Hereges

Uma grande história nas mãos de um escritor medíocre talvez resulte num livro razoável. Uma história medíocre nas mãos de um grande escritor talvez se transforme num livro interessante. Uma grande história nas mãos de Leonardo Padura é garantia de um grande livro. Hereges, por exemplo.


Aqui, temos de volta a figura instigante e sedutora de Mario Conde, que no passado foi policial e que agora, volta e meia, se mostra um detetive singular. Sua missão é descobrir o que aconteceu com um pequeno quadro pintado por Rembrandt que, em 2007, apareceu num leilão em Londres. E, ao mesmo tempo, descobrir o paradeiro de uma rica e misteriosa adolescente de Havana.
A partir desse enredo, cada palavra de cada linha de cada página deste livro se justifica. Padura, uma vez mais, comprova ter o domínio completo do seu ofício ao construir personagens, situações e atmosferas que se impregnam na memória do leitor.
Se em O homem que amava os cachorros ficaram nítidas e consolidadas suas credenciais como um dos grandes autores da sua geração – e não só de Cuba, mas da literatura escrita em espanhol –, em Hereges ele confirma sua imensa dimensão.
Por trás da história e dos personagens, esta é uma obra sobre a vida humana, suas grandezas e suas misérias.
Fica, então, uma advertência ao leitor: ler este livro até o fim pode mudar sua maneira de ver a vida e o mundo. Para melhor, é claro.

Nascido em Havana em 1955, Leonardo Padura Fuentes é pós-graduado em Literatura Hispano-Americana, romancista, ensaísta, jornalista e autor de roteiros para cinema. Ganhou reconhecimento internacional com sua série de romances policiais estrelada pelo detetive Mario Conde e, em 2009, com O homem que amava os cachorros (publicado no Brasil em 2013 pela Boitempo Editorial), consolidou-se definitivamente no mundo literário, recebendo diversos prêmios internacionais. Os direitos de adaptação para o cinema de O homem que amava os cachorros foram adquiridos pelas produtoras francesas Compagnie des Phares et Balises e Babylone Productions. Pelo conjunto de sua obra, Padura recebeu ainda o Premio Nacional de Literatura de Cuba, em 2012, e o Princesa de Asturias, da Espanha, em 2015. Hereges foi lançado originalmente em 2013 e já teve seus direitos vendidos para França, Dinamarca, Alemanha, Áustria, Portugal, Itália e Grécia. Em 2014, foi vencedor do X Premio Internacional de Novela Histórica “Ciudad de Zaragoza”.

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Aqui, temos de volta a figura instigante e sedutora de Mario Conde, que no passado foi policial e que agora, volta e meia, se mostra um detetive singular. Sua missão é descobrir o que aconteceu com um pequeno quadro pintado por Rembrandt que, em 2007, apareceu num leilão em Londres. E, ao mesmo tempo, descobrir o paradeiro de uma rica e misteriosa adolescente de Havana.
A partir desse enredo, cada palavra de cada linha de cada página deste livro se justifica. Padura, uma vez mais, comprova ter o domínio completo do seu ofício ao construir personagens, situações e atmosferas que se impregnam na memória do leitor.
Se em O homem que amava os cachorros ficaram nítidas e consolidadas suas credenciais como um dos grandes autores da sua geração – e não só de Cuba, mas da literatura escrita em espanhol –, em Hereges ele confirma sua imensa dimensão.
Por trás da história e dos personagens, esta é uma obra sobre a vida humana, suas grandezas e suas misérias.
Fica, então, uma advertência ao leitor: ler este livro até o fim pode mudar sua maneira de ver a vida e o mundo. Para melhor, é claro.

Nascido em Havana em 1955, Leonardo Padura Fuentes é pós-graduado em Literatura Hispano-Americana, romancista, ensaísta, jornalista e autor de roteiros para cinema. Ganhou reconhecimento internacional com sua série de romances policiais estrelada pelo detetive Mario Conde e, em 2009, com O homem que amava os cachorros (publicado no Brasil em 2013 pela Boitempo Editorial), consolidou-se definitivamente no mundo literário, recebendo diversos prêmios internacionais. Os direitos de adaptação para o cinema de O homem que amava os cachorros foram adquiridos pelas produtoras francesas Compagnie des Phares et Balises e Babylone Productions. Pelo conjunto de sua obra, Padura recebeu ainda o Premio Nacional de Literatura de Cuba, em 2012, e o Princesa de Asturias, da Espanha, em 2015. Hereges foi lançado originalmente em 2013 e já teve seus direitos vendidos para França, Dinamarca, Alemanha, Áustria, Portugal, Itália e Grécia. Em 2014, foi vencedor do X Premio Internacional de Novela Histórica “Ciudad de Zaragoza”.

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