Comentários Sobre A Antropologia De Um Ponto De Vista Pragmático De Kant

Comentários Sobre A Antropologia De Um Ponto De Vista Pragmático De Kant apresenta contribuições em português sobre a análise da Antropologia.

Nos últimos 20 anos, tem havido um grande interesse, por parte dos comentadores, na Antropologia de Kant. Se os kantianos antes apreciavam apenas as obras mais sóbrias e rigorosas do filósofo, eles passaram - por tédio ou curiosidade - a se debruçar sobre esse texto que visava ser útil, não apenas para a academia, mas para o mundo.

A partir da década de 90, os comentadores começam a abordar a Antropologia, provavelmente como um alargamento do interesse na filosofia prática kantiana para além do Imperativo Categórico e uma atenção dada à sensibilidade moral.

Alguns exemplos desse interesse são os livros de Marcia Baron, Kantian Ethics almost without Apology (1995); Felicitas Munzel, Kant’s Conception of Moral Character e de Allen Wood, Kant’s Ethical Thought.

Esse interesse foi sem dúvida intensificado a partir da publicação pela primeira vez do conjunto das aulas de Antropologia, anotadas pelos estudantes e reunidas na Vorlesungen uber Anthropologie (Volume 25 da Edição da Academia, Berlim, Walter de Gruyter & Co.,1997), sob a organização primorosa de Reinhard Brandt e Werner Stark.

A partir de 97, portanto, vários foram os comentadores que analisaram esse material trazido à tona pela publicação das Vorlesungen, desde os já citados até as mais recentes obras de Alix Cohen, Julain Wuerth e Frierson.

Essa redescoberta trouxe ao mundo de língua inglesa a importância que já havia sido concedida por Foucault, o qual dedicou, em 1961, sua tese complementar à Gênese e estrutura da antropologia de Kant.

Kant inicia suas lições de Antropologia na Universidade de Konigsberg em 1772 e segue ministrando-as até sua aposentadoria em 1796, sempre no semestre de inverno, totalizando 24 semestres.

As aulas eram dirigidas para um público amplo, tendo obtido o maior sucesso entre seus cursos. Ainda que Kant não tenha abandonado o rigor de sua filosofia crítica, suas preleções eram bastante ecléticas e compunham-se de uma variedade de fontes.

A Antropologia publicada, segundo o autor, serviria como um manual para os seus cursos e refletia, sobretudo, as últimas aulas ministradas, tendo tido a maior tiragem, entre as obras de Kant publicadas em vida.

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A partir da década de 90, os comentadores começam a abordar a Antropologia, provavelmente como um alargamento do interesse na filosofia prática kantiana para além do Imperativo Categórico e uma atenção dada à sensibilidade moral.

Alguns exemplos desse interesse são os livros de Marcia Baron, Kantian Ethics almost without Apology (1995); Felicitas Munzel, Kant’s Conception of Moral Character e de Allen Wood, Kant’s Ethical Thought.

Esse interesse foi sem dúvida intensificado a partir da publicação pela primeira vez do conjunto das aulas de Antropologia, anotadas pelos estudantes e reunidas na Vorlesungen uber Anthropologie (Volume 25 da Edição da Academia, Berlim, Walter de Gruyter & Co.,1997), sob a organização primorosa de Reinhard Brandt e Werner Stark.

A partir de 97, portanto, vários foram os comentadores que analisaram esse material trazido à tona pela publicação das Vorlesungen, desde os já citados até as mais recentes obras de Alix Cohen, Julain Wuerth e Frierson.

Essa redescoberta trouxe ao mundo de língua inglesa a importância que já havia sido concedida por Foucault, o qual dedicou, em 1961, sua tese complementar à Gênese e estrutura da antropologia de Kant.

Kant inicia suas lições de Antropologia na Universidade de Konigsberg em 1772 e segue ministrando-as até sua aposentadoria em 1796, sempre no semestre de inverno, totalizando 24 semestres.

As aulas eram dirigidas para um público amplo, tendo obtido o maior sucesso entre seus cursos. Ainda que Kant não tenha abandonado o rigor de sua filosofia crítica, suas preleções eram bastante ecléticas e compunham-se de uma variedade de fontes.

A Antropologia publicada, segundo o autor, serviria como um manual para os seus cursos e refletia, sobretudo, as últimas aulas ministradas, tendo tido a maior tiragem, entre as obras de Kant publicadas em vida.

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