Como Funciona A Ficção

James Wood - Como Funciona A Ficção
Notabilizado por seus ensaios na revista The New Yorker e professor de crítica literária na Universidade de Harvard, Wood aborda, numa prosa inteligente e aguçada, os mecanismos, procedimentos e efeitos da construção narrativa.


A representação do real na literatura é o eixo central de Wood, que questiona os limites entre artifício e verossimilhança na ficção.
Em dez capítulos, elementos fundamentais do texto ficcional são discutidos em Como Funciona A Ficção: o personagem, o foco narrativo , o estilo.
A partir de vasto e diversificado repertório literário - de Henry James e Flaubert, de Tchékhov e Nabókov a Beatrix Potter e John le Carré -, este livro "perspicaz e cheio de achados", nas palavras de Milton Hatoum, traz análises reveladoras e acessíveis mesmo àqueles que desconhecem os rudimentos da crítica literária.
Como Funciona A Ficção é referência fundamental para escritores em formação, professores de literatura, e todos que se interessam pelo mundo das letras.
Meus dois críticos literários favoritos do século xx são o formalista russo Victor Chklóvski e o formalista-estruturalista francês Roland Barthes. Ambos foram grandes críticos porque, sendo formalistas, pensavam como escritores: atentavam ao estilo, às palavras, à forma, à metáfora e às imagens.
Mas Barthes e Chklóvski pensavam como escritores rompidos com o instinto criativo, e eram constantemente levados, como banqueiros ladrões, a empreender ataques contra a própria fonte de sustento − o estilo literário.
Talvez devido a esse rompimento, a essa paixão agressiva, chegaram a conclusões acerca do romance que me parecem interessantes, embora equivocadas, e este livro discute com eles.
Ambos são especialistas escrevendo, no fundo, para outros especialistas; Barthes, principalmente, escreve como se não esperasse ser lido e entendido pelo leitor comum (nem mesmo por aquele que está aprendendo o incomum...).
Tento responder aqui a algumas das perguntas fundamentais sobre a arte da ficção. O realismo é real? Como definimos uma metáfora bem-feita? O que é um personagem? Como reconhecer o bom uso do detalhe na literatura? O que é o ponto de vista e como ele funciona? O que é a empatia imaginativa? Por que a literatura nos comove?

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Notabilizado por seus ensaios na revista The New Yorker e professor de crítica literária na Universidade de Harvard, Wood aborda, numa prosa inteligente e aguçada, os mecanismos, procedimentos e efeitos da construção narrativa.
A representação do real na literatura é o eixo central de Wood, que questiona os limites entre artifício e verossimilhança na ficção.
Em dez capítulos, elementos fundamentais do texto ficcional são discutidos em Como Funciona A Ficção: o personagem, o foco narrativo , o estilo.
A partir de vasto e diversificado repertório literário – de Henry James e Flaubert, de Tchékhov e Nabókov a Beatrix Potter e John le Carré -, este livro “perspicaz e cheio de achados”, nas palavras de Milton Hatoum, traz análises reveladoras e acessíveis mesmo àqueles que desconhecem os rudimentos da crítica literária.
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Meus dois críticos literários favoritos do século xx são o formalista russo Victor Chklóvski e o formalista-estruturalista francês Roland Barthes. Ambos foram grandes críticos porque, sendo formalistas, pensavam como escritores: atentavam ao estilo, às palavras, à forma, à metáfora e às imagens.
Mas Barthes e Chklóvski pensavam como escritores rompidos com o instinto criativo, e eram constantemente levados, como banqueiros ladrões, a empreender ataques contra a própria fonte de sustento − o estilo literário.
Talvez devido a esse rompimento, a essa paixão agressiva, chegaram a conclusões acerca do romance que me parecem interessantes, embora equivocadas, e este livro discute com eles.
Ambos são especialistas escrevendo, no fundo, para outros especialistas; Barthes, principalmente, escreve como se não esperasse ser lido e entendido pelo leitor comum (nem mesmo por aquele que está aprendendo o incomum…).
Tento responder aqui a algumas das perguntas fundamentais sobre a arte da ficção. O realismo é real? Como definimos uma metáfora bem-feita? O que é um personagem? Como reconhecer o bom uso do detalhe na literatura? O que é o ponto de vista e como ele funciona? O que é a empatia imaginativa? Por que a literatura nos comove?

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