Plantas Medicinais Antidiabéticas

Há séculos as plantas vêm sendo usadas como fonte de medicamentos, muitos deles ainda obtidos de ervas. Atropina, cafeína, colchicina, digital, salicilatos, ópio, vincristina, quinina e biguanidas são apenas alguns entre tantos fármacos incorporados aos receituários médicos

, mas inúmeros outros, de fonte vegetal inexplorada, estão à espera do interesse de quem os possa revelar.
Até mesmo hormônios (como esteróides sexuais utilizados em preparações de contraceptivos orais) e antimaláricos para formas resistentes (como a artemisinina) podem ser extraídos de plantas.
A despeito do preconceito de muitos cientistas, o povo permanece utilizando-se de plantas medicinais com a mesma confiança com que aceita a prescrição do doutor.
O diabetes mellitus (DM) é uma doença comum, cuja classificação atual inclui, segundo a Organização Mundial da Saúde, tipos como: insulinodependente (DMID), não-insulinodependente (DMNID) e o que se associa com estados de desnutrição.
Antes da descoberta da insulina, as preparações obtidas de plantas eram, praticamente, o único recurso no diabetes além da dieta. Segundo Profozic, o primeiro princípio ativo com propriedade hipoglicemiante, descoberto por meio de pesquisas científicas foi a galegina, um derivado da guanidina, extraído da Galega officinalis.
Os resultados desta pesquisa motivaram estudos subsequentes e a descoberta das primeiras biguanidas.
Levantamentos bibliográficos, realizados em todo o mundo, destacam o uso de plantas no tratamento do diabetes, como os trabalhos de Sharaf, Costa, Bever, Morrison, Al-Awadi, Profozic, Yaniv, Ivorra. Na medicina popular de diversos países são empregados um grande número de ervas e/ou seus extratos.
Entretanto, apenas uma minoria, submetida à investigação farmacológica padronizada, apresentou resultados reproduzíveis, devido às peculiaridades inerentes aos estudos de plantas medicinais que serão discutidas neste trabalho.
Muitas plantas são popularmente relacionadas ao tratamento do diabetes no Brasil,  destacando-se: abagerú, bardana, cajueiro, carambola, carqueja, dente-de-leão, estévia, eucalipto, graviola, jambo, jambolão, jucá, melão-de-são-caetano, pata-de-vaca, pedra-hume-caá, quixaba, romã e sálvia. A lista destes recursos fitoterápicos varia entre os estados, regiões e países, influenciada por questões culturais, climáticas etc.

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Há séculos as plantas vêm sendo usadas como fonte de medicamentos, muitos deles ainda obtidos de ervas. Atropina, cafeína, colchicina, digital, salicilatos, ópio, vincristina, quinina e biguanidas são apenas alguns entre tantos fármacos incorporados aos receituários médicos, mas inúmeros outros, de fonte vegetal inexplorada, estão à espera do interesse de quem os possa revelar.
Até mesmo hormônios (como esteróides sexuais utilizados em preparações de contraceptivos orais) e antimaláricos para formas resistentes (como a artemisinina) podem ser extraídos de plantas.
A despeito do preconceito de muitos cientistas, o povo permanece utilizando-se de plantas medicinais com a mesma confiança com que aceita a prescrição do doutor.
O diabetes mellitus (DM) é uma doença comum, cuja classificação atual inclui, segundo a Organização Mundial da Saúde, tipos como: insulinodependente (DMID), não-insulinodependente (DMNID) e o que se associa com estados de desnutrição.
Antes da descoberta da insulina, as preparações obtidas de plantas eram, praticamente, o único recurso no diabetes além da dieta. Segundo Profozic, o primeiro princípio ativo com propriedade hipoglicemiante, descoberto por meio de pesquisas científicas foi a galegina, um derivado da guanidina, extraído da Galega officinalis.
Os resultados desta pesquisa motivaram estudos subsequentes e a descoberta das primeiras biguanidas.
Levantamentos bibliográficos, realizados em todo o mundo, destacam o uso de plantas no tratamento do diabetes, como os trabalhos de Sharaf, Costa, Bever, Morrison, Al-Awadi, Profozic, Yaniv, Ivorra. Na medicina popular de diversos países são empregados um grande número de ervas e/ou seus extratos.
Entretanto, apenas uma minoria, submetida à investigação farmacológica padronizada, apresentou resultados reproduzíveis, devido às peculiaridades inerentes aos estudos de plantas medicinais que serão discutidas neste trabalho.
Muitas plantas são popularmente relacionadas ao tratamento do diabetes no Brasil,  destacando-se: abagerú, bardana, cajueiro, carambola, carqueja, dente-de-leão, estévia, eucalipto, graviola, jambo, jambolão, jucá, melão-de-são-caetano, pata-de-vaca, pedra-hume-caá, quixaba, romã e sálvia. A lista destes recursos fitoterápicos varia entre os estados, regiões e países, influenciada por questões culturais, climáticas etc.

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