Manual Para Recuperação Da Vegetação De Cerrado

A publicação explica como é possível recuperar o Cerrado, lembrando que os plantios devem usar espécies nativas do local a ser reabilitado.

O cerrado é o segundo bioma mais rico em biodiversidade do Brasil e também o berço de muitas espécies endêmicas de vegetais e animais. E este importante ecossistema está ameaçado.

Em São Paulo, o cerrado já ocupou 14% do território do Estado. Atualmente, resta menos de 1% de sua vegetação natural, distribuída de forma espacialmente fragmentada, interrompida diversas vezes por outras formações. A agricultura e a pecuária de alta tecnologia são atividades que contribuíram para a redução deste bioma.

Possui fauna e flora riquíssimas e muitas delas servem como base para a alimentação humana, medicamentos e uma infinidade de plantas usadas ancestralmente pelas populações do cerrado.

O conhecimento das comunidades que lá vivem, associado ao uso e à aplicação das ervas medicinais do cerrado, também se constitui em um patrimônio cultural de grande importância. Além da utilidade, sua vegetação também impressiona pela beleza.

A contribuição do cerrado para o equilíbrio ambiental é indiscutível. Esse bioma foi recentemente incluído entre os hotspots globais para a conservação devido a sua alta diversidade biológica e rapidez com que está sendo destruído.

Os hotspots são habitats naturais que correspondem a apenas 1,4% da superfície do planeta, onde se concentra cerca de 60% do patrimônio biológico do mundo. Esta lista inclui o cerrado brasileiro e a mata atlântica.

Sua importância levou à criação de uma legislação em 2009, que dispõe sobre a utilização e proteção da vegetação nativa do bioma cerrado no Estado de São Paulo. É a lei 13.550, de 2 de junho de 2009.

A nova legislação paulista vai cuidar para preservar remanescentes dessa valiosa vegetação. O poder público não mais poderá autorizar sua supressão quando abrigar espécies da flora e da fauna silvestres ameaçadas de extinção, quando exercer a função protetora de mananciais e recarga de aquíferos, quando formar corredores ecológicos, quando proteger o entorno de unidades de conservação ou se situar em áreas prioritárias para a criação delas e possuir excepcional valor paisagístico.

Por todos estes fatos, são imprescindíveis ações para recuperar a vegetação do cerrado. A publicação explica como é possível recuperá-lo, descreve as principais técnicas utilizadas, lembrando que os plantios devem usar espécies nativas do local a ser reabilitado, sempre respeitando as condições ali encontradas, como umidade, fertilidade do solo e luminosidade, e ainda lista as espécies recomendadas para o plantio que visa à recuperação do cerrado no Estado de São Paulo.

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A publicação explica como é possível recuperar o Cerrado, lembrando que os plantios devem usar espécies nativas do local a ser reabilitado.

O cerrado é o segundo bioma mais rico em biodiversidade do Brasil e também o berço de muitas espécies endêmicas de vegetais e animais. E este importante ecossistema está ameaçado.

Em São Paulo, o cerrado já ocupou 14% do território do Estado. Atualmente, resta menos de 1% de sua vegetação natural, distribuída de forma espacialmente fragmentada, interrompida diversas vezes por outras formações. A agricultura e a pecuária de alta tecnologia são atividades que contribuíram para a redução deste bioma.

Possui fauna e flora riquíssimas e muitas delas servem como base para a alimentação humana, medicamentos e uma infinidade de plantas usadas ancestralmente pelas populações do cerrado.

O conhecimento das comunidades que lá vivem, associado ao uso e à aplicação das ervas medicinais do cerrado, também se constitui em um patrimônio cultural de grande importância. Além da utilidade, sua vegetação também impressiona pela beleza.

A contribuição do cerrado para o equilíbrio ambiental é indiscutível. Esse bioma foi recentemente incluído entre os hotspots globais para a conservação devido a sua alta diversidade biológica e rapidez com que está sendo destruído.

Os hotspots são habitats naturais que correspondem a apenas 1,4% da superfície do planeta, onde se concentra cerca de 60% do patrimônio biológico do mundo. Esta lista inclui o cerrado brasileiro e a mata atlântica.

Sua importância levou à criação de uma legislação em 2009, que dispõe sobre a utilização e proteção da vegetação nativa do bioma cerrado no Estado de São Paulo. É a lei 13.550, de 2 de junho de 2009.

A nova legislação paulista vai cuidar para preservar remanescentes dessa valiosa vegetação. O poder público não mais poderá autorizar sua supressão quando abrigar espécies da flora e da fauna silvestres ameaçadas de extinção, quando exercer a função protetora de mananciais e recarga de aquíferos, quando formar corredores ecológicos, quando proteger o entorno de unidades de conservação ou se situar em áreas prioritárias para a criação delas e possuir excepcional valor paisagístico.

Por todos estes fatos, são imprescindíveis ações para recuperar a vegetação do cerrado. A publicação explica como é possível recuperá-lo, descreve as principais técnicas utilizadas, lembrando que os plantios devem usar espécies nativas do local a ser reabilitado, sempre respeitando as condições ali encontradas, como umidade, fertilidade do solo e luminosidade, e ainda lista as espécies recomendadas para o plantio que visa à recuperação do cerrado no Estado de São Paulo.

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