Estado E Capital Na China

O objetivo central do livro Estado E Capital Na China é discutir se as transformações ocorridas voltam-se para o socialismo ou para o capitalismo.

Estado E Capital Na China trata das reformas econômicas que ocorreram no período compreendido entre dezembro de 1978 até o presente, ou seja, na era que se iniciou após o falecimento de Mao Zedong, ocorrida em 1976.

O objetivo central deste livro é discutir se as transformações ocorridas voltam-se para o socialismo ou para o capitalismo. Ademais, é abordada a ascensão da China como a nova superpotência no mundo.

As grandes transformações contemporâneas na China são o objeto da avaliação crítica exposta neste livro. A crítica à viragem sistêmica em favor do capital, independentemente do desejo e das intenções proclamadas pelos dirigentes chineses, não empana o brilho dos impressionantes êxitos do desenvolvimento econômico e tecnológico, bem como o crucial papel do Estado chinês na reversão da dominação geopolítica unipolar dos Estados Unidos.

Neste sentido, a ascensão da China na ordem internacional engendrou possibilidades, alternativas e oportunidades de relação internacional para os países periféricos em contraste com a agressividade política e militar do imperialismo estadunidense.

O Partido Comunista da China, na III Sessão Plenária do 11º Comitê Central, em dezembro de 1978, justificou o lançamento da assim chamada reforma econômica como uma modernização socialista.

A hegemonia do projeto de reformas dependeu de crenças, expectativas e pragmatismo. Assim, a empreitada modernizadora seria levada à prática pelo capital (nacional, inclusive da diáspora chinesa, e estrangeiro) e pelo Estado (política econômica desenvolvimentista, crédito, subsídios, infraestrutura), que atuariam como parceiros e protagonistas.

Em vez de restauração ou renovação do capitalismo na China, entendeu-se que a estratégia seria usar o capitalismo, aproveitar seu capital, tecnologia e mercados, para construir seu antípoda, o socialismo.

Forjou-se a compreensão de que sem a rigidez importada do velho modelo soviético e sem o voluntarismo dos grandes planos maoístas tratava-se de respeitar as condições particulares da China, construindo-se aquilo que veio a receber o título de “socialismo com características chinesas”.

Na medida em que avançava a reforma chinesa, o título foi mudando, cada vez mais, para “socialismo de mercado”.

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O objetivo central deste livro é discutir se as transformações ocorridas voltam-se para o socialismo ou para o capitalismo. Ademais, é abordada a ascensão da China como a nova superpotência no mundo.

As grandes transformações contemporâneas na China são o objeto da avaliação crítica exposta neste livro. A crítica à viragem sistêmica em favor do capital, independentemente do desejo e das intenções proclamadas pelos dirigentes chineses, não empana o brilho dos impressionantes êxitos do desenvolvimento econômico e tecnológico, bem como o crucial papel do Estado chinês na reversão da dominação geopolítica unipolar dos Estados Unidos.

Neste sentido, a ascensão da China na ordem internacional engendrou possibilidades, alternativas e oportunidades de relação internacional para os países periféricos em contraste com a agressividade política e militar do imperialismo estadunidense.

O Partido Comunista da China, na III Sessão Plenária do 11º Comitê Central, em dezembro de 1978, justificou o lançamento da assim chamada reforma econômica como uma modernização socialista.

A hegemonia do projeto de reformas dependeu de crenças, expectativas e pragmatismo. Assim, a empreitada modernizadora seria levada à prática pelo capital (nacional, inclusive da diáspora chinesa, e estrangeiro) e pelo Estado (política econômica desenvolvimentista, crédito, subsídios, infraestrutura), que atuariam como parceiros e protagonistas.

Em vez de restauração ou renovação do capitalismo na China, entendeu-se que a estratégia seria usar o capitalismo, aproveitar seu capital, tecnologia e mercados, para construir seu antípoda, o socialismo.

Forjou-se a compreensão de que sem a rigidez importada do velho modelo soviético e sem o voluntarismo dos grandes planos maoístas tratava-se de respeitar as condições particulares da China, construindo-se aquilo que veio a receber o título de “socialismo com características chinesas”.

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