Marcas Do Caminho

A coletânea de textos já publicados gostaria de chamar a atenção para alguns pontos do caminho que só vai se insinuando, se mostra e se retrai ao pensar, quando ele está a caminho.


É bem provável que seja um caminho para a determinação da coisa do pensamento. A determinação não traz nada de novo, uma vez que conduz para diante do mais vetusto do antigo. Ela exige que se faça uma paragem na mesmidade do mesmo, constantemente buscada.
Nessa paragem, o caminho impede que se o descreva como algo que se encontra aí defronte. Quem busca chegar até este só poderá ser ajudado pelo esforço contínuo de discutir o que a palavra “ser” revelou outrora como algo a ser pensado, o que, em outros tempos, quiçá irá ser encoberto como pensado.
Quem se entrega ao caminho do pensar sabe o mínimo possível daquilo que, enquanto a coisa determinante, o move a caminhar para essa coisa - de certo modo por detrás dele, passando por ele e se afastando.
A caminho, quem adentra e se entrega à paragem no mais vetusto do antigo deve dispor-se à necessidade de, mais tarde, ser compreendido de modo diferente do que ele próprio imaginava compreender-se.
Portanto, essa necessidade radica na possibilidade de que se continue garantindo um espaço de jogo livre para as pretensões do legado histórico da tradição. Pode ser também que a história e a tradição sejam colocadas no nível do armazenamento uniforme de informações, e, enquanto tal, possam se tornar úteis para a planificação inevitável, necessária a uma humanidade dirigida.
Permanece em aberto saber se, então, o pensar também se esgota no agenciamento de informações, ou se, por sua proveniência, oculta a ele próprio, lhe é determinado um curso-subterrâneo, protegido. Por ora, essa questão remete o pensar para a região aquém do pessimismo e do otimismo.

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Nessa paragem, o caminho impede que se o descreva como algo que se encontra aí defronte. Quem busca chegar até este só poderá ser ajudado pelo esforço contínuo de discutir o que a palavra “ser” revelou outrora como algo a ser pensado, o que, em outros tempos, quiçá irá ser encoberto como pensado.
Quem se entrega ao caminho do pensar sabe o mínimo possível daquilo que, enquanto a coisa determinante, o move a caminhar para essa coisa – de certo modo por detrás dele, passando por ele e se afastando.
A caminho, quem adentra e se entrega à paragem no mais vetusto do antigo deve dispor-se à necessidade de, mais tarde, ser compreendido de modo diferente do que ele próprio imaginava compreender-se.
Portanto, essa necessidade radica na possibilidade de que se continue garantindo um espaço de jogo livre para as pretensões do legado histórico da tradição. Pode ser também que a história e a tradição sejam colocadas no nível do armazenamento uniforme de informações, e, enquanto tal, possam se tornar úteis para a planificação inevitável, necessária a uma humanidade dirigida.
Permanece em aberto saber se, então, o pensar também se esgota no agenciamento de informações, ou se, por sua proveniência, oculta a ele próprio, lhe é determinado um curso-subterrâneo, protegido. Por ora, essa questão remete o pensar para a região aquém do pessimismo e do otimismo.

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