O fanzine surgiu a partir do ano de 1930 por leitores de história de ficção científica nos Estados Unidos, cujo objetivo era divulgar seus trabalhos autorais fora do circuito profissional e comercial. Seu nome já conceitua sua função: revista do fã. Transformou-se num forte veículo de expressão individual distante dos meios de comunicação oficiais. A sua facilidade de produção e seu caráter aparentemente descompromissado é o que atrai seus autores a transmitirem suas ideias.
Através desta publicação amadora seu autor tem total domínio de seu processo de produção, desde a coleta de informações, redação, diagramação, arte composição, além da impressão e distribuição. Isto favorece sua maior liberdade de criação e principalmente expressão. Como mencionado por Nascimento o fanzine ainda é muito pouco utilizado na sala de aula.
Neste estudo investigamos na literatura algumas práticas desenvolvidas em diversos componentes curriculares, tais como Língua Portuguesa, Geografia e Educação Física, no Ensino Básico; como também experiências vivenciadas no Ensino Superior, como no Mestrado em Educação e no Curso Superior. Num segundo momento é descrita a experiência do autor com a utilização dos fanzines em seus trabalhos, em uma escola municipal situada nas proximidades da comunidade de Heliópolis, em São Paulo.
Fanzine Na Educação: Algumas Experiências Em Sala De Aula é fruto inicial de uma monografia apresentada na Faculdade Campos Elísios na cidade de São Paulo em 2012 no curso de latu sensu Educação para Diversidade e Cidadania. Posteriormente a experiência do autor foi relatada no trabalho O Fanzine como Recurso Pedagógico nas aulas de Educação Física, apresentado no IV Seminário de Metodologia do Ensino da Educação Física (SEMEF) realizada no mês de julho de 2012 na Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (FEUSP).