Entre O Sonho E O Consumo

Maria Paula Costa - Entre O Sonho E O Consumo: A Representações Femininas Na Revista Claudia (1961–1985)

A história cultural procura trabalhar o papel dos diferentes grupos sociais, investigando os conflitos sociais, através da pluralidade de olhares sobre o passado, indicando que este pode ser desvendado a partir de múltiplas questões, o que amplia os limites da disciplina histórica.

Assim a diversidade temática enriquece os estudos históricos com focos de análises e reflexões, proporcionando uma nova dimensão à importância do cotidiano das sociedades.

Neste âmbito procuramos contribuir para o universo da história das mulheres e da imprensa feminina por meio de um importante periódico que circula atualmente no mercado editorial, a revista Claudia.

Os periódicos têm sido objeto de reflexão da História como rico material para análise e compreensão das representações sociais e relações que se estabelecem entre os sujeitos, elucidando assim o entendimento dos universos que permeiam as culturas contemporâneas.

Entre O Sonho E O Consumo faz parte do projeto de doutorado que incide sobre a história da revista Claudia, publicada pela primeira vez em outubro de 1961, pela editora abril, tendo como público alvo as mulheres da classe média urbana que possuíam poder aquisitivo para comprar os produtos anunciados em suas páginas.

Delimitamos o período entre 1961 a 1985, pois ao analisar tal fonte documental percebemos rupturas e continuidades que marcam momentos importantes da nossa história; evidentemente seu discurso acompanhou e ditou as transformações de cada período, sendo que hoje continua mantendo suas leitoras e influindo sobre elas.

Tal estudo tornou-se possível com o dinâmico processo ocorrido na historiografia e a ampliação das fontes de investigação histórica. A História Nova abriu-se de tal modo a outros saberes e questionamentos, que colocou em risco a legitimidade da disciplina, acuada por críticas de diversas matrizes.

O grande refúgio da história das mentalidades, de seus temas e objetos, foi a chamada história cultural ou nova história cultural, um campo em geral mais consistente, posto que em suas principais versões procurou defender a legitimidade do “mental” sem abrir mão da própria história como disciplina específica, buscando corrigir as imperfeições teóricas que marcaram a corrente das mentalidades da década de 1970.

 

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Maria Paula Costa – Entre O Sonho E O Consumo: A Representações Femininas Na Revista Claudia (1961–1985)

A história cultural procura trabalhar o papel dos diferentes grupos sociais, investigando os conflitos sociais, através da pluralidade de olhares sobre o passado, indicando que este pode ser desvendado a partir de múltiplas questões, o que amplia os limites da disciplina histórica.

Assim a diversidade temática enriquece os estudos históricos com focos de análises e reflexões, proporcionando uma nova dimensão à importância do cotidiano das sociedades.

Neste âmbito procuramos contribuir para o universo da história das mulheres e da imprensa feminina por meio de um importante periódico que circula atualmente no mercado editorial, a revista Claudia.

Os periódicos têm sido objeto de reflexão da História como rico material para análise e compreensão das representações sociais e relações que se estabelecem entre os sujeitos, elucidando assim o entendimento dos universos que permeiam as culturas contemporâneas.

Entre O Sonho E O Consumo faz parte do projeto de doutorado que incide sobre a história da revista Claudia, publicada pela primeira vez em outubro de 1961, pela editora abril, tendo como público alvo as mulheres da classe média urbana que possuíam poder aquisitivo para comprar os produtos anunciados em suas páginas.

Delimitamos o período entre 1961 a 1985, pois ao analisar tal fonte documental percebemos rupturas e continuidades que marcam momentos importantes da nossa história; evidentemente seu discurso acompanhou e ditou as transformações de cada período, sendo que hoje continua mantendo suas leitoras e influindo sobre elas.

Tal estudo tornou-se possível com o dinâmico processo ocorrido na historiografia e a ampliação das fontes de investigação histórica. A História Nova abriu-se de tal modo a outros saberes e questionamentos, que colocou em risco a legitimidade da disciplina, acuada por críticas de diversas matrizes.

O grande refúgio da história das mentalidades, de seus temas e objetos, foi a chamada história cultural ou nova história cultural, um campo em geral mais consistente, posto que em suas principais versões procurou defender a legitimidade do “mental” sem abrir mão da própria história como disciplina específica, buscando corrigir as imperfeições teóricas que marcaram a corrente das mentalidades da década de 1970.

 

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