Geoecologia Das Paisagens

O presente trabalho tem como propósito fundamental apresentar os elementos conceituais, teóricos, metodológicos e práticos da Geoecologia da Paisagem.

O presente trabalho tem como propósito fundamental apresentar os elementos conceituais, teóricos, metodológicos e práticos da Geoecologia da Paisagem. Este ramo da ciência tem sua gênese nos trabalhos realizados no século XIX por Humboldt, Lomonosov e Dokuchaev.

Durante o presente século, trabalhos realizados por pesquisadores de todo o mundo legaram um corpo teórico e metodológico coerente e suficientemente fértil, permitindo a conjunção de visões, durante certo tempo, contraditórias.

Devido ao rico arsenal conceitual e aos métodos de estudo elaborados, a Geoecologia da Paisagem pode enquadrar-se como uma ciência ambiental, que oferece uma contribuição essencial no conhecimento da base natural do meio ambiente, entendido como o meio global. Propicia, ainda, fundamentos sólidos na elaboração das bases teóricas e metodológicas do planejamento e gestão ambiental e na construção de modelos teóricos para incorporar a sustentabilidade ao processo de desenvolvimento.

O conceito de paisagem e as ciências que se dedicam ao estudo da paisagem, atualmente, assumem diversas posições filosóficas e diferentes interpretações científicas.

O desenvolvimento do conteúdo deste trabalho está formado por quatro partes que englobam um total de dez capítulos.

Na primeira parte, apresenta-se a base conceitual da Geoecologia da Paisagem. Um esforço fundamental se dirige a entender os caminhos pelos quais formaram-se as diferentes concepções e interpretações científicas. Isto é importante, porque, na formação da Geoecologia da Paisagem influenciaram, não só diversas posições filosóficas e escolas nacionais e regionais de pensamento, mas, também, interpretações vinculada a enfoques e métodos de diferentes disciplinas científicas, principalmente da Geografia e da Biologia.

A segunda parte dirige-se a entender as leis da esfera geográfica (considerada como a categoria planetária superior das paisagens), como o embasamento que permite construir todo o instrumental teórico da Geoecologia da Paisagem, realizado mediante uma análise sistêmica e holística, que permite analisar a paisagem desde uma posição sistêmica, concebendo-a como uma categoria particular de geossistema (natural). A partir dessa posição, definem-se as diferenças com os conceitos de ecossistema e de meio ambiente.

Na terceira parte, uma atenção especial é dada ao processo de diferenciação geoecológica da geosfera, observando-se duas dimensões de grandeza espacial: as unidades regionais e as unidades locais. Com base nas propriedades e leis de diferenciação dessas unidades, apresenta-se um sistema de unidades taxonômicas que se visualiza através de duas categorias de sistematização e classifi cação das unidades: a regionalização, que é a distinção dos indivíduos geoecológicos e o zoneamento (tipologia), que é a distinção dos tipos, determinados segundo critérios de semelhança.

A quarta parte dedica-se a explicar as características dos cinco enfoques analíticos utilizados para estudar as propriedades das paisagens. Estes enfoques baseiam-se na análise de uma determinada propriedade central, os quais constituem atributos sistêmicos, podendo ser utilizados como categorias isomórficas (conceituais e terminológicas) para ser utilizadas ao comparar e articular os geossistemas com outros tipos de sistemas, incluindo outras categorias de sistemas ambientais.

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Durante o presente século, trabalhos realizados por pesquisadores de todo o mundo legaram um corpo teórico e metodológico coerente e suficientemente fértil, permitindo a conjunção de visões, durante certo tempo, contraditórias.

Devido ao rico arsenal conceitual e aos métodos de estudo elaborados, a Geoecologia da Paisagem pode enquadrar-se como uma ciência ambiental, que oferece uma contribuição essencial no conhecimento da base natural do meio ambiente, entendido como o meio global. Propicia, ainda, fundamentos sólidos na elaboração das bases teóricas e metodológicas do planejamento e gestão ambiental e na construção de modelos teóricos para incorporar a sustentabilidade ao processo de desenvolvimento.

O conceito de paisagem e as ciências que se dedicam ao estudo da paisagem, atualmente, assumem diversas posições filosóficas e diferentes interpretações científicas.

O desenvolvimento do conteúdo deste trabalho está formado por quatro partes que englobam um total de dez capítulos.

Na primeira parte, apresenta-se a base conceitual da Geoecologia da Paisagem. Um esforço fundamental se dirige a entender os caminhos pelos quais formaram-se as diferentes concepções e interpretações científicas. Isto é importante, porque, na formação da Geoecologia da Paisagem influenciaram, não só diversas posições filosóficas e escolas nacionais e regionais de pensamento, mas, também, interpretações vinculada a enfoques e métodos de diferentes disciplinas científicas, principalmente da Geografia e da Biologia.

A segunda parte dirige-se a entender as leis da esfera geográfica (considerada como a categoria planetária superior das paisagens), como o embasamento que permite construir todo o instrumental teórico da Geoecologia da Paisagem, realizado mediante uma análise sistêmica e holística, que permite analisar a paisagem desde uma posição sistêmica, concebendo-a como uma categoria particular de geossistema (natural). A partir dessa posição, definem-se as diferenças com os conceitos de ecossistema e de meio ambiente.

Na terceira parte, uma atenção especial é dada ao processo de diferenciação geoecológica da geosfera, observando-se duas dimensões de grandeza espacial: as unidades regionais e as unidades locais. Com base nas propriedades e leis de diferenciação dessas unidades, apresenta-se um sistema de unidades taxonômicas que se visualiza através de duas categorias de sistematização e classifi cação das unidades: a regionalização, que é a distinção dos indivíduos geoecológicos e o zoneamento (tipologia), que é a distinção dos tipos, determinados segundo critérios de semelhança.

A quarta parte dedica-se a explicar as características dos cinco enfoques analíticos utilizados para estudar as propriedades das paisagens. Estes enfoques baseiam-se na análise de uma determinada propriedade central, os quais constituem atributos sistêmicos, podendo ser utilizados como categorias isomórficas (conceituais e terminológicas) para ser utilizadas ao comparar e articular os geossistemas com outros tipos de sistemas, incluindo outras categorias de sistemas ambientais.

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