Joaquim Nabuco

A Voz Da Abolição é um presente para jovens de todas as idade: a história de quem, no passado, foi a voz do futuro que ecoa até agora neste presente 2019.

Em 5 de agosto de 1887, um ano, portanto, antes da Abolição, um articulista do jornal carioca O Paiz, comentava uma votação importante no Senado nestes termos: “Sua Alteza a regente não sustentará o gabinete contra a vontade expressa do povo, porque neste momento o Senado falará pelo país inteiro, se falar pela voz da abolição”.

No Brasil houve muitas vozes da Abolição. As que os livros escolares registram e projetam nos alto-falantes da fama são poucas. Os nomes frequentemente repetidos são os de José do Patrocínio, Castro Alves, Rui Barbosa, e, obviamente, Joaquim Nabuco. Houve, porém, diversas outras vozes que estão esquecidas ou silenciadas. Exemplos? André Rebouças, de quem pouco se fala, exceto como logradouro público. E José Mariano. Este ainda era destacado no Recife nos anos 1940, de tal maneira que sobre ele Alceu Marinho Rego escreveu um longo artigo. Está publicado no suplemento Vida Política do jornal carioca A Manhã. Precisamente em sua edição de 13 de agosto de 1950.

Em “O tribuno do Recife” afirma o articulista: “Foi a grande voz da abolição e do liberalismo”, e acrescenta: “Foi pela sua mão que Nabuco retomou contato com o Recife, para disputar um mandato pela província. (…) Juntos, ambos cresciam, completados pelo que a um faltava, sobrando no outro. Ambos fidalgos, mas o fidalgo dos quatro costados, que dos dois era José Mariano Carneiro da Cunha, tinha raízes fundas, no sentimento popular, era um democrata de convicções e de pelos, junto a um democrata puramente cerebral como Nabuco. (…) Ganhava-o Nabuco na sedução de homem cosmopolita, no refinamento da inteligência. Um redentor de formação universitária e um apóstolo de praça pública, de braços dados pela mesma causa, que repousam juntos, hoje, em Santo Amaro, no mesmo dormitório em que não há despertar”.

Neste livro em nova edição pela Editora Massangana, a voz da abolição é a de Joaquim Nabuco. Voz que o deputado Luna Freire Junior, seu contemporâneo, dizia amedrontar os mais conservadores, quando se levantava no Parlamento.

A voz da Abolição, isto é, a voz de Joaquim Nabuco, está neste livro traduzido visualmente. Em banda desenhada, como dizem os portugueses. Em quadradinhos, em quadrinhos, em comic, ou, simplesmente, HQ. Assim, um virtuoso do traço fez com que HQ se fizesse um espelho preciso de JN. Ganhamos leitores jovens – de todas as idades – um presente: a história de quem, no passado, foi a voz do futuro que ecoa até agora neste presente 2019.

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A Voz Da Abolição é um presente para jovens de todas as idade: a história de quem, no passado, foi a voz do futuro que ecoa até agora neste presente 2019.

Em 5 de agosto de 1887, um ano, portanto, antes da Abolição, um articulista do jornal carioca O Paiz, comentava uma votação importante no Senado nestes termos: “Sua Alteza a regente não sustentará o gabinete contra a vontade expressa do povo, porque neste momento o Senado falará pelo país inteiro, se falar pela voz da abolição”.

No Brasil houve muitas vozes da Abolição. As que os livros escolares registram e projetam nos alto-falantes da fama são poucas. Os nomes frequentemente repetidos são os de José do Patrocínio, Castro Alves, Rui Barbosa, e, obviamente, Joaquim Nabuco. Houve, porém, diversas outras vozes que estão esquecidas ou silenciadas. Exemplos? André Rebouças, de quem pouco se fala, exceto como logradouro público. E José Mariano. Este ainda era destacado no Recife nos anos 1940, de tal maneira que sobre ele Alceu Marinho Rego escreveu um longo artigo. Está publicado no suplemento Vida Política do jornal carioca A Manhã. Precisamente em sua edição de 13 de agosto de 1950.

Em “O tribuno do Recife” afirma o articulista: “Foi a grande voz da abolição e do liberalismo”, e acrescenta: “Foi pela sua mão que Nabuco retomou contato com o Recife, para disputar um mandato pela província. (…) Juntos, ambos cresciam, completados pelo que a um faltava, sobrando no outro. Ambos fidalgos, mas o fidalgo dos quatro costados, que dos dois era José Mariano Carneiro da Cunha, tinha raízes fundas, no sentimento popular, era um democrata de convicções e de pelos, junto a um democrata puramente cerebral como Nabuco. (…) Ganhava-o Nabuco na sedução de homem cosmopolita, no refinamento da inteligência. Um redentor de formação universitária e um apóstolo de praça pública, de braços dados pela mesma causa, que repousam juntos, hoje, em Santo Amaro, no mesmo dormitório em que não há despertar”.

Neste livro em nova edição pela Editora Massangana, a voz da abolição é a de Joaquim Nabuco. Voz que o deputado Luna Freire Junior, seu contemporâneo, dizia amedrontar os mais conservadores, quando se levantava no Parlamento.

A voz da Abolição, isto é, a voz de Joaquim Nabuco, está neste livro traduzido visualmente. Em banda desenhada, como dizem os portugueses. Em quadradinhos, em quadrinhos, em comic, ou, simplesmente, HQ. Assim, um virtuoso do traço fez com que HQ se fizesse um espelho preciso de JN. Ganhamos leitores jovens – de todas as idades – um presente: a história de quem, no passado, foi a voz do futuro que ecoa até agora neste presente 2019.

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