Rosa Luxemburgo Ou O Preço Da Liberdade

Rosa Luxemburgo Ou O Preço Da Liberdade - A publicação foi organizada pelo historiador alemão Jörn Schütrumpf, que apresenta um ensaio a respeito da vida e obra de Rosa Luxemburgo, incluindo dois textos ainda inéditos em português de Rosa Luxemburgo: “A tática da revolução” e “Segredos de um pátio de prisão”.


A mudança mais significativa da segunda edição é a seção intitulada “A acumulação do capital revisitada” –, declaradamente uma resposta à retomada dos estudos sobre as interpretações luxemburguistas sobre o imperialismo que seguiram a publicação do livro de David Harvey, O novo imperialismo. Nas palavras de Dilger, essa edição é também uma tentativa de promover o “reconhecimento de seus escritos econômicos”, “frequentemente negligenciados”.
Em“Imperialismo ocidental versus comunismo primitivo”, Löwy chama a atenção para “outros aspectos de sua teoria do imperialismo que não o econômico” e procura destacar, fugindo da polêmica sobre os “erros” da teoria “econômica”, que, sobretudo em Introdução à economia política, Rosa Luxemburgo “adotou o ponto de vista das vítimas da modernização capitalista”.
No outro texto “brasileiro”, “A menos eurocêntrica de todos”, Isabel Loureiro ressalta que “existem outras leituras que deixam de lado os erros técnicos e teóricos da obra para enfatizar que Rosa Luxemburgo foi a primeira teórica marxista a compreender o capitalismo como um sistema mundial”.
Assim, destaca a importância que Rosa Luxemburgo conferia aos problemas da periferia – sobretudo a destruição das formas de vida não capitalistas –, coadunando com a atuação da Fundação, que tem colaborado com movimentos que procuram (re)inventar e/ou preservar “outro modelo de desenvolvimento”, cuja centralidade esteja tanto na preservação ecológica, quanto nos valores do “bem-viver”.
Ainda sobre a questão “econômica”, um texto traz argumentos destoantes: “A herança econômica recalcada”, de Michael Krätke. Ainda que comungue da ideia de que “a crítica de Rosa Luxemburgo a Marx era incorreta, falha e extremamente vulnerável dos pontos de vista metodológico e teórico”, Krätke defende que ela “não foi compreendida como economista, o que era por formação, por inclinação e por atividade” e, assim, “sua herança teórica, hoje quase esquecida, permanece inexplorada”. Em síntese, Krätke defende que “uma Rosa Luxemburgo dividida ao meio, da qual a economia política foi expulsa, serve apenas à lenda”.

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– A publicação foi organizada pelo historiador alemão Jörn Schütrumpf, que apresenta um ensaio a respeito da vida e obra de Rosa Luxemburgo, incluindo dois textos ainda inéditos em português de Rosa Luxemburgo: “A tática da revolução” e “Segredos de um pátio de prisão”.
A mudança mais significativa da segunda edição é a seção intitulada “A acumulação do capital revisitada” –, declaradamente uma resposta à retomada dos estudos sobre as interpretações luxemburguistas sobre o imperialismo que seguiram a publicação do livro de David Harvey, O novo imperialismo. Nas palavras de Dilger, essa edição é também uma tentativa de promover o “reconhecimento de seus escritos econômicos”, “frequentemente negligenciados”.
Em“Imperialismo ocidental versus comunismo primitivo”, Löwy chama a atenção para “outros aspectos de sua teoria do imperialismo que não o econômico” e procura destacar, fugindo da polêmica sobre os “erros” da teoria “econômica”, que, sobretudo em Introdução à economia política, Rosa Luxemburgo “adotou o ponto de vista das vítimas da modernização capitalista”.
No outro texto “brasileiro”, “A menos eurocêntrica de todos”, Isabel Loureiro ressalta que “existem outras leituras que deixam de lado os erros técnicos e teóricos da obra para enfatizar que Rosa Luxemburgo foi a primeira teórica marxista a compreender o capitalismo como um sistema mundial”.
Assim, destaca a importância que Rosa Luxemburgo conferia aos problemas da periferia – sobretudo a destruição das formas de vida não capitalistas –, coadunando com a atuação da Fundação, que tem colaborado com movimentos que procuram (re)inventar e/ou preservar “outro modelo de desenvolvimento”, cuja centralidade esteja tanto na preservação ecológica, quanto nos valores do “bem-viver”.
Ainda sobre a questão “econômica”, um texto traz argumentos destoantes: “A herança econômica recalcada”, de Michael Krätke. Ainda que comungue da ideia de que “a crítica de Rosa Luxemburgo a Marx era incorreta, falha e extremamente vulnerável dos pontos de vista metodológico e teórico”, Krätke defende que ela “não foi compreendida como economista, o que era por formação, por inclinação e por atividade” e, assim, “sua herança teórica, hoje quase esquecida, permanece inexplorada”. Em síntese, Krätke defende que “uma Rosa Luxemburgo dividida ao meio, da qual a economia política foi expulsa, serve apenas à lenda”.

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