Filosofia Verde

O meio ambiente tem sido há muito tempo território da esquerda política, a qual considera que as principais ameaças ao planeta partem do capitalismo, do consumismo e da exploração exagerada de recursos naturais.

Em Filosofia Verde, Roger Scruton aponta as falácias por trás desse modo de pensar, assim como os perigos que ele representa para os ecossistemas dos quais todos nós dependemos. Scruton sustenta que o meio ambiente é o problema político mais urgente de nossa época, e estabelece os princípios que deveriam governar nossos esforços para protegê-lo.

Os problemas relacionados ao meio ambiente parecem estar tão fora de nosso alcance que ficamos à deriva, perdidos entre opiniões e políticas concorrentes, mas sem termos, de fato, um ponto de apoio, exceto nos rastros de nossas preocupações.
Damos crédito aos alarmistas, pois ninguém é tão sombrio sem uma razão. Por outro lado, também damos crédito aos céticos, uma vez que nos oferecem esperança, advertindo-nos que os alarmistas lucram com esse cenário sombrio.
Ademais, observamos como governos, ONGs e grupos de pressão fazem o seu jogo ao aumentar a ansiedade comum, ao mesmo tempo que se oferecem para aliviá-la.
Sem o concurso governamental fica difícil enfrentar questões como mudança climática, vazamentos de petróleo, resíduos tóxicos e perda da biodiversidade.
Nenhum projeto de larga escala terá êxito se não estiver enraizado no raciocínio prático de pequena escala. Somos nós que temos de agir, criar consenso e trabalhar em conjunto as decisões tomadas em nosso nome, fazendo o sacrifício necessário para o bem das futuras gerações. Parece-me que os atuais movimentos ambientalistas, muitos dos quais exigem a implantação de gigantescos, e até mesmo quiméricos, projetos governamentais, os quais promovem alterações radicais em nossa vida, falharam nesse aprendizado. Seus esquemas, da mesma forma que seu brado apocalíptico, assustam o cidadão comum sem, contudo, recrutá-lo, e este se vê no meio de uma miríade de alertas ruidosos, esperando apenas atravessá-la sem antes enlouquecer.
Filosofia Verde desenvolve um olhar alternativo para os problemas ambientais que está em concordância com a natureza humana e com a filosofia conservadora que brota das rotinas diárias. Não ofereço soluções detalhadas a problemas específicos. Em vez disso, proponho uma perspectiva dos problemas, de modo que sejam vistos como nossos e que possamos começar a resolvê-los, valendo-nos de nosso equipamento moral.

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O meio ambiente tem sido há muito tempo território da esquerda política, a qual considera que as principais ameaças ao planeta partem do capitalismo, do consumismo e da exploração exagerada de recursos naturais. Em Filosofia Verde, Roger Scruton aponta as falácias por trás desse modo de pensar, assim como os perigos que ele representa para os ecossistemas dos quais todos nós dependemos. Scruton sustenta que o meio ambiente é o problema político mais urgente de nossa época, e estabelece os princípios que deveriam governar nossos esforços para protegê-lo.

Os problemas relacionados ao meio ambiente parecem estar tão fora de nosso alcance que ficamos à deriva, perdidos entre opiniões e políticas concorrentes, mas sem termos, de fato, um ponto de apoio, exceto nos rastros de nossas preocupações.
Damos crédito aos alarmistas, pois ninguém é tão sombrio sem uma razão. Por outro lado, também damos crédito aos céticos, uma vez que nos oferecem esperança, advertindo-nos que os alarmistas lucram com esse cenário sombrio.
Ademais, observamos como governos, ONGs e grupos de pressão fazem o seu jogo ao aumentar a ansiedade comum, ao mesmo tempo que se oferecem para aliviá-la.
Sem o concurso governamental fica difícil enfrentar questões como mudança climática, vazamentos de petróleo, resíduos tóxicos e perda da biodiversidade.
Nenhum projeto de larga escala terá êxito se não estiver enraizado no raciocínio prático de pequena escala. Somos nós que temos de agir, criar consenso e trabalhar em conjunto as decisões tomadas em nosso nome, fazendo o sacrifício necessário para o bem das futuras gerações. Parece-me que os atuais movimentos ambientalistas, muitos dos quais exigem a implantação de gigantescos, e até mesmo quiméricos, projetos governamentais, os quais promovem alterações radicais em nossa vida, falharam nesse aprendizado. Seus esquemas, da mesma forma que seu brado apocalíptico, assustam o cidadão comum sem, contudo, recrutá-lo, e este se vê no meio de uma miríade de alertas ruidosos, esperando apenas atravessá-la sem antes enlouquecer.
Filosofia Verde desenvolve um olhar alternativo para os problemas ambientais que está em concordância com a natureza humana e com a filosofia conservadora que brota das rotinas diárias. Não ofereço soluções detalhadas a problemas específicos. Em vez disso, proponho uma perspectiva dos problemas, de modo que sejam vistos como nossos e que possamos começar a resolvê-los, valendo-nos de nosso equipamento moral.

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