A Palavra Dos Chanceleres Na Escola Superior De Guerra (1952-2012)

Apresenta coletânea de palestras dos chanceleres perante a ESG, que permite ao leitor refletir sobre as grandes linhas da política externa brasileira.

Este livro que os leitores têm à mão é uma amostra representativa da contribuição do Itamaraty à reflexão estratégica e ao diálogo e à cooperação que são a marca da relação entre diplomatas e militares.

O barão do Rio Branco, aliás, foi quem inaugurou essa tradição de diálogo, cônscio que era da importância de forças armadas fortes, bem equipadas e profissionais para garantir a paz ao longo do tempo e para que a diplomacia pudesse triunfar.

Em um discurso no Clube Militar, em 1911, o Patrono da diplomacia brasileira ressaltava que “não se pode ser pacífico sem ser forte”.

Essas sábias palavras ressoam ainda hoje e servem de inspiração para a atuação do Brasil no cenário internacional, em que buscamos afirmar nossa soberania não pela ameaça ou projeção agressiva do poder militar, mas por meio da negociação e do uso dos instrumentos de defesa como fator de estabilidade, de modo a debelar eventuais ameaças a nossos recursos pela dissuasão e contribuir ativamente para a manutenção da paz em outras paragens sob a bandeira das Nações Unidas.

Para além desta homenagem à relação entre diplomacia e defesa, duas faces de uma mesma moeda quando se trata de garantir a paz e a concórdia, as conferências de chanceleres na Escola Superior de Guerra (ESG) oferecem ocasião para reflexões sobre as grandes linhas da política externa brasileira, seus fundamentos e seus objetivos estratégicos de longo prazo.

E o que surpreende ao observador desavisado, mas não ao estudioso atento, é a constância dessas linhas mestras de nossa diplomacia, cujo fio condutor, por mais que mudem as conjunturas e enredos da trama da história, mantém sua coerência com o passar dos anos e décadas.

As palestras dos chanceleres brasileiros perante a ESG que o leitor encontrará nas páginas seguintes são testemunho vivo da solidez e da confiabilidade de nossa atuação externa através dos tempos.

Vistas em conjunto, as alocuções de vários de meus predecessores compõem uma espécie de “longa-metragem” da moderna diplomacia brasileira. Os personagens e os cenários podem até variar a cada cena, mas o roteiro guiando a atuação de nossos diplomatas é fundamentalmente inspirado pelos mesmos ideais.

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O barão do Rio Branco, aliás, foi quem inaugurou essa tradição de diálogo, cônscio que era da importância de forças armadas fortes, bem equipadas e profissionais para garantir a paz ao longo do tempo e para que a diplomacia pudesse triunfar.

Em um discurso no Clube Militar, em 1911, o Patrono da diplomacia brasileira ressaltava que “não se pode ser pacífico sem ser forte”.

Essas sábias palavras ressoam ainda hoje e servem de inspiração para a atuação do Brasil no cenário internacional, em que buscamos afirmar nossa soberania não pela ameaça ou projeção agressiva do poder militar, mas por meio da negociação e do uso dos instrumentos de defesa como fator de estabilidade, de modo a debelar eventuais ameaças a nossos recursos pela dissuasão e contribuir ativamente para a manutenção da paz em outras paragens sob a bandeira das Nações Unidas.

Para além desta homenagem à relação entre diplomacia e defesa, duas faces de uma mesma moeda quando se trata de garantir a paz e a concórdia, as conferências de chanceleres na Escola Superior de Guerra (ESG) oferecem ocasião para reflexões sobre as grandes linhas da política externa brasileira, seus fundamentos e seus objetivos estratégicos de longo prazo.

E o que surpreende ao observador desavisado, mas não ao estudioso atento, é a constância dessas linhas mestras de nossa diplomacia, cujo fio condutor, por mais que mudem as conjunturas e enredos da trama da história, mantém sua coerência com o passar dos anos e décadas.

As palestras dos chanceleres brasileiros perante a ESG que o leitor encontrará nas páginas seguintes são testemunho vivo da solidez e da confiabilidade de nossa atuação externa através dos tempos.

Vistas em conjunto, as alocuções de vários de meus predecessores compõem uma espécie de “longa-metragem” da moderna diplomacia brasileira. Os personagens e os cenários podem até variar a cada cena, mas o roteiro guiando a atuação de nossos diplomatas é fundamentalmente inspirado pelos mesmos ideais.

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