Estilo E Modernidade Em Psicanálise

Em Estilo E Modernidade Em Psicanálise, Joel Birman trata de temas como drogas, a terceira idade e o avanço da tecnologia, entre outros.

Dialogando com vários campos das ciências humanas, o psicanalista Joel Birman trata em Estilo E Modernidade Em Psicanálise de temas como drogas, a terceira idade e o avanço da tecnologia, entre outros, renovando a capacidade teórica e a importância cultural da psicanálise.

Estilo E Modernidade Em Psicanálise se organizou pela reunião de um conjunto de ensaios recentes, que foram construídos tendo como perspectiva teórica a elaboração da problemática do sujeito e da cultura em psicanálise.

Entretanto, não pretendemos ser exaustivos na tematização desta problemática de pesquisa, mas apenas explicitar os seus fundamentos teóricos e algumas de suas ressonâncias atuais, que nos remetem não apenas para as condições presentes no campo psicanalítico, onde se discute a modalidade de saber representada pela psicanálise e o confronto desta com as novas condições do mal-estar na civilização, mas também para o diálogo interdisciplinar da psicanálise com os outros saberes, principalmente com as demais ciências humanas.

Em psicanálise, enunciar qualquer proposição teórica e crítica sobre a questão do sujeito na cultura implica sublinhar, logo de início, que é impensável para o discurso psicanalítico qualquer tematização sobre o sujeito na exterioridade do campo da cultura.

Desta maneira, a cultura é o outro do sujeito, sem a qual é impossível pensar nas condições de possibilidade para a constituição do sujeito. Além disso, no discurso freudiano essa relação é marcada essencialmente pelo mal-estar, pois a inserção do sujeito na cultura é permeada pelo conflito e pela impossibilidade do sujeito em solucioná-lo de forma absoluta.

Porém, é preciso destacar que as referências psicanalíticas sobre a cultura são bastante precisas. Não é de qualquer cultura que ela fala, mas da tradição histórica ocidental, que construiu há dois séculos, pelo menos, a problemática da civilização.

Quanto a isso, o título da obra de Freud é bastante evidente, não deixando margem para dúvidas: Mal-estar na civilização. Os comentários freudianos sobre a posição e os impasses do sujeito na cultura se inscrevem como sendo a leitura freudiana da modernidade.

Enfim, a leitura freudiana sobre o sujeito na cultura é uma elaboração psicanalítica sobre os impasses do sujeito na modernidade.

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Entretanto, não pretendemos ser exaustivos na tematização desta problemática de pesquisa, mas apenas explicitar os seus fundamentos teóricos e algumas de suas ressonâncias atuais, que nos remetem não apenas para as condições presentes no campo psicanalítico, onde se discute a modalidade de saber representada pela psicanálise e o confronto desta com as novas condições do mal-estar na civilização, mas também para o diálogo interdisciplinar da psicanálise com os outros saberes, principalmente com as demais ciências humanas.

Em psicanálise, enunciar qualquer proposição teórica e crítica sobre a questão do sujeito na cultura implica sublinhar, logo de início, que é impensável para o discurso psicanalítico qualquer tematização sobre o sujeito na exterioridade do campo da cultura.

Desta maneira, a cultura é o outro do sujeito, sem a qual é impossível pensar nas condições de possibilidade para a constituição do sujeito. Além disso, no discurso freudiano essa relação é marcada essencialmente pelo mal-estar, pois a inserção do sujeito na cultura é permeada pelo conflito e pela impossibilidade do sujeito em solucioná-lo de forma absoluta.

Porém, é preciso destacar que as referências psicanalíticas sobre a cultura são bastante precisas. Não é de qualquer cultura que ela fala, mas da tradição histórica ocidental, que construiu há dois séculos, pelo menos, a problemática da civilização.

Quanto a isso, o título da obra de Freud é bastante evidente, não deixando margem para dúvidas: Mal-estar na civilização. Os comentários freudianos sobre a posição e os impasses do sujeito na cultura se inscrevem como sendo a leitura freudiana da modernidade.

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