A Utopia Da Diversidade Nas Escritas De Édouard Glissant E Mia Couto
Ao abordar a obra de Édouard Glissant e Mia Couto, a autora deste livro fala da situação atual que nos envolve: a dos processos de hibridização que se processam em escala planetária, nivelando tensões e pasteurizando diferenças. Ao romper com esse contexto, releva a produtividade das formas não afeitas à lógica estandardizadora e unidirecional dos […]
Pelas Águas Mestiças Da História

A obra Pelas Águas Mestiças Da História: Uma Leitura De ‘O Outro Pé Da Sereia’, De Mia Couto nasceu de uma dissertação de mestrado que tive o prazer e a honra de orientar no Programa de Pós-graduação em Letras da Universidade Federal Fluminense. Passei, por isso mesmo, dois anos com Luana Antunes, sua autora, sempre […]
Estórias Abensonhadas

Depois de quase trinta anos de guerra, Moçambique vive agora um período de paz. Nestas Estórias abensonhadas, o premiado escritor Mia Couto capta um país em transição. Numa prosa poética e carregada das tradições orais africanas, o autor tece pequenas fábulas e registros que, sem irromper em grandes acontecimentos, capturam os movimentos íntimos dessa passagem. […]
Terra Sonâmbula

No Moçambique pós-independência, mergulhado na devastadora guerra civil que se estendeu por dez anos, o velho Tuahir e o menino Muidinga empreendem uma viagem recheada de fantasias míticas. Terra Sonâmbula — considerado pelo júri especial da Feira do Livro de Zimbabwe um dos doze melhores livros africanos do século XX — é um romance em […]
Cada Homem É Uma Raça

Cada Homem É Uma Raça apresenta 11 contos (“estórias”) – “A Rosa Caramela”, “O apocalipse privado do Tio Geguê”, “Rosalinda, a nenhuma”, “O embondeiro que sonhava pássaros”, “A princesa russa”, “O pescador cego”, “O ex-futuro padre e sua pré-viúva”, “Mulher de mim”
Sombras Da Água

O problema de toda e qualquer guerra é que ela não chega de uma vez. Ela demora e em suas demoras a guerra já começa a existir nas pessoas. E mesmo que ainda não se veja os soldados e as mortes em sua terra, já se vê as pessoas se protegendo dos amigos
Poemas Escolhidos

A poesia de Mia Couto é gerida pela perplexidade. Ela realiza um recuo radical em direção ao passado, perseguindo aqueles momentos originais em que o ser humano se formou. Ao espanto corresponde uma imagem primordial: a da semente.
O Rio E A Casa: Imagens Do Tempo Na Ficção De Mia Couto

Nossa leitura da obra de Mia Couto iniciou-se ainda na fase de graduação, com a disciplina literaturas africanas de língua Portuguesa, em 1996. Chamaram-nos a atenção, primeiramente, os poemas do autor; somente depois viemos a saber, pela leitura de alguns textos críticos, que sua obra ficcional era mais vasta e de melhor qualidade