Múltiplos Olhares

Organizado pelos três primeiros professores do Curso de Comunicação Social/Habilitação em Jornalismo da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) Múltiplos Olhares é resultado de trabalho conjunto que envolve alunos e docentes, além de professores de outras instituições de ensino superior

, de modo a socializar atividades de ensino, pesquisa e extensão amplamente divulgados em eventos locais, regionais, nacionais e internacionais das áreas de comunicação social e de educação. Expressa a relação entre o local e o global, por exemplo, através da análise multifacetada do fenômeno atual da TV digital; evidencia perspectivas acadêmico-científicas de sujeitos envolvidos com a formação do jornalista - tanto acerca da própria formação como da atuação profissional e cidadã em diversos âmbitos da comunidade escolar e não escolar do município de Uberlândia e região; e apresenta diversas posições teóricas críticas relativamente a temas, processos e experiências institucionais associadas aos campos da comunicação e da educação na contemporaneidade.
A cultura requer a perspectiva dos múltiplos olhares, pois é um conceito que implica o plural, a diferença, a diversidade. A cultura, enquanto construção humana, se realiza e materializa na relações que homens e mulheres estabelecem entre si, com a natureza, com a tecnologia, com os saberes e práticas, em determinados contextos e condições. Nessas relações valores, crenças, mitos, ritos e rituais vão se constituindo, vão se tornando realidade nas vozes, olhares, cantos, gestos, danças, músicas, imagens línguas e linguagens. Por isso, tratar a cultura no singular é negligenciar sua marca identitária, ou seja, sua dimensão de multiplicidade nas trilhas, nas formas, nas possibilidades de sua realização e concretização.
Do mesmo modo, a política também não é una nem única. A política, enquanto prática social, histórica, pode assumir diferentes significados, caminhos, dimensões. Pode implicar relações e processos de dominação, controle, alienação, mas pode também se traduzir em relações e processos que buscam a realização da autonomia, da construção da justiça, da solidariedade, a partir do contexto sociocultural e histórico em que estas relações, processos e lutas se desenvolvem. Mas nisso reside o caráter múltiplo da política, pois ela é fundamentalmente processo, relação, prática social.

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A cultura requer a perspectiva dos múltiplos olhares, pois é um conceito que implica o plural, a diferença, a diversidade. A cultura, enquanto construção humana, se realiza e materializa na relações que homens e mulheres estabelecem entre si, com a natureza, com a tecnologia, com os saberes e práticas, em determinados contextos e condições. Nessas relações valores, crenças, mitos, ritos e rituais vão se constituindo, vão se tornando realidade nas vozes, olhares, cantos, gestos, danças, músicas, imagens línguas e linguagens. Por isso, tratar a cultura no singular é negligenciar sua marca identitária, ou seja, sua dimensão de multiplicidade nas trilhas, nas formas, nas possibilidades de sua realização e concretização.
Do mesmo modo, a política também não é una nem única. A política, enquanto prática social, histórica, pode assumir diferentes significados, caminhos, dimensões. Pode implicar relações e processos de dominação, controle, alienação, mas pode também se traduzir em relações e processos que buscam a realização da autonomia, da construção da justiça, da solidariedade, a partir do contexto sociocultural e histórico em que estas relações, processos e lutas se desenvolvem. Mas nisso reside o caráter múltiplo da política, pois ela é fundamentalmente processo, relação, prática social.

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