Um Amor Anarquista

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Um Amor Anarquista - A Colônia Socialista Cecilia é considerada por muitos estudiosos a matriz dos Movimentos Sociais no país, formada por imigrantes italianos, sendo alguns procedentes de Torricella de Sissa, província de Parma, que haviam participado com Giovanni Rossi da experiência de Cittadellla, onde subscreveram, em 1888, o Atto di Costituzione da Unione Lavoratrice per la Colonizzazione Sociale in Italia. Os integrantes da Colônia Cecilia tinham como objetivo formar um laboratório social, buscando provar a viabilidade da vida nos moldes socialistas não autoritários, tornando-se um episódio comunitário peculiar com práticas tais como: a igualdade entre o homem e a mulher, o amor livre e o trabalho sob sistema de cooperativismo.


A Colônia Socialista Cecília, na cidade de Palmeira, no Paraná, permanece um tabu entre paranaenses. Mas aqui, neste Um Amor Anarquista, a história toma forma e ganha protagonistas. Miguel Sanches Neto, um dos mais importantes autores brasileiros da atualidade, recria em esta experiência inovadora, mesclando fatos históricos e imaginários. No centro deste novo modelo social, o idealista italiano Giovanni Rossi, autor de panfletos políticos.
Como verdadeiro cientista, ele é também cobaia de sua experiência, vivendo um caso de amor em que três homens compartilham publicamente a mesma mulher. Adele, uma mulher apaixonada por um ideal e que será a primeira a aderir ao novo modelo. Mas também a primeira a sentir a força do amor. Um amor capaz de modificar o comportamento de um homem, de provocar grandes renúncias, de sustentar um sonho e, ainda assim, durar para sempre.
Além das desventuras na construção do utópico projeto — o sonho de viver numa sociedade anarquista em que padrões de estrutura familiar e religiosa seriam banidos é interrompido por dois grandes obstáculos: o egoísmo e o amor —, a colônia cresce de forma descontrolada e o grupo precisa vencer muitas privações para garantir um nível de vida digno. Isso sem obrigar ninguém a trabalhar.
O incentivo governamental aos imigrantes ajudava na implantação da colônia, mas os problemas foram se acumulando. O mais grave de todos é a falta de mulheres dispostas a experimentar o amor livre, única forma de destruir o poder do pai de família, desmontando assim a sociedade patriarcal. Mas, se por um lado os sentimentos abalam o processo de transformação social, por outro provocam mudanças individuais nos personagens.
A partir de uma extensa e trabalhosa pesquisa que consumiu dez anos de trabalho, Miguel Sanches Neto constrói em Um Amor Anarquista uma narrativa que ilumina um dos acontecimentos mais curiosos da transplantação de ideias revolucionárias para o Brasil, recriando um memorável episódio de amor.

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Um Amor Anarquista – A Colônia Socialista Cecilia é considerada por muitos estudiosos a matriz dos Movimentos Sociais no país, formada por imigrantes italianos, sendo alguns procedentes de Torricella de Sissa, província de Parma, que haviam participado com Giovanni Rossi da experiência de Cittadellla, onde subscreveram, em 1888, o Atto di Costituzione da Unione Lavoratrice per la Colonizzazione Sociale in Italia. Os integrantes da Colônia Cecilia tinham como objetivo formar um laboratório social, buscando provar a viabilidade da vida nos moldes socialistas não autoritários, tornando-se um episódio comunitário peculiar com práticas tais como: a igualdade entre o homem e a mulher, o amor livre e o trabalho sob sistema de cooperativismo.
A Colônia Socialista Cecília, na cidade de Palmeira, no Paraná, permanece um tabu entre paranaenses. Mas aqui, neste Um Amor Anarquista, a história toma forma e ganha protagonistas. Miguel Sanches Neto, um dos mais importantes autores brasileiros da atualidade, recria em esta experiência inovadora, mesclando fatos históricos e imaginários. No centro deste novo modelo social, o idealista italiano Giovanni Rossi, autor de panfletos políticos.
Como verdadeiro cientista, ele é também cobaia de sua experiência, vivendo um caso de amor em que três homens compartilham publicamente a mesma mulher. Adele, uma mulher apaixonada por um ideal e que será a primeira a aderir ao novo modelo. Mas também a primeira a sentir a força do amor. Um amor capaz de modificar o comportamento de um homem, de provocar grandes renúncias, de sustentar um sonho e, ainda assim, durar para sempre.
Além das desventuras na construção do utópico projeto — o sonho de viver numa sociedade anarquista em que padrões de estrutura familiar e religiosa seriam banidos é interrompido por dois grandes obstáculos: o egoísmo e o amor —, a colônia cresce de forma descontrolada e o grupo precisa vencer muitas privações para garantir um nível de vida digno. Isso sem obrigar ninguém a trabalhar.
O incentivo governamental aos imigrantes ajudava na implantação da colônia, mas os problemas foram se acumulando. O mais grave de todos é a falta de mulheres dispostas a experimentar o amor livre, única forma de destruir o poder do pai de família, desmontando assim a sociedade patriarcal. Mas, se por um lado os sentimentos abalam o processo de transformação social, por outro provocam mudanças individuais nos personagens.
A partir de uma extensa e trabalhosa pesquisa que consumiu dez anos de trabalho, Miguel Sanches Neto constrói em Um Amor Anarquista uma narrativa que ilumina um dos acontecimentos mais curiosos da transplantação de ideias revolucionárias para o Brasil, recriando um memorável episódio de amor.

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