
Este livro apresenta um panorama abrangente e plural da política externa brasileira, que incorpora diferentes percepções sobre sua trajetória no período posterior à crise econômica internacional de 2008.
A amplitude de visões dos autores – entre os quais se incluem diplomatas, acadêmicos e operadores de políticas públicas com diversas formações e experiências de atuação – explica seu formato inovador, tanto na substância quanto na forma como o conteúdo é apresentado ao leitor.
Como resultado, a trajetória de inserção internacional do Brasil no pós-crise é avaliada de modo abrangente, com uma pluralidade de perspectivas e questões abordadas em capítulos que dialogam entre si ao longo do livro.
Por vezes convergem, ou se distanciam, mas sempre se complementam no esforço de oferecer uma leitura clara e consistente acerca dos desafios e das oportunidades que se colocam à política externa do país, a partir das lições de sua experiência recente.
Em seu conjunto, os capítulos têm como fio condutor o registro dos avanços e dos percalços da política externa do Brasil na década que se seguiu à crise internacional.
A amplitude de temas e perspectivas analíticas abordados pelos autores, ao se debruçarem sobre as relações exteriores do país no pós-2008, evidencia a relevância desse período como fonte de reflexão, o que é coerente com o propósito de contribuir para o aprimoramento das políticas públicas.
A partir da segunda metade dos anos 1990 e, de forma ainda mais acelerada, ao longo de toda a década de 2000, o Brasil assumiu uma nova posição no cenário internacional ao gerar credibilidade e ampliar sua capacidade de influência em temas centrais da geopolítica.
Colocou-se como um país dotado de uma economia equilibrada e sustentável, com políticas sociais inclusivas e instituições democráticas consolidadas, que lhe permitiram expandir programas de cooperação com países em desenvolvimento e liderar o processo integracionista na América do Sul.
