Leitura E Escrita De Qualidade Para Todos

O Brasil certamente não se tornou um país de leitores ao longo da última década, embora tenha sem dúvida alcançado importantes avanços institucionais. Esses avanços foram particularmente acentuados no aprimoramento da legislação

, no aprofundamento do diálogo com a sociedade civil, no desenho e na implementação de novas iniciativas, ações, programas, e na expansão e no aprofundamento dos programas tradicionais, como o Programa Nacional do Livro Didático (PNLD). No que se refere ao aprofundamento do diálogo com a sociedade civil, destacam-se a criação e funcionamento da Câmara Setorial do Livro, Literatura e Leitura e posteriormente do Colegiado Setorial da Livro, Leitura e Literatura (CSLLL). Esses espaços de diálogo foram fundamentais à construção e aprovação do Plano Nacional de Livro e Leitura (PNLL). No que diz respeito aos avanços institucionais, destacam-se a Lei 10.753, de 30 de Outubro de 2003, que institui a Política Nacional do Livro, e o Decreto 7.559, de 1º de Setembro de 2011, que dispõe sobre o Plano Nacional do Livro e Leitura (PNLL).
Infelizmente, a falta de informações históricas comparáveis e fidedignas – documentando a evolução da capacidade, interesse, hábitos e acesso à leitura da população brasileira – impede uma avaliação precisa do quanto esses visíveis avanços institucionais foram efetivamente traduzidos em incrementos na intensidade e qualidade da leitura no Brasil. Vale ressaltar, no entanto, que a construção de um amplo sistema capaz de monitorar os progressos da leitura no Brasil é uma das metas do Plano Nacional do Livro e Leitura (PNLL).
A evidência disponível revela tanto áreas com progressos rápidos quanto áreas em que o progresso tem sido mais lento. O Indicador Nacional de Alfabetismo Funcional (Inaf) revela que, se por um lado alcançamos avanços significativos nos níveis básicos de alfabetização, por outro lado, praticamente nenhum avanço foi alcançado no que poderia ser considerada a alfabetização plena. A população adulta que declara gostar muito de ler permanece estagnada em 30% há uma década. Segundo o Pisa (Programa Internacional de Avaliação de Alunos), a porcentagem de adolescentes brasileiros que aprecia ir a uma livraria ou biblioteca e que tem na leitura seu passatempo favorito permaneceu constante nos últimos dez anos.

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O Brasil certamente não se tornou um país de leitores ao longo da última década, embora tenha sem dúvida alcançado importantes avanços institucionais. Esses avanços foram particularmente acentuados no aprimoramento da legislação, no aprofundamento do diálogo com a sociedade civil, no desenho e na implementação de novas iniciativas, ações, programas, e na expansão e no aprofundamento dos programas tradicionais, como o Programa Nacional do Livro Didático (PNLD). No que se refere ao aprofundamento do diálogo com a sociedade civil, destacam-se a criação e funcionamento da Câmara Setorial do Livro, Literatura e Leitura e posteriormente do Colegiado Setorial da Livro, Leitura e Literatura (CSLLL). Esses espaços de diálogo foram fundamentais à construção e aprovação do Plano Nacional de Livro e Leitura (PNLL). No que diz respeito aos avanços institucionais, destacam-se a Lei 10.753, de 30 de Outubro de 2003, que institui a Política Nacional do Livro, e o Decreto 7.559, de 1º de Setembro de 2011, que dispõe sobre o Plano Nacional do Livro e Leitura (PNLL).
Infelizmente, a falta de informações históricas comparáveis e fidedignas – documentando a evolução da capacidade, interesse, hábitos e acesso à leitura da população brasileira – impede uma avaliação precisa do quanto esses visíveis avanços institucionais foram efetivamente traduzidos em incrementos na intensidade e qualidade da leitura no Brasil. Vale ressaltar, no entanto, que a construção de um amplo sistema capaz de monitorar os progressos da leitura no Brasil é uma das metas do Plano Nacional do Livro e Leitura (PNLL).
A evidência disponível revela tanto áreas com progressos rápidos quanto áreas em que o progresso tem sido mais lento. O Indicador Nacional de Alfabetismo Funcional (Inaf) revela que, se por um lado alcançamos avanços significativos nos níveis básicos de alfabetização, por outro lado, praticamente nenhum avanço foi alcançado no que poderia ser considerada a alfabetização plena. A população adulta que declara gostar muito de ler permanece estagnada em 30% há uma década. Segundo o Pisa (Programa Internacional de Avaliação de Alunos), a porcentagem de adolescentes brasileiros que aprecia ir a uma livraria ou biblioteca e que tem na leitura seu passatempo favorito permaneceu constante nos últimos dez anos.

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