Democracia No Ensino E Nas Instituições

Democracia No Ensino E Nas Instituições: A Face Pedagógica Do SUS - Este livro trata de uma questão extremamente atual e desafiadora: como contribuir na formação de sujeitos comprometidos com a defesa, proteção, manutenção e promoção da saúde de uma coletividade?
Esta questão encerra, em primeiro lugar, uma esperança e uma consciência crítica. Esperança de que a pedagogia, o trabalho do educador e a escola possam ajudar na constituição de novos sujeitos. Consciência de que ninguém forma ninguém, ninguém educa ninguém, de que os educadores precisam, também, ser educados.

Em segundo lugar, a pergunta aventa a possibilidade de um compromisso desses sujeitos com a vida e a saúde de uma população evitando, propositadamente, chamá-los de sanitaristas, profissionais ou trabalhadores de saúde. Insinua, por outro lado, que o comprometimento com tais ações implica tomar partido pela vida e pela emancipação das pessoas diante dos modos de vida, do Estado e dos modos de produção econômica.
Tânia Celeste tem dedicado inteligência, afeto, trabalho e compromisso à causa dos chamados 'recursos humanos em saúde'. Como professora, dirigente estadual e nacional dessa área, diretora de escola técnica, vice-presidente da Fiocruz, pesquisadora, militante do movimento da Reforma Sanitária e coordenadora de grupo de trabalho da Associação Brasileira de Pós-Graduação em Saúde Coletiva (Abrasco), a autora é uma das pessoas mais qualificadas da saúde coletiva na temática da educação e do trabalho em saúde. Ao revisitar um momento de inflexão da saúde pública e de politização da saúde no Brasil, analisa, em Democracia No Ensino E Nas Instituições, projetos desenvolvidos por duas escolas do Sudeste, como 'traçadores' das mudanças na formação de profissionais voltados para a saúde da coletividade em instituições hipercomplexas.
Democracia No Ensino E Nas Instituições contém algumas lições: a) mesmo durante a vigência de uma ditadura, é possível conceber políticas alternativas; b) mais importante que definir uma 'imagem-objetivo' é iniciar processos (como ensinam Francisco Assis Machado, o Chicão do projeto Montes Claros, e o pensador argentino Mario Testa); c) a dialética do instituído-instituinte pode ser bem explorada por sujeitos constituídos em um dado projeto.
Assim, a resistência contra o autoritarismo e o movimento de democratização da saúde possibilitaram a construção de um projeto com dupla face: a saúde coletiva, de um lado, e a Reforma Sanitária brasileira, de outro. A primeira, construída a partir de uma crítica radical à medicina preventiva, à saúde comunitária e à saúde pública institucionalizada. E a segunda, a Reforma Sanitária, como expressão da luta pelo direito à saúde e como proposta de mudanças sociais diante da deterioração das condições de saúde da população brasileira nos anos do 'milagre econômico' e da crise das políticas privatizantes, não superada pelos programas especiais e pela Lei n. 6.229/75 que pretendiam organizar o Sistema Nacional de Saúde.

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