Juventudes E Formação: Trajetórias, Narrativas E Poéticas

Inícios são desafiantes, mas o que termina é singular em sua condição de mostrar os resultados da semeadura e da colheita. É aí que vemos como se deram nossos cuidados, reconhecimentos, tropeços, quedas, (novos) horizontes e caminhos.


Enfim, qual foi a obra que criamos. Nesse sentido, a palavra é apropriada: obra. Obra em processo, não acabada, em contínua gestação. Um conjunto de proposições, processos, pensamentos, ações e poéticas.
Este trabalho que ora apresentamos sistematiza esta pletora de questões. Como verão, foram muitos os desafios. Conviver com jovens de 18 a 29 anos, com experiências culturais e de vida, com vivências territoriais, reafirmações e dilemas do existir, identidades e escolhas; com potências que se desenham em seu dia a dia.
Pois elas/es, sabemos, não são folhas de papel a serem escritas nem cântaros que podemos encher de água a nosso bel-prazer; tampouco barro ou madeira aos quais damos forma quando e como desejamos. São pessoas ricas culturalmente, com processos de vida em curso, aprendizados cheios de dificuldades em múltiplos espaços da cidade, sujeitas a várias discriminações sociais e culturais e exclusões, singulares em suas potências de existir e de exercer.
Foi a esse desafio que nos entregamos: formar (formar?) jovens para a ação cultural, para a cidadania, para serem jovens, para a vida. E aí podemos dizer: mais aprendemos, escutamos, ouvimos suas vozes e poéticas, que mostramos os caminhos a serem trilhados neste momento complexo da humanidade e do planeta.
Buscamos facilitar processos, cultivar diversidades, ampliar repertórios com novos temas fundamentais para a atuação e a vida; buscamos ainda ampliar diálogos, reforçar redes entre as/os jovens e outros segmentos culturais; buscamos também o cultivo dos afetos, dos toques, dos olhares, dos sentires de si, do outro e da convivência.
O processo educativo, conforme veremos na publicação, buscou acrescentar humanidades, compreender o momento cultural da cidade, o momento existencial e identitário das/os jovens, para que pudessem atuar melhor nos equipamentos e nos territórios, mas também estabelecer convivências, vínculos e legados para sua própria vida.
E rimos, e choramos, debatemos, conflitamos – com dissonâncias e convergências –, caminhamos pela cidade, ruas, avenidas, praças, becos, mas também criamos arte e pensamentos; brincamos e dançamos num aprendizado que passa pelo sensível, não apenas pela racionalidade estabelecida; ouvimos, escutamos reclamações, dores, metamorfoses, buscando acolher os sentimentos e as indagações das/os jovens.

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Inícios são desafiantes, mas o que termina é singular em sua condição de mostrar os resultados da semeadura e da colheita. É aí que vemos como se deram nossos cuidados, reconhecimentos, tropeços, quedas, (novos) horizontes e caminhos.
Enfim, qual foi a obra que criamos. Nesse sentido, a palavra é apropriada: obra. Obra em processo, não acabada, em contínua gestação. Um conjunto de proposições, processos, pensamentos, ações e poéticas.
Este trabalho que ora apresentamos sistematiza esta pletora de questões. Como verão, foram muitos os desafios. Conviver com jovens de 18 a 29 anos, com experiências culturais e de vida, com vivências territoriais, reafirmações e dilemas do existir, identidades e escolhas; com potências que se desenham em seu dia a dia.
Pois elas/es, sabemos, não são folhas de papel a serem escritas nem cântaros que podemos encher de água a nosso bel-prazer; tampouco barro ou madeira aos quais damos forma quando e como desejamos. São pessoas ricas culturalmente, com processos de vida em curso, aprendizados cheios de dificuldades em múltiplos espaços da cidade, sujeitas a várias discriminações sociais e culturais e exclusões, singulares em suas potências de existir e de exercer.
Foi a esse desafio que nos entregamos: formar (formar?) jovens para a ação cultural, para a cidadania, para serem jovens, para a vida. E aí podemos dizer: mais aprendemos, escutamos, ouvimos suas vozes e poéticas, que mostramos os caminhos a serem trilhados neste momento complexo da humanidade e do planeta.
Buscamos facilitar processos, cultivar diversidades, ampliar repertórios com novos temas fundamentais para a atuação e a vida; buscamos ainda ampliar diálogos, reforçar redes entre as/os jovens e outros segmentos culturais; buscamos também o cultivo dos afetos, dos toques, dos olhares, dos sentires de si, do outro e da convivência.
O processo educativo, conforme veremos na publicação, buscou acrescentar humanidades, compreender o momento cultural da cidade, o momento existencial e identitário das/os jovens, para que pudessem atuar melhor nos equipamentos e nos territórios, mas também estabelecer convivências, vínculos e legados para sua própria vida.
E rimos, e choramos, debatemos, conflitamos – com dissonâncias e convergências –, caminhamos pela cidade, ruas, avenidas, praças, becos, mas também criamos arte e pensamentos; brincamos e dançamos num aprendizado que passa pelo sensível, não apenas pela racionalidade estabelecida; ouvimos, escutamos reclamações, dores, metamorfoses, buscando acolher os sentimentos e as indagações das/os jovens.

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