Cenas Londrinas

Cenas Londrinas é com um retrato da década de 1930 em Londres — e uma aula sobre como explorar a consciência da modernidade.
Cenas Londrinas compila seis crônicas nas quais Virginia Woolf confirma sua paixão por sua cidade natal. Virginia faz um retrato da década de 1930 ao observar o encanto da moderna Londres.
Ao se deslocar para a perspectiva tanto de grandes homens quanto de cidadãos comuns, a autora oferece uma visão original, clara e atraente do movimento orgânico das ruas.
Inicialmente publicado com cinco narrativas – produzidas entre 1931 e 1932 –, a este volume se soma a crônica descoberta na biblioteca da Universidade de Sussex, em 2005.


É como se Virginia estivesse conduzindo o leitor por um passeio, começa nas docas de Londres, depois migra para o tumultuado comércio ambulante da Oxford Street, prossegue com um curioso giro por endereços de grandes homens – em busca de escritores ilustres. Há a contemplação das catedrais de St. Paul e de Westminster, e a visita à casa de Keats, em Hampstead.
Por fim, o olhar se fixa na figura típica da mulher de classe média inglesa, para Ivo Barroso, “a visão de um microcosmo representativo de toda uma nacionalidade”.
Durante a Segunda Guerra Mundial, Virginia Woolf, que se refugiara dos bombardeios de Londres em Monk’s House, sua casa de campo em Rodmel, escreveu à sua amiga Ethel Smyth:
Que estranho é ser uma mulher do campo depois de tantos anos sendo uma londrina típica! É possível que esta seja a primeira vez em minha vida que não tenha um teto em Londres... Você nunca compartilhou de minha paixão por essa grande cidade. No entanto, em algum nicho estranho de minha mente sonhadora, ela é tudo quanto representa Chaucer, Shakespeare, Dickens. Eis o meu único patriotismo.
Essa paixão pela cidade, que Virginia mais de uma vez evoca em suas obras maiores, tornou-se patente pela descoberta neste ano de um relato (conto? crônica?) na biblioteca da Universidade de Sussex, no sul da Inglaterra, que viria completar a série de cinco outros relatos já publicados nos anos 1970 sob o título The London Scene, Cenas Londrinas, mas que se tornou definitivamente uma obra rara pouco tempo depois de sua publicação.

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É como se Virginia estivesse conduzindo o leitor por um passeio, começa nas docas de Londres, depois migra para o tumultuado comércio ambulante da Oxford Street, prossegue com um curioso giro por endereços de grandes homens – em busca de escritores ilustres. Há a contemplação das catedrais de St. Paul e de Westminster, e a visita à casa de Keats, em Hampstead.
Por fim, o olhar se fixa na figura típica da mulher de classe média inglesa, para Ivo Barroso, “a visão de um microcosmo representativo de toda uma nacionalidade”.
Durante a Segunda Guerra Mundial, Virginia Woolf, que se refugiara dos bombardeios de Londres em Monk’s House, sua casa de campo em Rodmel, escreveu à sua amiga Ethel Smyth:
Que estranho é ser uma mulher do campo depois de tantos anos sendo uma londrina típica! É possível que esta seja a primeira vez em minha vida que não tenha um teto em Londres… Você nunca compartilhou de minha paixão por essa grande cidade. No entanto, em algum nicho estranho de minha mente sonhadora, ela é tudo quanto representa Chaucer, Shakespeare, Dickens. Eis o meu único patriotismo.
Essa paixão pela cidade, que Virginia mais de uma vez evoca em suas obras maiores, tornou-se patente pela descoberta neste ano de um relato (conto? crônica?) na biblioteca da Universidade de Sussex, no sul da Inglaterra, que viria completar a série de cinco outros relatos já publicados nos anos 1970 sob o título The London Scene, Cenas Londrinas, mas que se tornou definitivamente uma obra rara pouco tempo depois de sua publicação.

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