Nova Gestão Pública

No seu livro “A cabeça do brasileiro”, Alberto Carlos Almeida chama o brasileiro de “antiliberal” porque segundo os resultados de pesquisas, ele prefere um Estado regulador que produz bens e provê serviços que solucionam os problemas do povo.


Contudo este ideal de um Estado “forte” que se entremete com sucesso na vida cotidiana do cidadão não corresponde à realidade brasileira. Quando o brasileiro tem os recursos necessários, busca soluções privadas para os seus problemas: contrata companhias privadas para garantir a sua segurança, envia as suas crianças a uma escola privada, usa um hospital privado em caso de doença e vai ao trabalho com seu carro individual em vez de usar o transporte público. A explicação desta contradição é fácil: o Estado brasileiro faz muito, mas pouco do que faz, satisfaz os cidadãos. Entremete-se na vida privada das pessoas e limita a liberdade delas substancialmente, mas os resultados da sua intervenção não convencem. Oferece bens e serviços inferiores ao livre mercado e, além disso, bens e serviços caros para a comunidade de contribuintes. Por isso, ninguém escolhe voluntariamente um bem ou um serviço público se é capaz de pagar por uma alternativa privada. Assim se repete a velha experiência dos liberais. Ao contrário do que dizem os nossos adversários, não queremos um Estado fraco. Queremos um Estado forte- forte e esbelto. Um Estado que faz com eficiência o que deve fazer, mantendo, contudo, a liberdade do cidadão, da família ou das associações livres e voluntárias de cidadãos de regular sem intervenção de políticos e burocratas. Os liberais querem um Estado que se limite a tarefas e deveres bem definidos e marcados sem sobrecarregar o serviço público.
A Nova Gestão Pública (NGP) apresentada nesta brochura é uma tentativa de combinar o pensamento clássico brasileiro de que o Estado é bom e deve regular muito com ideias liberais. O tema em questão será bem definido nos três artigos que seguem. Basta destacar aqui que no conceito da NGP, o cidadão não mais é visto como súdito – uma característica típica de sociedades autoritárias e hierárquicas – mas como cidadão autoconsciente e como cliente – a característica de sociedades democráticas e igualitárias.

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No seu livro “A cabeça do brasileiro”, Alberto Carlos Almeida chama o brasileiro de “antiliberal” porque segundo os resultados de pesquisas, ele prefere um Estado regulador que produz bens e provê serviços que solucionam os problemas do povo.
Contudo este ideal de um Estado “forte” que se entremete com sucesso na vida cotidiana do cidadão não corresponde à realidade brasileira. Quando o brasileiro tem os recursos necessários, busca soluções privadas para os seus problemas: contrata companhias privadas para garantir a sua segurança, envia as suas crianças a uma escola privada, usa um hospital privado em caso de doença e vai ao trabalho com seu carro individual em vez de usar o transporte público. A explicação desta contradição é fácil: o Estado brasileiro faz muito, mas pouco do que faz, satisfaz os cidadãos. Entremete-se na vida privada das pessoas e limita a liberdade delas substancialmente, mas os resultados da sua intervenção não convencem. Oferece bens e serviços inferiores ao livre mercado e, além disso, bens e serviços caros para a comunidade de contribuintes. Por isso, ninguém escolhe voluntariamente um bem ou um serviço público se é capaz de pagar por uma alternativa privada. Assim se repete a velha experiência dos liberais. Ao contrário do que dizem os nossos adversários, não queremos um Estado fraco. Queremos um Estado forte- forte e esbelto. Um Estado que faz com eficiência o que deve fazer, mantendo, contudo, a liberdade do cidadão, da família ou das associações livres e voluntárias de cidadãos de regular sem intervenção de políticos e burocratas. Os liberais querem um Estado que se limite a tarefas e deveres bem definidos e marcados sem sobrecarregar o serviço público.
A Nova Gestão Pública (NGP) apresentada nesta brochura é uma tentativa de combinar o pensamento clássico brasileiro de que o Estado é bom e deve regular muito com ideias liberais. O tema em questão será bem definido nos três artigos que seguem. Basta destacar aqui que no conceito da NGP, o cidadão não mais é visto como súdito – uma característica típica de sociedades autoritárias e hierárquicas – mas como cidadão autoconsciente e como cliente – a característica de sociedades democráticas e igualitárias.

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