto aspectos significantes, que atravessam a obra e que se destacam diante dos meus olhos, de modo a provocar o registro público de três deles, ao menos.

O primeiro é o enfrentamento positivo da Contemporaneidade. Os autores dessa obra decidiram aceitar “a aventura da modernidade”, nos dizeres de Marshal Berman. É essa postura que os fazem se posicionarem diante das novidades provocadas pelo smartphone, enfrentando-as com decisão, criticidade e engenhosidade. Não há recusa, tampouco aceitação tácita, o que se vê nessa obra é o exercício dedicado de apropriação das tecnologias pelo campo do Ensino.

O segundo é a aposta incisiva no diálogo entre professores e alunos. Essa obra nos evidencia que o conhecimento não está “em”, mas, na verdade, reside no “entre”. O emprego do smartphone é válido não apenas pelas ferramentas que disponibiliza, mas pelo contexto social que gera, ao incentivar a construção do conhecimento (algo muito diferente da ideia de transmiti-lo/passá-lo) e de forma coletiva. Produto e processo são indeléveis no ato de educar, conforme expressou, entre outros, o centenário Paulo Freire.

O terceiro é a abertura que comporta quanto ao modo de produzir ciência. Ao defenderem que o ensino ganha com o cinema, Angélica e Gustavo valorizam o feliz encontro entre ciência e arte, de modo que a estética abra caminho pelas veredas do conhecimento epistemológico. Sob esse prisma, cinema em sala de aula não é apenas “legal” e/ou “interessante”, mas uma nova forma de produzir dialógicamente o ensino e o aprendizado.

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Angélica Mattiolli Rodrigues e Gustavo Bizarria Gibin são autores de Uso De Animações Em Stop Motion No Ensino De Química: Uma Proposta Cognitivista e com ela oferecem ao leitor uma obra que traduz a melhor expectativa de Isaac Asimov e o legado de George Melies. Numa pesquisa envolvendo o ensino de Química, nos apresentam ricas possibilidades para o ensino de eletroquímica para o Ensino Médio ou o Ensino Superior, valendo-se de aplicativos passíveis de serem utilizados pelos alunos, com base no smartphone.

O desenvolvimento de práticas educativas que se baseiam no smartphone e nas técnicas de stop motion fazem parte de um exercício reflexivo que exige sustentação epistemológica, eis um dos aspectos levantados na obra de Angélica e Gustavo. Daí, todo o empenho dos autores em recusar tratamento fetichista da tecnologia e ressaltar que a sua vivência no ensino requer a companhia de obras que se preocupam com temas como: O que é conhecer? Como conhecer? Qual o papel de professor e aluno na construção do conhecimento?

Reside nesse ponto aspectos significantes, que atravessam a obra e que se destacam diante dos meus olhos, de modo a provocar o registro público de três deles, ao menos.

O primeiro é o enfrentamento positivo da Contemporaneidade. Os autores dessa obra decidiram aceitar “a aventura da modernidade”, nos dizeres de Marshal Berman. É essa postura que os fazem se posicionarem diante das novidades provocadas pelo smartphone, enfrentando-as com decisão, criticidade e engenhosidade. Não há recusa, tampouco aceitação tácita, o que se vê nessa obra é o exercício dedicado de apropriação das tecnologias pelo campo do Ensino.

O segundo é a aposta incisiva no diálogo entre professores e alunos. Essa obra nos evidencia que o conhecimento não está “em”, mas, na verdade, reside no “entre”. O emprego do smartphone é válido não apenas pelas ferramentas que disponibiliza, mas pelo contexto social que gera, ao incentivar a construção do conhecimento (algo muito diferente da ideia de transmiti-lo/passá-lo) e de forma coletiva. Produto e processo são indeléveis no ato de educar, conforme expressou, entre outros, o centenário Paulo Freire.

O terceiro é a abertura que comporta quanto ao modo de produzir ciência. Ao defenderem que o ensino ganha com o cinema, Angélica e Gustavo valorizam o feliz encontro entre ciência e arte, de modo que a estética abra caminho pelas veredas do conhecimento epistemológico. Sob esse prisma, cinema em sala de aula não é apenas “legal” e/ou “interessante”, mas uma nova forma de produzir dialógicamente o ensino e o aprendizado.

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