Antropologia Da Comunicação De Massa

Antropologia Da Comunicação De Massa - Este livro apresenta reflexões de pesquisadores brasileiros e argentinos sobre a comunicação de massa na perspectiva da antropologia. Nas últimas décadas tem crescido o interesse pela comunicação de massa dentro do campo da antropologia.
Ela tem, cada vez mais, se voltado para temas contemporâneos buscando examiná-los à luz de um novo enfoque, que percebe sua complexidade, sem preconceitos ou visões estereotipadas. O universo dos meios de comunicação com seus emissores, receptores e mensagens é um fértil terreno de pesquisa e uma excelente porta de entrada para compreensão da vida social no século XXI.


A grande referência para os estudos sobre a Indústria Cultural e os meios de comunicação de massa, durante muito tempo, foram os trabalhos da chamada Escola de Frankfurt, especialmente a obra de Theodor Adorno, Max Horkheimer e Walter Benjamin. Eles não só produziram uma reflexão original sobre essa indústria e seus produtos como deram a ela um status de objeto legítimo de pesquisa.
Adorno e Horkheimer com seu texto clássico “A Indústria Cultural: o esclarecimento como mistificação das massas” estavam preocupados em entender como a cultura tinha se transformado em produto e todos eram forçados a passar pelo filtro da indústria cultural. Nela, não há lugar, segundo eles, para a crítica nem para o respeito. Uma visão bastante radical, classificada como “apocalíptica” por Umberto Eco, em seu também importante ensaio sobre a indústria cultural. Essas fontes foram essenciais para a construção de um espaço de reflexão sobre os meios de comunicação de massa dentro da Antropologia.
A Escola de Chicago, com seus estudos sobre a cidade, seus habitantes e seus estilos de vida foi outra corrente fundamental por olhar a questão urbana sob um novo prisma e demonstrar que a Antropologia não precisava apenas estudar povos exóticos e distantes. O trabalho de Robert Park é relevante não só pelo fato de ele ter sido jornalista e enfatizado a influência dessa experiência na sua formação, mas por procurar ver “as notícias como forma de conhecimento” destacando inclusive que “no mundo moderno o papel da notícia tem assumido maior importância em comparação com outras formas de conhecimento, a história, por exemplo”. E para o autor, o surgimento do repórter pode ser considerado um dos mais importantes eventos da sociedade norte-americana.

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Ela tem, cada vez mais, se voltado para temas contemporâneos buscando examiná-los à luz de um novo enfoque, que percebe sua complexidade, sem preconceitos ou visões estereotipadas. O universo dos meios de comunicação com seus emissores, receptores e mensagens é um fértil terreno de pesquisa e uma excelente porta de entrada para compreensão da vida social no século XXI.
A grande referência para os estudos sobre a Indústria Cultural e os meios de comunicação de massa, durante muito tempo, foram os trabalhos da chamada Escola de Frankfurt, especialmente a obra de Theodor Adorno, Max Horkheimer e Walter Benjamin. Eles não só produziram uma reflexão original sobre essa indústria e seus produtos como deram a ela um status de objeto legítimo de pesquisa.
Adorno e Horkheimer com seu texto clássico “A Indústria Cultural: o esclarecimento como mistificação das massas” estavam preocupados em entender como a cultura tinha se transformado em produto e todos eram forçados a passar pelo filtro da indústria cultural. Nela, não há lugar, segundo eles, para a crítica nem para o respeito. Uma visão bastante radical, classificada como “apocalíptica” por Umberto Eco, em seu também importante ensaio sobre a indústria cultural. Essas fontes foram essenciais para a construção de um espaço de reflexão sobre os meios de comunicação de massa dentro da Antropologia.
A Escola de Chicago, com seus estudos sobre a cidade, seus habitantes e seus estilos de vida foi outra corrente fundamental por olhar a questão urbana sob um novo prisma e demonstrar que a Antropologia não precisava apenas estudar povos exóticos e distantes. O trabalho de Robert Park é relevante não só pelo fato de ele ter sido jornalista e enfatizado a influência dessa experiência na sua formação, mas por procurar ver “as notícias como forma de conhecimento” destacando inclusive que “no mundo moderno o papel da notícia tem assumido maior importância em comparação com outras formas de conhecimento, a história, por exemplo”. E para o autor, o surgimento do repórter pode ser considerado um dos mais importantes eventos da sociedade norte-americana.

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