Turí Ne Terenoehiko

Este livro relata a história da origem do povo terena. O mito da criação foi contado pelo ancião Guilherme Felipe Valério, da Terra Indígena de Dourados.

A Reserva indígena de Dourados fica no cone sul de Mato Grosso do Sul, em território Kaiowá; foi criada pelo SPI, em 1917, com 3.600 hectares, aproximadamente. Por volta de 1920, as políticas de governo incentivaram o recolhimento de famílias terena na reserva e também provenientes da dispersão provocada pela usurpação de suas terras originais. Atualmente, a reserva conta com uma população de, aproximadamente, 15 mil pessoas.

Na comunidade terena restam poucas pessoas falantes da sua língua étnica. São 7 escolas polo, com um contingente de cerca de 250 professores indígenas, além dos não indígenas. Há uma grande preocupação dos 170 professores, participantes da Ação Saberes Indígenas na Escola (ASIE/MEC), com a revitalização das línguas indígenas como elemento cultural fundamental para o fortalecimento da identidade dos povos indígenas.

Este livro relata a história da origem do povo terena. O mito da criação foi contado pelo ancião Guilherme Felipe Valério, morador na Terra Indígena de Dourados, aos professores terena durante uma etapa do curso de formação continuada Ação Saberes Indígenas na Escola.

A história escrita pelos professores indígenas é uma forma de possibilitar às crianças o conhecimento desta versão do mito da criação do povo terena. É um mito contado e recontado, no decorrer do tempo, por comunidades do povo terena em outras terras indígenas no estado de Mato Grosso do Sul e em outros estados que contam com a presença dessa etnia.

Hara kôe né véxetina, apenóvo pohúti hóyeno kóehati Yurikuyuvakae, ákoti êno yoko há’a, yonôti yara kuvéu mêum. Yané kuveuke hanaiti hoikuti enómaka hó’openohíko, koane apemaka hanaiti xuvé tikóti ovohexoku ne vítuka ixomoyea enéo.

- Nonjopi, nonjopi, nonjopi!! kamoané Yurikuyuvakae ahi’okovane ne xuve tikóti, iná noexo vítuka, ixomoyea êneo koanemaka komomoyea xoko uhóro, yané puhí koene pohúti tûti xane uhorokuke . Pi’apeke kaxé eneoponemáka né vítuka, xokoyoye ne hanaiti xuve tikoti. Yané pihopinoanemaka ne Yurikuyuvakae komomoponea, noxoné piâti tutiye puhí koêti. Yané mopó’apeke kaxé aukopinovamaka ne Yurikuyuvakae kamoane ne hó’openohiko eneokexea.

- Nonjopi, nonjopi, nonjopi!! iná ahíokinova.

Iná Noxo enô tuti xânehîko, yane kixoane ipíhihikanoe, yané ivákaákoane ako’óyea exa emôutihiko. Ihaxikone kali hovovô, yané taliki, taliki koéne ne hovovô nonekukehíko ne xanehíko, turixovonéhiko uhé’eyea koane koyuhókexea.

Ina kixoahíko, Yurikuyuvakae:

- Undi ihae mêum, kene itinoe ihae poké’e, inzaxopitinoe Tereno’e. Uké’exoa yuhoixea itaikoaniko éxea ra mêum.

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A Reserva indígena de Dourados fica no cone sul de Mato Grosso do Sul, em território Kaiowá; foi criada pelo SPI, em 1917, com 3.600 hectares, aproximadamente. Por volta de 1920, as políticas de governo incentivaram o recolhimento de famílias terena na reserva e também provenientes da dispersão provocada pela usurpação de suas terras originais. Atualmente, a reserva conta com uma população de, aproximadamente, 15 mil pessoas.

Na comunidade terena restam poucas pessoas falantes da sua língua étnica. São 7 escolas polo, com um contingente de cerca de 250 professores indígenas, além dos não indígenas. Há uma grande preocupação dos 170 professores, participantes da Ação Saberes Indígenas na Escola (ASIE/MEC), com a revitalização das línguas indígenas como elemento cultural fundamental para o fortalecimento da identidade dos povos indígenas.

Este livro relata a história da origem do povo terena. O mito da criação foi contado pelo ancião Guilherme Felipe Valério, morador na Terra Indígena de Dourados, aos professores terena durante uma etapa do curso de formação continuada Ação Saberes Indígenas na Escola.

A história escrita pelos professores indígenas é uma forma de possibilitar às crianças o conhecimento desta versão do mito da criação do povo terena. É um mito contado e recontado, no decorrer do tempo, por comunidades do povo terena em outras terras indígenas no estado de Mato Grosso do Sul e em outros estados que contam com a presença dessa etnia.

Hara kôe né véxetina, apenóvo pohúti hóyeno kóehati Yurikuyuvakae, ákoti êno yoko há’a, yonôti yara kuvéu mêum. Yané kuveuke hanaiti hoikuti enómaka hó’openohíko, koane apemaka hanaiti xuvé tikóti ovohexoku ne vítuka ixomoyea enéo.

– Nonjopi, nonjopi, nonjopi!! kamoané Yurikuyuvakae ahi’okovane ne xuve tikóti, iná noexo vítuka, ixomoyea êneo koanemaka komomoyea xoko uhóro, yané puhí koene pohúti tûti xane uhorokuke . Pi’apeke kaxé eneoponemáka né vítuka, xokoyoye ne hanaiti xuve tikoti. Yané pihopinoanemaka ne Yurikuyuvakae komomoponea, noxoné piâti tutiye puhí koêti. Yané mopó’apeke kaxé aukopinovamaka ne Yurikuyuvakae kamoane ne hó’openohiko eneokexea.

– Nonjopi, nonjopi, nonjopi!! iná ahíokinova.

Iná Noxo enô tuti xânehîko, yane kixoane ipíhihikanoe, yané ivákaákoane ako’óyea exa emôutihiko. Ihaxikone kali hovovô, yané taliki, taliki koéne ne hovovô nonekukehíko ne xanehíko, turixovonéhiko uhé’eyea koane koyuhókexea.

Ina kixoahíko, Yurikuyuvakae:

– Undi ihae mêum, kene itinoe ihae poké’e, inzaxopitinoe Tereno’e. Uké’exoa yuhoixea itaikoaniko éxea ra mêum.

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