A Hermenêutica Fenomenológica Na Obra Inicial De Heidegger

Neusa Rudek Onate - A Hermenêutica Fenomenológica Na Obra Inicial De Heidegger
A obra analisa a possibilidade de uma investigação fenomenológica na filosofia de Martin Heidegger. O que implica num questionamento acerca da anterioridade da matéria e do conteúdo sensível do qual o próprio mundo é constituído.


Como parâmetro, adota-se uma linha conceitual e argumentativa de passagens presentes no conjunto selecionado dos textos iniciais da obra do filósofo, contemplando, sobretudo, as lições de Marburgo, pelos quais defende-se que a fenomenologia é o como de uma investigação filosófica e que só é possível por uma via de acesso livre e direta, esta via é, para Heidegger, a hermenêutica da faticidade.
Ao desenvolver a hermenêutica enquanto método fenomenológico, Heidegger empreende a Abbau confrontando-se com os problemas conceituais inerentes à história da filosofia.
A análise da questão do ser pensada através de arcabouços conceituais e de arquitetônicas sistematizadas, traz a lume seu caráter decisivo e toda a sua problematização.
Com a pretensão de superar estas dificuldades, como se sabe, Heidegger se lança à tarefa de descrever o fático e histórico ser-aí como origem de todo o sentido, cujo empreendimento leva o filósofo a elaborar uma fenomenologia do tempo enquanto fundamento, o que implica num discurso que descreva o originário sem descaracterizá-lo.
Deste modo, o discurso de uma fenomenologia do fundamento, não poderia, de modo algum, derivar dos intentos da tradição, pois o objeto de estudos de uma ciência da origem é a própria origem enquanto fundamento; esta, por sua vez, por ser aquilo pelo qual tudo é, não poderia ser descrita a partir de recortes extraídos de visadas vinculadas ao âmbito histórico.
Com esta indicativa, resta considerar um tipo de “visada desvinculada”, isto significa que a descrição da origem carece de uma recondução da visada tematizada às estruturas de fundação.
A trama conceitual e argumentativa perfaz a indagação acerca da totalidade das estruturas constitutivas, ou seja, perfaz a indagação acerca da anterioridade da matéria e do conteúdo sensível do qual mundo se constitui, cujo tema ontológico exige um modo de acesso direto. Isto posto, proponho aqui uma análise da trama conceitual e argumentativa inerente a uma investigação fenomenológica.

 

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A obra analisa a possibilidade de uma investigação fenomenológica na filosofia de Martin Heidegger. O que implica num questionamento acerca da anterioridade da matéria e do conteúdo sensível do qual o próprio mundo é constituído.
Como parâmetro, adota-se uma linha conceitual e argumentativa de passagens presentes no conjunto selecionado dos textos iniciais da obra do filósofo, contemplando, sobretudo, as lições de Marburgo, pelos quais defende-se que a fenomenologia é o como de uma investigação filosófica e que só é possível por uma via de acesso livre e direta, esta via é, para Heidegger, a hermenêutica da faticidade.
Ao desenvolver a hermenêutica enquanto método fenomenológico, Heidegger empreende a Abbau confrontando-se com os problemas conceituais inerentes à história da filosofia.
A análise da questão do ser pensada através de arcabouços conceituais e de arquitetônicas sistematizadas, traz a lume seu caráter decisivo e toda a sua problematização.
Com a pretensão de superar estas dificuldades, como se sabe, Heidegger se lança à tarefa de descrever o fático e histórico ser-aí como origem de todo o sentido, cujo empreendimento leva o filósofo a elaborar uma fenomenologia do tempo enquanto fundamento, o que implica num discurso que descreva o originário sem descaracterizá-lo.
Deste modo, o discurso de uma fenomenologia do fundamento, não poderia, de modo algum, derivar dos intentos da tradição, pois o objeto de estudos de uma ciência da origem é a própria origem enquanto fundamento; esta, por sua vez, por ser aquilo pelo qual tudo é, não poderia ser descrita a partir de recortes extraídos de visadas vinculadas ao âmbito histórico.
Com esta indicativa, resta considerar um tipo de “visada desvinculada”, isto significa que a descrição da origem carece de uma recondução da visada tematizada às estruturas de fundação.
A trama conceitual e argumentativa perfaz a indagação acerca da totalidade das estruturas constitutivas, ou seja, perfaz a indagação acerca da anterioridade da matéria e do conteúdo sensível do qual mundo se constitui, cujo tema ontológico exige um modo de acesso direto. Isto posto, proponho aqui uma análise da trama conceitual e argumentativa inerente a uma investigação fenomenológica.

 

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