Ai De Ti, Copacabana

Ai De Ti, Copacabana reúne crônicas, escritas de abril de 1955 a março de 1960, selecionadas e organizadas pelo próprio autor. As crônicas, impregnadas com o amor do autor à vida simples, dos humildes e sofredores, abordam assuntos do dia-a-dia, da infância, da mocidade e dos primeiros amores.
As primeiras foram escritas em Santiago do Chile, onde o autor era diretor do Escritório Comercial do Brasil, órgão do Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio. Outras foram escritas no Brasil ou em Nova Iorque. Entre as crônicas que abordam os temas mais comuns da obra de Rubem Braga – a natureza, os amigos, a infância, o cotidiano –, destaca-se aquela que dá título ao livro, em que o cronista enumera vinte e duas razões para o desaparecimento de Copacabana.


Rubem Braga é um dos principais cronistas brasileiros do século XX. ao abordar a vida nas cidades, mais precisamente o Rio de Janeiro, e mais ainda a Zona Sul florescente de uma novíssima classe média ficou famoso por várias crônicas que escreveu em jornais como o Correio da Manhã, A Manhã, o Diário de notícias e O Globo que foram reunidas em clássicos da literatura brasileira como O Conde e o Passarinho (sua primeira antologia), A Borboleta Amarela, Com a FEB na Itália e Ai De Ti, Copacabana.
Seu estilo melancólico, feito de lembranças que fazem aflorar as emoções e um estilo muitas vezes lírico mas registrando sempre de uma forma bonita os mais comuns acontecimentos das pessoas e os transformando em momentos de beleza, os ambientes naturais, daí o grande valor!
Ai De Ti, Copacabana começa com a crônica onde ele conta sobre seu encantamento com uma moça, a "Corretora do Mar", do título quando após rejeitar a oferta para comprar terras por ter “uma pena imensa de cortar árvores.” Sucumbe aos lindos olhos azuis “Também tinha (pena). E então baixou a voz, sombreou os olhos de poesia e me disse que ela mesma, corretora, também comprava duas parcelas naquele terreno. E tinha certeza que também não teria coragem de mandar cortar seus pinheiros.” Extasiado, não necessariamente pela oferta, mas pelos olhos azuis da vendedora, “confesso que paguei a primeira prestação: ela passou o recibo, sorriu, me disse “muchas gracias” e “hasta lueguito” e partiu com os olhos azuis, me deixando meio tonto, com a vaga impressão de ter comprado um pedaço do Oceano Pacífico.”

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Ai De Ti, Copacabana reúne crônicas, escritas de abril de 1955 a março de 1960, selecionadas e organizadas pelo próprio autor. As crônicas, impregnadas com o amor do autor à vida simples, dos humildes e sofredores, abordam assuntos do dia-a-dia, da infância, da mocidade e dos primeiros amores.
As primeiras foram escritas em Santiago do Chile, onde o autor era diretor do Escritório Comercial do Brasil, órgão do Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio. Outras foram escritas no Brasil ou em Nova Iorque. Entre as crônicas que abordam os temas mais comuns da obra de Rubem Braga – a natureza, os amigos, a infância, o cotidiano –, destaca-se aquela que dá título ao livro, em que o cronista enumera vinte e duas razões para o desaparecimento de Copacabana.
Rubem Braga é um dos principais cronistas brasileiros do século XX. ao abordar a vida nas cidades, mais precisamente o Rio de Janeiro, e mais ainda a Zona Sul florescente de uma novíssima classe média ficou famoso por várias crônicas que escreveu em jornais como o Correio da Manhã, A Manhã, o Diário de notícias e O Globo que foram reunidas em clássicos da literatura brasileira como O Conde e o Passarinho (sua primeira antologia), A Borboleta Amarela, Com a FEB na Itália e Ai De Ti, Copacabana.
Seu estilo melancólico, feito de lembranças que fazem aflorar as emoções e um estilo muitas vezes lírico mas registrando sempre de uma forma bonita os mais comuns acontecimentos das pessoas e os transformando em momentos de beleza, os ambientes naturais, daí o grande valor!
Ai De Ti, Copacabana começa com a crônica onde ele conta sobre seu encantamento com uma moça, a “Corretora do Mar”, do título quando após rejeitar a oferta para comprar terras por ter “uma pena imensa de cortar árvores.” Sucumbe aos lindos olhos azuis “Também tinha (pena). E então baixou a voz, sombreou os olhos de poesia e me disse que ela mesma, corretora, também comprava duas parcelas naquele terreno. E tinha certeza que também não teria coragem de mandar cortar seus pinheiros.” Extasiado, não necessariamente pela oferta, mas pelos olhos azuis da vendedora, “confesso que paguei a primeira prestação: ela passou o recibo, sorriu, me disse “muchas gracias” e “hasta lueguito” e partiu com os olhos azuis, me deixando meio tonto, com a vaga impressão de ter comprado um pedaço do Oceano Pacífico.”

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