O Liberalismo Em Ibero-América

Ao longo do exercício de nossa prática docente — umas vezes por exigência do tema em pauta, outras por nossa particular inclinação ao estudo e à investigação de assuntos relacionados a Latino-américa

— fomos tomando contato com uma certa bibliografia de autores que se preocupavam de modo insistente, reiterativo e radical com a questão da peculiaridade (Augusto Salazar Bondy), originalidade ou autenticidade (Leopoldo Zea) da Filosofia da América Latina e, certamente — uma vez declarada sua inautenticidade (João Cruz Costa) ou carência de originalidade —, com a superação de semelhante situação (Enrique Domingo Dussel).

Foi assim que, ao pretender fazer um Curso de Doutorado, em primeiro lugar, surgiu o tema de nossa tese: O Liberalismo em Iberoamérica. Um Pensamento ‘fora’ do lugar: O Caso da Constituição Política do Império do Brasil (25 de março de 1824); e, em segundo lugar, a busca de uma Universidade que nos acolhesse com nossa inquietude e intenção. Foi também, assim valha a redundância, como chegamos a tomar contato com a Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, com as ilustres autoridades do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, particularmente com as que dignamente coordenam o Curso de Pós-Graduação em História, e, de maneira especial, com nosso competentíssimo Orientador Prof. Dr. Braz Augusto Aquino Brancato, o qual, com maestria e rigor de experimentado investigador, fez o favor de acompanhar-nos desde nossos primeiros passos.
Na Primeira Parte, ao estudar a História da Filosofia em Latino-américa/Ibero-américa e/ou Brasil, procuraremos, por um lado, registrar o fenômeno da imitação, adoção, adaptação ou transplante do que se pode chamar idéias fora do lugar; e, por outro, reconhecer tal fenômeno, inicialmente, como problema e caráter defectivo do que vem sendo identificado como Filosofia Latino-americana/Ibero-americana e/ou Filosofia Brasileira pelos mesmos autores que a historiaram.
Na Segunda Parte, dado que se tratará, em primeiro lugar, de procurar a originalidade de um modo de manifestar-se o Liberalismo em Ibero-américa — que será o Liberalismo Brasileiro exposto privilegiadamente na Constituição Política do Império do Brasil (25 de março de 1824) —; e, em segundo lugar, que este Liberalismo Ibero-americano pertence ao período chamado ciclo da Independência impulsionado — por ação ou reação — graças aos acontecimentos da Península Ibérica; então, nada mais natural que nos vejamos na necessidade de expor o processo histórico contemporâneo do Liberalismo em Espanha e Portugal, visando identificar os possíveis motivos, influências ou razões que desencadearam o processo histórico do Liberalismo no Brasil.
Na Terceira — e última — Parte, procuraremos identificar as diferentes faces do Liberalismo da Modernidade com as quais, devido à poderosa influência da Revolução Francesa, apresentou-se em Ibero-américa, evidentemente, com a clara intenção de revelar — como imaginamos —, apesar das idéias fora do lugar, a originalidade do Liberalismo Brasileiro que nos propusemos investigar.

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Ao longo do exercício de nossa prática docente — umas vezes por exigência do tema em pauta, outras por nossa particular inclinação ao estudo e à investigação de assuntos relacionados a Latino-américa — fomos tomando contato com uma certa bibliografia de autores que se preocupavam de modo insistente, reiterativo e radical com a questão da peculiaridade (Augusto Salazar Bondy), originalidade ou autenticidade (Leopoldo Zea) da Filosofia da América Latina e, certamente — uma vez declarada sua inautenticidade (João Cruz Costa) ou carência de originalidade —, com a superação de semelhante situação (Enrique Domingo Dussel).

Foi assim que, ao pretender fazer um Curso de Doutorado, em primeiro lugar, surgiu o tema de nossa tese: O Liberalismo em Iberoamérica. Um Pensamento ‘fora’ do lugar: O Caso da Constituição Política do Império do Brasil (25 de março de 1824); e, em segundo lugar, a busca de uma Universidade que nos acolhesse com nossa inquietude e intenção. Foi também, assim valha a redundância, como chegamos a tomar contato com a Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, com as ilustres autoridades do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, particularmente com as que dignamente coordenam o Curso de Pós-Graduação em História, e, de maneira especial, com nosso competentíssimo Orientador Prof. Dr. Braz Augusto Aquino Brancato, o qual, com maestria e rigor de experimentado investigador, fez o favor de acompanhar-nos desde nossos primeiros passos.
Na Primeira Parte, ao estudar a História da Filosofia em Latino-américa/Ibero-américa e/ou Brasil, procuraremos, por um lado, registrar o fenômeno da imitação, adoção, adaptação ou transplante do que se pode chamar idéias fora do lugar; e, por outro, reconhecer tal fenômeno, inicialmente, como problema e caráter defectivo do que vem sendo identificado como Filosofia Latino-americana/Ibero-americana e/ou Filosofia Brasileira pelos mesmos autores que a historiaram.
Na Segunda Parte, dado que se tratará, em primeiro lugar, de procurar a originalidade de um modo de manifestar-se o Liberalismo em Ibero-américa — que será o Liberalismo Brasileiro exposto privilegiadamente na Constituição Política do Império do Brasil (25 de março de 1824) —; e, em segundo lugar, que este Liberalismo Ibero-americano pertence ao período chamado ciclo da Independência impulsionado — por ação ou reação — graças aos acontecimentos da Península Ibérica; então, nada mais natural que nos vejamos na necessidade de expor o processo histórico contemporâneo do Liberalismo em Espanha e Portugal, visando identificar os possíveis motivos, influências ou razões que desencadearam o processo histórico do Liberalismo no Brasil.
Na Terceira — e última — Parte, procuraremos identificar as diferentes faces do Liberalismo da Modernidade com as quais, devido à poderosa influência da Revolução Francesa, apresentou-se em Ibero-américa, evidentemente, com a clara intenção de revelar — como imaginamos —, apesar das idéias fora do lugar, a originalidade do Liberalismo Brasileiro que nos propusemos investigar.

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