Contos Policiais

Neste volume estão incluídos todos os contos policiais de Edgar Allan Poe (1809-1849), escritor “maldito” na sua época. Nestas novelas assiste-se à “invenção” do primeiro detetive, Dupin, que mais tarde serviu de modelo aos grandes mestres para a criação de personagens tão célebres como Sherlock Holmes

(de Conan Doyle) ou mesmo Hercule Poirot (de Agatha Christie).
Inclui os seguintes contos:
— Os Crimes da Rua Morgue
— O Mistério de Marie Roget
— Tu És o Homem!
— O Escaravelho de Ouro
— A Carta Furtada
Os assassinatos da rua Morgue, conto de Edgar Allan Poe publicado em 1841, é considerado o primeiro conto policial moderno.
Nesse tipo de gênero literário, o foco remete ao processo de elucidação do crime, tarefa geralmente a cargo de um detetive, seja ele profissional ou amador. Assim, Poe cria a figura de Auguste Dupin, cavalheiro de grande cultura e pertencente a uma ilustre família francesa, mas, ao mesmo tempo, um homem de hábitos esquisitos, adepto da reclusão e apreciador da noite.
A qualidade maior de Dupin, entretanto, é seu poder de análise, sua capacidade de observação, que lhe permite desvendar mistérios não elucidados pelos métodos tradicionais da polícia.
Em “Os assassinatos da rua Morgue” Dupin é apresentado aos leitores através da figura de um narrador que não se identifica e que acompanha o personagem em suas andanças pelas ruas de Paris, observando detalhes não vistos pelos outros, e que o levam à descoberta do assassino.
O enredo se desenvolve a partir da notícia, lida no jornal, da morte violenta de duas mulheres, passando pela atenção dada ao depoimento de várias testemunhas e pela observação direta do local do crime. Por meio de sua capacidade observadora e analítica, Dupin chega facilmente à solução do enigma que parecia indecifrável.
Alguns anos mais tarde, Arthur Conan Doyle, ins­pirado em Dupin e em seu companheiro, cria o detetive Sherlock Holmes e o fiel “escudeiro”, Dr. Watson, dupla consagrada em vários livros e hoje popularizada pelo cinema.
As técnicas dedutivas usadas por Holmes, bem como por Hercule Poirot, detetive imortalizado pela escritora Agatha Christie, são da mesma natureza das que fazem que Auguste Dupin solucione seus mistérios.
O personagem vai aparecer em mais dois contos do autor, “O mistério de Maria Rogêt” e “A carta roubada”.
A fórmula é sempre a mesma: tanto o narrador quanto o leitor são mantidos em suspense, enquanto Dupin vai aos poucos desvendando os crimes e chegando, com facilidade, à solução do problema, coisa que nem polícia, nem narrador, nem leitor são capazes de fazer.

       

 

 

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Neste volume estão incluídos todos os contos policiais de Edgar Allan Poe (1809-1849), escritor “maldito” na sua época. Nestas novelas assiste-se à “invenção” do primeiro detetive, Dupin, que mais tarde serviu de modelo aos grandes mestres para a criação de personagens tão célebres como Sherlock Holmes (de Conan Doyle) ou mesmo Hercule Poirot (de Agatha Christie).
Inclui os seguintes contos:
— Os Crimes da Rua Morgue
— O Mistério de Marie Roget
— Tu És o Homem!
— O Escaravelho de Ouro
— A Carta Furtada
Os assassinatos da rua Morgue, conto de Edgar Allan Poe publicado em 1841, é considerado o primeiro conto policial moderno.
Nesse tipo de gênero literário, o foco remete ao processo de elucidação do crime, tarefa geralmente a cargo de um detetive, seja ele profissional ou amador. Assim, Poe cria a figura de Auguste Dupin, cavalheiro de grande cultura e pertencente a uma ilustre família francesa, mas, ao mesmo tempo, um homem de hábitos esquisitos, adepto da reclusão e apreciador da noite.
A qualidade maior de Dupin, entretanto, é seu poder de análise, sua capacidade de observação, que lhe permite desvendar mistérios não elucidados pelos métodos tradicionais da polícia.
Em “Os assassinatos da rua Morgue” Dupin é apresentado aos leitores através da figura de um narrador que não se identifica e que acompanha o personagem em suas andanças pelas ruas de Paris, observando detalhes não vistos pelos outros, e que o levam à descoberta do assassino.
O enredo se desenvolve a partir da notícia, lida no jornal, da morte violenta de duas mulheres, passando pela atenção dada ao depoimento de várias testemunhas e pela observação direta do local do crime. Por meio de sua capacidade observadora e analítica, Dupin chega facilmente à solução do enigma que parecia indecifrável.
Alguns anos mais tarde, Arthur Conan Doyle, ins­pirado em Dupin e em seu companheiro, cria o detetive Sherlock Holmes e o fiel “escudeiro”, Dr. Watson, dupla consagrada em vários livros e hoje popularizada pelo cinema.
As técnicas dedutivas usadas por Holmes, bem como por Hercule Poirot, detetive imortalizado pela escritora Agatha Christie, são da mesma natureza das que fazem que Auguste Dupin solucione seus mistérios.
O personagem vai aparecer em mais dois contos do autor, “O mistério de Maria Rogêt” e “A carta roubada”.
A fórmula é sempre a mesma: tanto o narrador quanto o leitor são mantidos em suspense, enquanto Dupin vai aos poucos desvendando os crimes e chegando, com facilidade, à solução do problema, coisa que nem polícia, nem narrador, nem leitor são capazes de fazer.

       

 

 

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