Margens Das Filosofias Da Linguagem

Margens Das Filosofias Da Linguagem abre uma discussão sobre diversas maneiras de fazer filosofia e apresenta uma defesa do pluralismo de perspectivas.

Neste novo livro de Julio Cabrera, a filosofia da linguagem é apresentada numa maneira plural, em relação com as filosofias analíticas, hermenêuticas, fenomenológicas, dialéticas e psicanalíticas.

O pensamento de Wittgenstein sobre linguagem é mostrado como ponto de junção dessas múltiplas perspectivas, analíticas e continentais. O livro também abre uma discussão sobre diversas maneiras de fazer filosofia e apresenta uma defesa do pluralismo de perspectivas.

A questão é, no presente livro, a linguagem, e as diversas filosofias que foram constituídas sobre ela e que ficaram claramente formuladas, sobretudo, no passado século XX.

Todas essas abordagens têm limites e podem ser criticadas umas a partir das outras, e cada uma dessas abordagens é, de certa forma, o explícito limite das outras. É por isso que o assunto desta obra não é a filosofia da linguagem, porque, na minha perspectiva, não existe tal coisa, mas as filosofias da linguagem, em plural: esse plural é o tema aqui abordado.

Mas o leitor atento verá que a filosofia da linguagem é somente um motivo para esclarecer a natureza e os limites da filosofia tout court, tal como eu os entendo.

Parto da perspectiva de que se deve considerar como “filosofia da linguagem” tudo aquilo que os filósofos pensaram e desenvolveram em termos de reflexão sobre a linguagem, seja qual for sua perspectiva e sua metodologia de acesso (analítica, hermenêutica, fenomenologia, filosofia transcendental, crítica de ideologias, psicanálise).

Tal perspectiva será destoante com respeito ao que habitualmente é entendido no planeta Terra por “filosofia da linguagem”, e também relativamente à atitude de praticamente a totalidade da comunidade filosófica mundial, no que se refere aos limites dessa disciplina na sua atual configuração.

Mas acredito que o posicionar-se contra essa tendência deverá oferecer-nos não apenas uma visão mais integrada e enriquecida dos estudos filosóficos sobre a linguagem, mas uma consciência mais aguda acerca das tentativas de tratamento e solução de muitos dos problemas que preocuparam os “filósofos da linguagem”, no seu atual sentido restrito.

A minha ideia é que essas questões são mais bem visualizadas não dentro de uma única perspectiva, mas na confluência de várias delas.

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O pensamento de Wittgenstein sobre linguagem é mostrado como ponto de junção dessas múltiplas perspectivas, analíticas e continentais. O livro também abre uma discussão sobre diversas maneiras de fazer filosofia e apresenta uma defesa do pluralismo de perspectivas.

A questão é, no presente livro, a linguagem, e as diversas filosofias que foram constituídas sobre ela e que ficaram claramente formuladas, sobretudo, no passado século XX.

Todas essas abordagens têm limites e podem ser criticadas umas a partir das outras, e cada uma dessas abordagens é, de certa forma, o explícito limite das outras. É por isso que o assunto desta obra não é a filosofia da linguagem, porque, na minha perspectiva, não existe tal coisa, mas as filosofias da linguagem, em plural: esse plural é o tema aqui abordado.

Mas o leitor atento verá que a filosofia da linguagem é somente um motivo para esclarecer a natureza e os limites da filosofia tout court, tal como eu os entendo.

Parto da perspectiva de que se deve considerar como “filosofia da linguagem” tudo aquilo que os filósofos pensaram e desenvolveram em termos de reflexão sobre a linguagem, seja qual for sua perspectiva e sua metodologia de acesso (analítica, hermenêutica, fenomenologia, filosofia transcendental, crítica de ideologias, psicanálise).

Tal perspectiva será destoante com respeito ao que habitualmente é entendido no planeta Terra por “filosofia da linguagem”, e também relativamente à atitude de praticamente a totalidade da comunidade filosófica mundial, no que se refere aos limites dessa disciplina na sua atual configuração.

Mas acredito que o posicionar-se contra essa tendência deverá oferecer-nos não apenas uma visão mais integrada e enriquecida dos estudos filosóficos sobre a linguagem, mas uma consciência mais aguda acerca das tentativas de tratamento e solução de muitos dos problemas que preocuparam os “filósofos da linguagem”, no seu atual sentido restrito.

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