Era No Tempo Do Rei
– O cenário é o Rio de 1810, dois anos depois da chegada da Família Real portuguesa, com as ruas vivendo uma agitação jamais vista em uma cidade das Américas. Os personagens são nobres e plebeus que existiram de verdade e outros saídos da mais delirante imaginação.
Em Era No Tempo Do Rei, nem tudo o que se lê neste livro aconteceu – mas podia ter acontecido. Afinal, o autor é Ruy Castro.
Os heróis de Era no tempo do rei são o príncipe D. Pedro e seu amigo Leonardo, um menino de rua, ambos com 12 anos. Os dois garotos endiabrados tomam a cidade de assalto, envolvendo-se nas mais empolgantes cabriolas.
Na pista deles, estão o temível major Vidigal, a prostituta Bárbara dos Prazeres, a vingativa princesa Carlota Joaquina, o pio padre Perereca, o sinistro inglês Jeremy Blood, granadeiros, ciganos e capoeiras. Como pano de fundo, a luta pelo poder no Brasil, em Portugal e nas colônias espanholas no Prata.
Era No Tempo Do Rei é um romance malandro e picaresco, com tudo que isso significa: erotismo, crítica, sátira, humor e muita ação. É também uma festa de cheiros, comidas, roupas, costumes, palavras e expressões da época.
Nunca a História do Brasil foi tão irresistível.
Autor de biografias essenciais de personalidades brasileiras, Ruy Castro consagrou-se por seu estilo delicioso e irreverente e, ao mesmo tempo, refinado e rigoroso. Nascido em 1948, trabalhou por mais de vinte anos nas principais redações do Rio e de São Paulo antes de se lançar como o autor de Chega de saudade, sobre a bossa nova, O anjo pornográfico, sobre a vida de Nelson Rodrigues, e Carnaval no fogo, sobre o Rio de Janeiro. Duas de suas biografias ganharam o prêmio Jabuti de Livro do Ano: Estrela solitária — Um brasileiro chamado Garrincha e Carmen — Uma biografia, sobre Carmen Miranda.
Mas, entre seus quase vinte livros publicados, nem todos são de não-ficção. É também autor de uma novela adulta, Bilac vê estrelas, e uma para jovens, O pai que era mãe, além de tradutor de Mary Shelley, Lewis Carroll, F. Scott Fitzgerald, Dorothy Parker e Woody Allen.
Em Era No Tempo Do Rei, Ruy combinou as duas técnicas: a pesquisa em profundidade, para reconstituir o Rio do começo do século XIX, e a ficção burlesca e desvairada, em que personagens reais e imaginários se movimentam com tal precisão histórica que muitas vezes nos perguntamos se aquilo que estamos lendo aconteceu ou não.
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