Em Busca De Um Novo Cinema Português

Em Busca De Um Novo Cinema Português discorre acerca da gênese do referido movimento que se tornou conhecido por tratar-se de uma transformação ampla no modo de ver e fazer cinema em Portugal.
Como se mostrou evidente, inúmeros debates acerca da função social da arte nasceram das discussões em torno do impasse estabelecido entre uma arte de viés modernista e outra, de feições neo-realistas.


A dupla vinculação do cinema com a literatura, em Portugal, faz-se não apenas através de inúmeras adaptações literárias ao longo de todo o século XX, como também a partir da atuação de escritores e poetas no interior do campo cinematográfico.
Argumentando através da atuação exatamente de alguns desses escritores, o objetivo central e estruturante deste trabalho é re-discutir e apresentar a “tetralogia do cinema neo-realista português” e re-pensar a gênese do novo cinema.
O novo cinema, como se afirma aqui, nasce da efervescência da vida cultural portuguesa ao longo dos anos 1950, contrariando o ponto de vista consensual, que percebe a mencionada década como os anos negros do cinema português.
A experiência do cineclubismo, a enorme difusão e veiculação das revistas especializadas, bem como a atuação de Manuel Guimarães, Alves Redol e Leão Penedo são o ponto de partida para o debate em torno das feições de um novo cinema que se dá, sobretudo, ao longo dos anos 1950 e dos anos 1960.
Através do contraponto entre os filmes de Manuel Guimarães realizados na década de 1950, tais como Saltimbancos (1952), Nazaré (1956) e Vidas sem rumo (1956) a película de Ernesto de Sousa, Dom Roberto (1962), a obra de Manoel de Oliveira até oActo da primavera (1963) e a tríade que compõe o marco inicial (segundo a historiografia canônica e a crítica de cinema) do novo cinema português pretende-se compreender melhor a gênese desse novo cinema, delineando a estrutura teórica e estética que compõe a nova vaga do cinema português.
Para tanto, o trabalho reveste-se de uma componente histórica que é imprescindível, apesar do interesse maior estar contido na interpretação e, sobretudo, na avaliação destes dados.
Através de uma cuidadosa pesquisa que já tem avançada documentação, pretendemos recuperar e reconstituir o que foi o novo cinema português, questionando quer as fontes históricas oficiais quer a fala do discurso especializado pontos-chave da tese em questão.

 

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Como se mostrou evidente, inúmeros debates acerca da função social da arte nasceram das discussões em torno do impasse estabelecido entre uma arte de viés modernista e outra, de feições neo-realistas.
A dupla vinculação do cinema com a literatura, em Portugal, faz-se não apenas através de inúmeras adaptações literárias ao longo de todo o século XX, como também a partir da atuação de escritores e poetas no interior do campo cinematográfico.
Argumentando através da atuação exatamente de alguns desses escritores, o objetivo central e estruturante deste trabalho é re-discutir e apresentar a “tetralogia do cinema neo-realista português” e re-pensar a gênese do novo cinema.
O novo cinema, como se afirma aqui, nasce da efervescência da vida cultural portuguesa ao longo dos anos 1950, contrariando o ponto de vista consensual, que percebe a mencionada década como os anos negros do cinema português.
A experiência do cineclubismo, a enorme difusão e veiculação das revistas especializadas, bem como a atuação de Manuel Guimarães, Alves Redol e Leão Penedo são o ponto de partida para o debate em torno das feições de um novo cinema que se dá, sobretudo, ao longo dos anos 1950 e dos anos 1960.
Através do contraponto entre os filmes de Manuel Guimarães realizados na década de 1950, tais como Saltimbancos (1952), Nazaré (1956) e Vidas sem rumo (1956) a película de Ernesto de Sousa, Dom Roberto (1962), a obra de Manoel de Oliveira até oActo da primavera (1963) e a tríade que compõe o marco inicial (segundo a historiografia canônica e a crítica de cinema) do novo cinema português pretende-se compreender melhor a gênese desse novo cinema, delineando a estrutura teórica e estética que compõe a nova vaga do cinema português.
Para tanto, o trabalho reveste-se de uma componente histórica que é imprescindível, apesar do interesse maior estar contido na interpretação e, sobretudo, na avaliação destes dados.
Através de uma cuidadosa pesquisa que já tem avançada documentação, pretendemos recuperar e reconstituir o que foi o novo cinema português, questionando quer as fontes históricas oficiais quer a fala do discurso especializado pontos-chave da tese em questão.

 

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