Brasil Para Principiantes

Nosso País é a terra do "Deus é brasileiro", do "em se plantando dá", do "amanhã se não chover", onde um misto de sabedoria da vida e esperteza nos ensina desde cedo o segredo para se "quebrar o galho", e para "dar um jeitinho".
É igualmente cenário de contrastes violentos e por vezes até pitorescos.

Apesar de tudo somos um povo de boa índole, unido e compreensivo. Tudo isso é mais do que sabido, e vivido pelos brasileiros natos.
Mas o que dizer aos estrangeiros que vêm para cá fixar residência?
Para se adaptarem ao nosso estilo de vida, único em todo o mundo, são grandes e surpreendentes os contratempos que têm enfrentado.
Tempos atrás, um húngaro de nascimento, Peter Kellemen, mudou-se para o Brasil, cuja cidadania adotou. Suas observações, experiências e aventuras descreveu-as num livro: Brasil Para Principiantes.
Em suas descrições sobre as coisas do Brasil, Kellemen fala da viagem de avião, a chegada na alfândega, estadia em um hotel, meios de transporte nas cidades, um país de milhões de médicos, economia, indústria, comércio, política e da laboriosa classe dos estrangeiros.
No entanto, convém dizer que o livro apresenta uma visão unilateral do brasileiro, considerado de modo exagerado e caricato, generalizando os defeitos do "jeitinho", como malandragem, relativismo, os quais são encarados de modo simpático, como algo quase folclórico.
O "jeitinho" brasileiro – como a palavra "saudade" não tem tradução para nenhum outro idioma –– tem muito de inteligência e sagacidade, mas a ela se acrescentou uma camada de defeitos.
Apoiar na totalidade a visão que autor formou do Brasil e dos brasileiro: seria ver nossa Pátria como uma terra de espertezas e pequenos expedientes, portanto negar a vocação e a missão providenciais do País. Embora se deva reconhecer que ele apanhou bem certos aspectos, como flexibilidade de espírito em contraposição à rigidez e ao "espírito geométrico" que caracterizam outros povos.
Não resta dúvida de que o tão decantado "jeitinho" é um valor do Brasil:
Mas ele será um mero expediente prático se não estiver a serviço de um povo que sabe voar nos grandes horizontes do pensamento, da ação e dos planos Deus a serem aqui realizados.

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Nosso País é a terra do “Deus é brasileiro”, do “em se plantando dá”, do “amanhã se não chover”, onde um misto de sabedoria da vida e esperteza nos ensina desde cedo o segredo para se “quebrar o galho”, e para “dar um jeitinho”.
É igualmente cenário de contrastes violentos e por vezes até pitorescos. Apesar de tudo somos um povo de boa índole, unido e compreensivo. Tudo isso é mais do que sabido, e vivido pelos brasileiros natos.
Mas o que dizer aos estrangeiros que vêm para cá fixar residência?
Para se adaptarem ao nosso estilo de vida, único em todo o mundo, são grandes e surpreendentes os contratempos que têm enfrentado.
Tempos atrás, um húngaro de nascimento, Peter Kellemen, mudou-se para o Brasil, cuja cidadania adotou. Suas observações, experiências e aventuras descreveu-as num livro: Brasil Para Principiantes.
Em suas descrições sobre as coisas do Brasil, Kellemen fala da viagem de avião, a chegada na alfândega, estadia em um hotel, meios de transporte nas cidades, um país de milhões de médicos, economia, indústria, comércio, política e da laboriosa classe dos estrangeiros.
No entanto, convém dizer que o livro apresenta uma visão unilateral do brasileiro, considerado de modo exagerado e caricato, generalizando os defeitos do “jeitinho”, como malandragem, relativismo, os quais são encarados de modo simpático, como algo quase folclórico.
O “jeitinho” brasileiro – como a palavra “saudade” não tem tradução para nenhum outro idioma –– tem muito de inteligência e sagacidade, mas a ela se acrescentou uma camada de defeitos.
Apoiar na totalidade a visão que autor formou do Brasil e dos brasileiro: seria ver nossa Pátria como uma terra de espertezas e pequenos expedientes, portanto negar a vocação e a missão providenciais do País. Embora se deva reconhecer que ele apanhou bem certos aspectos, como flexibilidade de espírito em contraposição à rigidez e ao “espírito geométrico” que caracterizam outros povos.
Não resta dúvida de que o tão decantado “jeitinho” é um valor do Brasil:
Mas ele será um mero expediente prático se não estiver a serviço de um povo que sabe voar nos grandes horizontes do pensamento, da ação e dos planos Deus a serem aqui realizados.

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