História Da Crítica Moderna Vol. I

História Da Crítica Moderna Vol. I é o primeiro volume de uma História da Crítica Literária Moderna, em quatro volumes, escrita de um ponto de vista consistente.

Este é o primeiro volume de uma História da Crítica Literária Moderna, em quatro volumes, escrita de um ponto de vista consistente.

A História da Crítica não pode ser mero assunto de arquivista, mas creio que deve iluminar e interpretar a presente situação. Por sua vez, ela se tornará compreensível somente à luz da moderna teoria da literatura.

O meado do século XVIII é um ponto de partida significativo, porque o sistema neoclássico de doutrinas, estabelecido desde a Renascença, começou então a desintegrar- se.

Parece-me tarefa de arquivista descrever as transformações deste sistema havidas entre 1500 e 1750, pois não estão elas relacionadas com os problemas dos nossos dias; mas, nos fins do século XVIII, emergem e se combatem, umas às outras, doutrinas e pontos de vista que ainda hoje têm importância : o naturalismo, a visão mística e simbólica da poesia e outras.

Parece que os anos de 1830 - época em que o movimento romântico europeu já declinava, e quando morrem Goethe e Hegel, Coleridge, Hazlitt e Leopardi, e começa a surgir o novo credo do realismo - oferecem divisão adequada à nossa História.

O volume II aí termina e os outros dois, que estão em ativa preparação, deverão trazer a nossa tarefa até os nossos dias.

Entenderei a palavra "crítica" em têrmos largos para significar não só os juízos sobre livros e autores, individualmente considerados, a crítica "de juízo", a crítica prática, demonstrações de gosto literário, mas também e principalmente, o que se tem pensado a respeito dos princípios e da teoria da literatura, da sua natureza, criação, função, efeitos e relações com as outras atividades do homem, os seus gêneros, artifícios e técnicas, as suas origens e a sua história.

Tentarei conservar o rumo médio entre a estética pura - a "alta estética", que é a especulação acerca da natureza do belo e da arte em geral - e, por outro lado, os meros pronunciamentos do gosto impressionista, sem substância, opiniões não discutidas.

Seria impossível evitar algumas excursões à história da estética abstrata e do gosto concreto, uma vez que, evidentemente, não se pode separá-la, por completo, da história da crítica literária.

http://livrandante.com.br/contribuicao/caneca-magica-forrozim-preta/

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O meado do século XVIII é um ponto de partida significativo, porque o sistema neoclássico de doutrinas, estabelecido desde a Renascença, começou então a desintegrar- se.

Parece-me tarefa de arquivista descrever as transformações deste sistema havidas entre 1500 e 1750, pois não estão elas relacionadas com os problemas dos nossos dias; mas, nos fins do século XVIII, emergem e se combatem, umas às outras, doutrinas e pontos de vista que ainda hoje têm importância : o naturalismo, a visão mística e simbólica da poesia e outras.

Parece que os anos de 1830 – época em que o movimento romântico europeu já declinava, e quando morrem Goethe e Hegel, Coleridge, Hazlitt e Leopardi, e começa a surgir o novo credo do realismo – oferecem divisão adequada à nossa História.

O volume II aí termina e os outros dois, que estão em ativa preparação, deverão trazer a nossa tarefa até os nossos dias.

Entenderei a palavra “crítica” em têrmos largos para significar não só os juízos sobre livros e autores, individualmente considerados, a crítica “de juízo”, a crítica prática, demonstrações de gosto literário, mas também e principalmente, o que se tem pensado a respeito dos princípios e da teoria da literatura, da sua natureza, criação, função, efeitos e relações com as outras atividades do homem, os seus gêneros, artifícios e técnicas, as suas origens e a sua história.

Tentarei conservar o rumo médio entre a estética pura – a “alta estética”, que é a especulação acerca da natureza do belo e da arte em geral – e, por outro lado, os meros pronunciamentos do gosto impressionista, sem substância, opiniões não discutidas.

Seria impossível evitar algumas excursões à história da estética abstrata e do gosto concreto, uma vez que, evidentemente, não se pode separá-la, por completo, da história da crítica literária.

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