Mato, Palhoça E Pilão

Mato, Palhoça E Pilão: O Quilombo, Da Escravidão Às Comunidades Remanescentes (1532-2004) - No início dos anos de 1500, viviam no litoral brasílico em torno de 600 mil americanos, sobretudo aldeões de língua tupi-guarani.
Os colonizadores lusitanos ocuparam as terras litorâneas; eliminaram, escravizaram ou assimilaram as populações nativas; impuseram economia escravista e latifundiária voltada à produção de mercadorias.
Por três séculos e meio, a produção escravista colonial regeu a sociedade colonial e imperial brasileira, impondo duríssimas condições de existência aos trabalhadores escravizados, primeiro, americanos, a seguir africanos e afrodescendentes.


Os trabalhadores feitorizados serviram-se de diversos meios para se opor, de forma consciente, semiconsciente e inconsciente à exploração escravista, destacando-se entre eles a resistência na execução do trabalho; a apropriação de bens por eles produzidos; o justiçamento de escravistas e prepostos; o suicídio; a fuga; o aquilombamento; a revolta; a insurreição. O cativo resistiu ininterruptamente, mesmo quando se acomodava à escravidão.
A principal forma de resistência do cativo à escravidão foi a oposição ao trabalho escravizado, por meio do "corpo mole", da sabotagem das ferramentas, do autoferimento etc. O profundo desamor ao trabalho feitorizado impôs a necessidade de que o produtor direto fosse estreitamente vigiado durante a produção, ou duramente castigado, quando não cumpria suas tarefas, ensejando gastos não produtivos com o controle e a vigilância, que oneravam duramente essa forma de produção, como apontado por Jacob Gorender, no clássico O escravismo colonial.
Mato, Palhoça E Pilão reconstrói o fenômeno quilombola, desde a implantação do trabalho escravizado no Brasil, nos anos de 1530, até a abolição formal do regime escravista, em 1888. Apresenta o quilombo como forma singular de resistência do trabalhador escravizado à apreensão violenta e exploração de sua força de trabalho, no quadro trabalhadores escravizados versus escravizadores.
Finalmente, aborda o movimento de ressemantização empreendido, sobretudo por antropólogos, da categoria 'quilombo', nos anos seguintes à Constituição de 1988, que determinou o reconhecimento das terras dos remanescentes de quilombo, apontando para uma tentativa de negação desse fenômeno e do passado escravista.
Os mais de três séculos de escravatura escancaram os estudiosos a inconformidade dos trabalhadores escravizados com sua situação, a sua luta e resistência conta o regime escravista. Mato, Palhoça E Pilão reconstrói o fenômeno quilombola, desde a implantação do trabalho escravizado no Brasil, nos anos de 1530, até a abolição formal do regime escravista, em 1888. Apresenta o quilombo como forma singular de resistência do trabalhador escravizado à apreensão violenta de sua força de trabalho: um confronto entre trabalhadores escravizados versus escravizadores.

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Mato, Palhoça E Pilão: O Quilombo, Da Escravidão Às Comunidades Remanescentes (1532-2004) – No início dos anos de 1500, viviam no litoral brasílico em torno de 600 mil americanos, sobretudo aldeões de língua tupi-guarani.
Os colonizadores lusitanos ocuparam as terras litorâneas; eliminaram, escravizaram ou assimilaram as populações nativas; impuseram economia escravista e latifundiária voltada à produção de mercadorias.
Por três séculos e meio, a produção escravista colonial regeu a sociedade colonial e imperial brasileira, impondo duríssimas condições de existência aos trabalhadores escravizados, primeiro, americanos, a seguir africanos e afrodescendentes.
Os trabalhadores feitorizados serviram-se de diversos meios para se opor, de forma consciente, semiconsciente e inconsciente à exploração escravista, destacando-se entre eles a resistência na execução do trabalho; a apropriação de bens por eles produzidos; o justiçamento de escravistas e prepostos; o suicídio; a fuga; o aquilombamento; a revolta; a insurreição. O cativo resistiu ininterruptamente, mesmo quando se acomodava à escravidão.
A principal forma de resistência do cativo à escravidão foi a oposição ao trabalho escravizado, por meio do “corpo mole”, da sabotagem das ferramentas, do autoferimento etc. O profundo desamor ao trabalho feitorizado impôs a necessidade de que o produtor direto fosse estreitamente vigiado durante a produção, ou duramente castigado, quando não cumpria suas tarefas, ensejando gastos não produtivos com o controle e a vigilância, que oneravam duramente essa forma de produção, como apontado por Jacob Gorender, no clássico O escravismo colonial.
Mato, Palhoça E Pilão reconstrói o fenômeno quilombola, desde a implantação do trabalho escravizado no Brasil, nos anos de 1530, até a abolição formal do regime escravista, em 1888. Apresenta o quilombo como forma singular de resistência do trabalhador escravizado à apreensão violenta e exploração de sua força de trabalho, no quadro trabalhadores escravizados versus escravizadores.
Finalmente, aborda o movimento de ressemantização empreendido, sobretudo por antropólogos, da categoria ‘quilombo’, nos anos seguintes à Constituição de 1988, que determinou o reconhecimento das terras dos remanescentes de quilombo, apontando para uma tentativa de negação desse fenômeno e do passado escravista.
Os mais de três séculos de escravatura escancaram os estudiosos a inconformidade dos trabalhadores escravizados com sua situação, a sua luta e resistência conta o regime escravista. Mato, Palhoça E Pilão reconstrói o fenômeno quilombola, desde a implantação do trabalho escravizado no Brasil, nos anos de 1530, até a abolição formal do regime escravista, em 1888. Apresenta o quilombo como forma singular de resistência do trabalhador escravizado à apreensão violenta de sua força de trabalho: um confronto entre trabalhadores escravizados versus escravizadores.

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