Trópico De Câncer

Trópico De Câncer - Publicado orginalmente em 1934, em Paris, Trópico De Câncer foi imediatamente proibido em todos os países de língua inglesa. Tachado como pornográfico, assim como seu sucessor Trópico de Capricórnio, só foi liberado nos Estados Unidos e na Inglaterra nos anos 1960, aclamado como parte da revolução sexual.
Trópico De Câncer foi celebrado pelos maiores intelectuais da época e se tornou um dos grandes clássicos da literatura americana. Samuel Beckett o saudou como “um evento monumental da história da escrita moderna”. E outros nomes como T. S. Eliot, Ezra Pound e Lawrence Durrell também notaram rapidamente o talento de Miller.


Trópico De Câncer traz um relato autobiográfico e idiossincrático de Miller, que chega a Paris após abandonar nos EUA um casamento arruinado e uma carreira estagnada. Mesmo sem um centavo no bolso, Henry Miller é apresentado à boemia francesa e redescobre seu próprio talento em dias e noites de liberdade e alegria sem fim.
Trópico De Câncer é um livro que, se tal fosse possível, talvez restaurasse nosso apetite pelas realidades fundamentais. A nota predominante parecerá de amargura, e amargura existe, ao máximo.
Contudo, há também uma selvagem extravagância, uma louca jovialidade, uma verve, um prazer, às vezes quase um delírio. Uma oscilação continua entre extremos, com passagens cruas que têm o gosto da imprudência e deixam o pleno sabor do vazio. Fica além do otimismo e do pessimismo. O autor deu-nos o último "frisson". A dor não tem mais recessos secretos.
Em um mundo que ficou paralisado pela introspecção e constipado por delicadas refeições mentais, esta brutal exposição do corpo substancial surge como vitalizante corrente de sangue. Deixam-se inalteradas a violência e a obscenidade, como manifestações do mistério e da dor que sempre acompanham o ato de criação.
Trópico De Câncer é sustentado sobre seu próprio eixo pelo puro fluxo e rotação dos acontecimentos. Assim como não há ponto central, não há também questão de heroísmo ou de luta, pois não há questão de vontade, mas apenas de obediência ao fluxo.

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Trópico De Câncer – Publicado orginalmente em 1934, em Paris, Trópico De Câncer foi imediatamente proibido em todos os países de língua inglesa. Tachado como pornográfico, assim como seu sucessor Trópico de Capricórnio, só foi liberado nos Estados Unidos e na Inglaterra nos anos 1960, aclamado como parte da revolução sexual.
Trópico De Câncer foi celebrado pelos maiores intelectuais da época e se tornou um dos grandes clássicos da literatura americana. Samuel Beckett o saudou como “um evento monumental da história da escrita moderna”. E outros nomes como T. S. Eliot, Ezra Pound e Lawrence Durrell também notaram rapidamente o talento de Miller.
Trópico De Câncer traz um relato autobiográfico e idiossincrático de Miller, que chega a Paris após abandonar nos EUA um casamento arruinado e uma carreira estagnada. Mesmo sem um centavo no bolso, Henry Miller é apresentado à boemia francesa e redescobre seu próprio talento em dias e noites de liberdade e alegria sem fim.
Trópico De Câncer é um livro que, se tal fosse possível, talvez restaurasse nosso apetite pelas realidades fundamentais. A nota predominante parecerá de amargura, e amargura existe, ao máximo.
Contudo, há também uma selvagem extravagância, uma louca jovialidade, uma verve, um prazer, às vezes quase um delírio. Uma oscilação continua entre extremos, com passagens cruas que têm o gosto da imprudência e deixam o pleno sabor do vazio. Fica além do otimismo e do pessimismo. O autor deu-nos o último “frisson”. A dor não tem mais recessos secretos.
Em um mundo que ficou paralisado pela introspecção e constipado por delicadas refeições mentais, esta brutal exposição do corpo substancial surge como vitalizante corrente de sangue. Deixam-se inalteradas a violência e a obscenidade, como manifestações do mistério e da dor que sempre acompanham o ato de criação.
Trópico De Câncer é sustentado sobre seu próprio eixo pelo puro fluxo e rotação dos acontecimentos. Assim como não há ponto central, não há também questão de heroísmo ou de luta, pois não há questão de vontade, mas apenas de obediência ao fluxo.

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