Gênero E Raça Nas Políticas Públicas

“Caminhante, não há caminho; faz-se o caminho andando!”. Foi esta a energia presente na elaboração do estudo sobre a integração de gênero e raça nas políticas públicas em Santo André, que ora resulta nesta publicação. Este trabalho é resultado do esforço de diversas instituições

– e, dentro destas, de pessoas que, com seus conhecimentos e suas experiências, se propuseram a aceitar o desafio de formulação em torno de temáticas pouco exploradas no âmbito das políticas públicas, como as questões de gênero e raça.
A formatação da proposta do estudo dirigido sobre a integração de gênero e raça nas políticas públicas foi uma iniciativa da Assessoria dos Direitos da Mulher (ADM) da Prefeitura de Santo André-SP, como uma forma de impulsionar a reflexão sobre os caminhos tortuosos para a intervenção das administrações públicas, considerando tratar-se de questões que tradicionalmente não fazem parte do “cardápio” destas instituições.
A inspiração para tal investida foi a participação da ADM no projeto Gênero nas Administrações, desenvolvido pelo ILDES-Fundação Friedrich Ebert, no período de 1998/1999. Este projeto do ILDES envolveu as responsáveis pela política de gênero de seis Municípios e três Estados governados pelo PT, com o objetivo de propiciar a reflexão sobre as possibilidades e limites para a construção das políticas públicas com a perspectiva de gênero, e também com a presença do PÓLIS. Uma das formulações importantes neste processo foi:
“a necessidade de um espaço de gênero na administração, não só para implementar as ações que alterem as relações de gênero para assegurar a transversalidade – que o enfoque de gênero exige – como também para criar a possibilidade de interferência nas diversas áreas de governo, levando-as a conhecer o perfil do público-alvo dos programas, as demandas destes segmentos e tornando, assim, mais eficientes as ações da administração”.
A metodologia adotada para este estudo dirigido foi análise de documentos produzidos pelo poder público; entrevistas com representantes dos setores (secretárias/os, coordenadoras/es dos programas, integrantes das equipes); elaboração de um documento síntese das reflexões.
No processo de definição dos passos deste estudo dirigido, foi entendido que a ADM, além do foco para as questões de gênero e da promoção dos direitos da mulher (que são suas temáticas fundantes), deveria vincular ao trabalho a perspectiva das temáticas de raça e classe social. Com isto pretende-se tornar o estudo mais abrangente e condizente com a perspectiva de inclusão social.

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A formatação da proposta do estudo dirigido sobre a integração de gênero e raça nas políticas públicas foi uma iniciativa da Assessoria dos Direitos da Mulher (ADM) da Prefeitura de Santo André-SP, como uma forma de impulsionar a reflexão sobre os caminhos tortuosos para a intervenção das administrações públicas, considerando tratar-se de questões que tradicionalmente não fazem parte do “cardápio” destas instituições.
A inspiração para tal investida foi a participação da ADM no projeto Gênero nas Administrações, desenvolvido pelo ILDES-Fundação Friedrich Ebert, no período de 1998/1999. Este projeto do ILDES envolveu as responsáveis pela política de gênero de seis Municípios e três Estados governados pelo PT, com o objetivo de propiciar a reflexão sobre as possibilidades e limites para a construção das políticas públicas com a perspectiva de gênero, e também com a presença do PÓLIS. Uma das formulações importantes neste processo foi:
“a necessidade de um espaço de gênero na administração, não só para implementar as ações que alterem as relações de gênero para assegurar a transversalidade – que o enfoque de gênero exige – como também para criar a possibilidade de interferência nas diversas áreas de governo, levando-as a conhecer o perfil do público-alvo dos programas, as demandas destes segmentos e tornando, assim, mais eficientes as ações da administração”.
A metodologia adotada para este estudo dirigido foi análise de documentos produzidos pelo poder público; entrevistas com representantes dos setores (secretárias/os, coordenadoras/es dos programas, integrantes das equipes); elaboração de um documento síntese das reflexões.
No processo de definição dos passos deste estudo dirigido, foi entendido que a ADM, além do foco para as questões de gênero e da promoção dos direitos da mulher (que são suas temáticas fundantes), deveria vincular ao trabalho a perspectiva das temáticas de raça e classe social. Com isto pretende-se tornar o estudo mais abrangente e condizente com a perspectiva de inclusão social.

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