Literatura E Cinema

Os textos que compõem Literatura E Cinema: Malhas Da Imagem respeitam a intermidialidade, que se preocupa com o sistema de transporte de um sentido.

Em tempos mais recentes, o estudo da relação entre Literatura e Cinema tem sido colocado sob a égide do termo intermidialidade. As pesquisas de renomados críticos da relação da Literatura com outras mídias traz, sem dúvida alguma, numerosas contribuições às reflexões já consolidadas pela intersemioticidade. A distinção parte de um fenômeno muito interessante de tecnicização da sociedade, levado bem ao gosto dos norte-americanos e ao arrepio dos europeus.

Os textos que compõem Literatura E Cinema: Malhas Da Imagem respeitam a intermidialidade, que se preocupa com o sistema de transporte de um sentido, mesmo reconhecendo a questão da interferência desse suporte no processo de significação que ele veicula, eles ressentem-se da preocupação com a construção de uma subjetividade por meio de um processo de comparação, um diálogo que jamais abandonou a textura do pensamento.

Os primeiros capítulos discutem as questões da adaptação de forma mais teórica, privilegiando as discussões de natureza técnica. Os demais tendem ao analítico e buscam evidenciar a prática do pensamento comparatista. Todos os textos procuram posicionar o vigor crítico no aprofundamento do estudo da relação entre as artes literárias e cinematográficas.

O conjunto é de natureza híbrida tanto ficcional quanto teórica; o que é bastante salutar, posto que o projeto é contribuir para a visibilidade dos estudos das adaptações da forma mais ampla possível.

Figura entre as referências teóricas dos capítulos nomes de pensadores com distinto posicionamento científico, em alguns casos defendendo argumentos que se opõem (de Gilles Deleuze a Fredric Jameson; de Gerárd Genette a Linda Hutcheon, para ficar apenas nos mais citados entre os capítulos). São analisados filmes de variadas vertentes criativas e produzidos em distintas regiões do planeta (Estados Unidos, Rússia, Brasil e Argentina).

O eixo intelectual sobre o qual pousam as discussões resulta de um entretecimento singular que reflete uma consciência patente: o estudo da Literatura nesse começo de século XXI precisa tomar o caminho da pluralidade, sob pena de ver mitigado o impacto positivo que é capaz de provocar no conhecimento.

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Em tempos mais recentes, o estudo da relação entre Literatura e Cinema tem sido colocado sob a égide do termo intermidialidade. As pesquisas de renomados críticos da relação da Literatura com outras mídias traz, sem dúvida alguma, numerosas contribuições às reflexões já consolidadas pela intersemioticidade. A distinção parte de um fenômeno muito interessante de tecnicização da sociedade, levado bem ao gosto dos norte-americanos e ao arrepio dos europeus.

Os textos que compõem Literatura E Cinema: Malhas Da Imagem respeitam a intermidialidade, que se preocupa com o sistema de transporte de um sentido, mesmo reconhecendo a questão da interferência desse suporte no processo de significação que ele veicula, eles ressentem-se da preocupação com a construção de uma subjetividade por meio de um processo de comparação, um diálogo que jamais abandonou a textura do pensamento.

Os primeiros capítulos discutem as questões da adaptação de forma mais teórica, privilegiando as discussões de natureza técnica. Os demais tendem ao analítico e buscam evidenciar a prática do pensamento comparatista. Todos os textos procuram posicionar o vigor crítico no aprofundamento do estudo da relação entre as artes literárias e cinematográficas.

O conjunto é de natureza híbrida tanto ficcional quanto teórica; o que é bastante salutar, posto que o projeto é contribuir para a visibilidade dos estudos das adaptações da forma mais ampla possível.

Figura entre as referências teóricas dos capítulos nomes de pensadores com distinto posicionamento científico, em alguns casos defendendo argumentos que se opõem (de Gilles Deleuze a Fredric Jameson; de Gerárd Genette a Linda Hutcheon, para ficar apenas nos mais citados entre os capítulos). São analisados filmes de variadas vertentes criativas e produzidos em distintas regiões do planeta (Estados Unidos, Rússia, Brasil e Argentina).

O eixo intelectual sobre o qual pousam as discussões resulta de um entretecimento singular que reflete uma consciência patente: o estudo da Literatura nesse começo de século XXI precisa tomar o caminho da pluralidade, sob pena de ver mitigado o impacto positivo que é capaz de provocar no conhecimento.

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