Zorba, O Grego

Zorba, O Grego - Este livro cria uma vigorosa personalidade, a de Alexis Zorba, um herói dentro da mais pura tradição clássica da terra natal de seu autor, Nikos Kazantzakis, a Grécia.
Num trecho perdido do litoral da ilha de Creta, entre um jovem que busca a si mesmo, uma velha cantora de cabaré que vive em função de pretensas glórias passadas e uma aldeia, cuja população é retrógrada e mesquinha, o leitor encontrará em Zorba o homem perfeito — consciente de suas fraquezas, vícios e pecados, mas que não curva sua vida diante das limitações impostas pela própria condição de homem.


Como contraste a essa extraordinária natureza, o autor coloca, ao lado de Zorba, um homem perplexo e hesitante que, apesar dos livros que leu, ainda não conseguiu se libertar dos freios impostos pela civilização, nem aprendeu que nenhuma contingência real ou ideal impede o homem de atingir o mais alto grau de liberdade — que é a capacidade de entender e amar o mundo como ele é, e não como deveria ser.
Zorba é uma personagem que nasceu clássica. Tem a delícia pungente de uma figura pitoresca. É um Quixote sem grandeza — e um grego sem túnica. A seu lado, as figuras hieráticas da aldeia, a viúva misteriosa e essa preciosa, ridícula e patética — a Bubulina.
Nikos Kazantzakis nasceu na ilha de Creta em 1873. Passou a infância em plena guerra travada por seus compatriotas contra a tirania turca. Concluído o curso de direito em Atenas, embarcou para Paris. Ali assistia às aulas de Bergson, cuja influência lhe seria depois tão decisiva quanto a de Nietzsche. Sucederam-se múltiplas viagens, o retiro no Monte Athos, o período de pós-guerra em Berlim — onde redigiu a Ascese —, as visitas à Rússia, motivadas pela imensa admiração por Lênin. Pode-se dizer que sua biografia inteira está contida nessas viagens. Ao regressar do Japão e da China, escreveu o Jardim dos Penhascos, seguido da Odisseia. A fase dos grandes romances, com exceção de Alexis Zorba (Zorba, o Grego), data dos últimos anos, vividos em Antibes, a Antípolis da Antiguidade, a mais helênica das cidades francesas.
Suas atividades políticas e culturais nunca conheceram trégua. Socialista militante, tornou-se ministro de Estado em 1945 e ocupou importante cargo na direção da UNESCO antes de se aposentar para se dedicar exclusivamente à criação literária. Morreu na Alemanha em 1957. E sua maior consagração talvez esteja na frase do grande humanista Albert Schweitzer: “Escritor algum me impressionou tão profundamente.”

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Zorba, O Grego – Este livro cria uma vigorosa personalidade, a de Alexis Zorba, um herói dentro da mais pura tradição clássica da terra natal de seu autor, Nikos Kazantzakis, a Grécia.
Num trecho perdido do litoral da ilha de Creta, entre um jovem que busca a si mesmo, uma velha cantora de cabaré que vive em função de pretensas glórias passadas e uma aldeia, cuja população é retrógrada e mesquinha, o leitor encontrará em Zorba o homem perfeito — consciente de suas fraquezas, vícios e pecados, mas que não curva sua vida diante das limitações impostas pela própria condição de homem.
Como contraste a essa extraordinária natureza, o autor coloca, ao lado de Zorba, um homem perplexo e hesitante que, apesar dos livros que leu, ainda não conseguiu se libertar dos freios impostos pela civilização, nem aprendeu que nenhuma contingência real ou ideal impede o homem de atingir o mais alto grau de liberdade — que é a capacidade de entender e amar o mundo como ele é, e não como deveria ser.
Zorba é uma personagem que nasceu clássica. Tem a delícia pungente de uma figura pitoresca. É um Quixote sem grandeza — e um grego sem túnica. A seu lado, as figuras hieráticas da aldeia, a viúva misteriosa e essa preciosa, ridícula e patética — a Bubulina.
Nikos Kazantzakis nasceu na ilha de Creta em 1873. Passou a infância em plena guerra travada por seus compatriotas contra a tirania turca. Concluído o curso de direito em Atenas, embarcou para Paris. Ali assistia às aulas de Bergson, cuja influência lhe seria depois tão decisiva quanto a de Nietzsche. Sucederam-se múltiplas viagens, o retiro no Monte Athos, o período de pós-guerra em Berlim — onde redigiu a Ascese —, as visitas à Rússia, motivadas pela imensa admiração por Lênin. Pode-se dizer que sua biografia inteira está contida nessas viagens. Ao regressar do Japão e da China, escreveu o Jardim dos Penhascos, seguido da Odisseia. A fase dos grandes romances, com exceção de Alexis Zorba (Zorba, o Grego), data dos últimos anos, vividos em Antibes, a Antípolis da Antiguidade, a mais helênica das cidades francesas.
Suas atividades políticas e culturais nunca conheceram trégua. Socialista militante, tornou-se ministro de Estado em 1945 e ocupou importante cargo na direção da UNESCO antes de se aposentar para se dedicar exclusivamente à criação literária. Morreu na Alemanha em 1957. E sua maior consagração talvez esteja na frase do grande humanista Albert Schweitzer: “Escritor algum me impressionou tão profundamente.”

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